ARTE
No IEB, a arte da gravura de Abramo
As muitas faces da poética de Lívio Abramo expressa na arte da gravura estão na exposição do Instituto de Estudos Brasileiros até 19 de março, em comemoração do centenário do artista araraquarense. Segundo Mayra Laudanna, que coordena o projeto, a mostra representa o primeiro resultado de uma pesquisa iniciada há seis meses, procurando reunir o maior número possível de materiais significativos de diversas fases do gravurista. Por isso, a mostra não se preocupa com a unidade, mas com a diversidade da obra do artista, o que permite ao público observar os detalhes e a arquitetura da sua gravura, marcada pela busca constante por novas texturas. “O artista está sempre à procura de uma textura diversificada”, comenta Mayra. As obras expostas – como as séries Rio, de 1955, e Paraguay, de 1966 – são da Coleção Mário de Andrade, mantida pelo IEB, do acervo do Museu de Arte Contemporânea e do arquivo de Alex Fleming, cedidas ao instituto. Há ainda peças emprestadas por parentes e amigos de Abramo, que foi um dos introdutores da moderna gravura brasileira e morreu em São Paulo em 1992, aos 89 anos. especial>>


COMEMORAÇÃO

Rumos para a educação superior
O debate sobre ensino universitário se faz no plano mundial, especialmente na França, Inglaterra e Alemanha, além do Brasil. No País, alerta a professora Wrana Maria Panizzi, reitora da UFRGS, as discussões costumam ater-se à formação profissional, esquecendo-se que o investimento em pesquisa e formação de recursos humanos qualificados é decisivo para o desenvolvimento econômico e social. Outros especialistas em educação superior, observando o expressivo aumento de instituições particulares, sugerem que elas devem ser avaliadas de acordo com os seus objetivos, bem definidos, que nem sempre coincidem com os da universidade pública. nacional>>

SAÚDE
A esperança contra a leucemia
Está para ser aprovado pelo Ministério da Saúde o projeto de criação do primeiro banco nacional de sangue de cordão umbilical do Brasil, para uso em pacientes que precisam de transplante de medula óssea. O projeto já envolve seis instituições, entre elas as duas Faculdades de Medicina da USP – na capital e em Ribeirão Preto. Normalmente desprezado após o nascimento do bebê, o sangue do cordão umbilical e da placenta contém as chamadas “células-tronco”, que têm menos chances de rejeição pelo organismo do transplantado. pesquisa>>
 
MEMÓRIA
Hilda Hilst, a última metáfora
Hilda Hilst, mulher fascinante e poeta deslumbrante, na opinião de críticos e outros escritores, morreu dia 4, quarta-feira, em Campinas. Hilda tinha a graça da vida e escrevia um livro (e foram 41) a cada namorado, diz a sua amiga Lygia Fagundes Telles. Ao vê-la pela primeira vez, em 1960, o ensaísta e poeta Carlos Felipe Moisés “caiu de costas duas vezes”: fulminado pela beleza, depois pela qualidade dos versos. Hilda é uma fonte de metáforas, analisa Cláudio Willer, presidente da União Brasileira de Escritores. cultura>>
 
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