Pesquisa quer dinheiro e liberdade
Para se tornar um país inovador e tecnologicamente avançado, o Brasil tem alguns desafios a vencer, entre eles, aprovar o projeto da Lei de Inovação, que dá aos pesquisadores liberdade de se relacionar com empresas, e preservar os fundos setoriais destinados à pesquisa, “a grande novidade dos últimos 20 anos”, segundo o pró-reitor de Pesquisa da USP, Luiz Nunes de Oliveira. O professor considera auspicioso o fato de o ministro da Fazenda, Antônio Palocci Filho, chamar a atenção da sociedade para a importância da ciência e da tecnologia, mas lamenta que uma medida provisória tenha alterado a lei que determina que empresas de geração e transmissão de energia devem reservar 0,5% de seu faturamento líquido para pesquisas, limitando esse percentual à metade. Para o pró-reitor, está na mão do governo fazer com que os fundos setoriais sejam um grande marco e não mais uma bolha localizada sujeita a desaparecer. nacional>>


EXPOSIÇÃO

Quando São Paulo era mais francesa
Está de volta aos olhos e à memória dos paulistanos o tempo em que a França exercia forte influência cultural sobre os brasileiros e o Brasil fascinava intelectuais franceses, como o poeta Blaise Cendrars e os professores Claude Lévi-Strauss e Roger Bastide. “São Paulo-450-Paris”, exposição em cartaz até 7 de março no Instituto Tomie Ohtake, recria o cenário da capital paulista no final do século 19 até meados do 20, segundo pesquisa do professor Carlos Augusto Calil, da Escola de Comunicações e Artes da USP. A mostra inclui uma seção contemporânea, que apresenta obras de artistas brasileiros e franceses sobre São Paulo e Paris. especial>>


EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA

O que fazer depois dos 60
Para melhorar o nível da aula basta reservar alguns lugares a pessoas com mais de 60 anos. É o que dizem professores a propósito dos alunos da Universidade Aberta à Terceira Idade, que funciona na USP há 11 anos. A coordenadora acadêmica do projeto, Ecléa Bosi, afirma que o avanço da idade acarreta perdas, mas o idoso tem um bem precioso, que é a sua memória, sua história, seu saber. “Isso ninguém tira dele.” Neste semestre, quem tem mais de 60 anos pode fazer gratuitamente vários cursos e atividades nos seis campi da USP. Astronomia, cultura árabe, literatura infantil, cinema, canto, dança e meditação estão entre as opções. cultura>>
 
Felicidade – Nos dias 9 e 10 passados, a Cidade Universitária viveu momentos de agitação, entusiasmo e alegria com a chegada dos calouros da USP, que, triunfantes, pela primeira vez entraram na Universidade para fazer suas matrículas.
 

REFORMA UNIVERSITÁRIA

Ouvir menos, estudar mais
Menos tempo na sala de aula e mais nas bibliotecas e laboratórios. O presidente da SBPC, Ênnio Candotti, quer rever a grade curricular tradicional, que cobra nos exames o conteúdo ensinado nas aulas, argumentando que as avaliações deveriam se basear no desempenho geral do aluno e na quantidade de horas dedicadas ao estudo. A proposta é vista com simpatia pelo professor da Faculdade de Educação da USP Antônio Joaquim Severino. Candotti pede também autonomia para as universidades federais e mais recursos para o ensino público superior. nacional>>
 
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