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Espetáculo ao ar livre: forte raiz popular

As Bastianas

Quarto espetáculo da Cia. São Jorge de Variedades, As Bastianas é resultado do projeto desenvolvido no Albergue Municipal Canindé, num processo aberto de montagem. Os atores conviveram diariamente com as 500 pessoas do local, entre idosos, mulheres e crianças. Apresentada pelas áreas comuns do albergue, a peça traz o universo poético de Gero Camilo, mostrando a busca de identidade e o cotidiano de uma aldeia do sertão nordestino, com suas histórias e religiosidade. São mulheres que falam da criação, da luta pela terra e do amor. A reestréia acontece neste sábado, na Oficina Boracea (r. Norma Pieruccini Giannotti, 77, Barra Funda). Apresentações aos sábados e domingos, às 19h, com entrada franca (em caso de chuva não haverá espetáculo).


Tal Pai Tal Filho

O teatro ganha mais um novo espaço, o Auditório Pedro Piva do Museu Brasileiro de Escultura (MuBE). Em cartaz, a comédia Tal Pai Tal Filho, de Vicentini Gómez e Josmar Martins, sobre o embate entre gerações. São sete esquetes que retratam a ansiedade pelo nascimento do filho, a dificuldade e o embaraço do pai que vai falar sobre sexualidade, as conseqüências de um divórcio nas relações familiares, entre outras situações. A direção é de Ênio Gonçalves. Temporada até 27 de junho, sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h. A entrada para o auditório é pela av. Europa, 218, Jardim Europa. Mais informações no MuBE pelo tel. 3081-8611. Os ingressos custam R$ 20,00 e R$ 10,00 (para estudantes e terceira idade).


Leitura de Zé Vicente

Zé Vicente, ex-seminarista que acabou conhecido por suas peças teatrais um tanto contestadoras e marginais, é o segundo autor apresentado nas leituras do programa Dramaturgias. O assalto mostra o assédio de um bancário sobre o faxineiro do prédio. Cansado de sua rotina, o bancário decide assaltar o banco e oferece dinheiro ao faxineiro para conversar com ele depois do expediente. Com isso, o texto discute a homossexualidade masculina e o cotidiano sufocante. A leitura terá direção de Marcelo Drummond e será encenada por Haroldo Ferrari e Fransérgio Araújo. Depois, haverá bate-papo com o elenco, o diretor e o autor. Nesta quarta, às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651). Entrada gratuita mediante retirada de senha meia hora antes do início.


O dia em que a Terra parou

O grupo de teatro Os Longilíneos tomou emprestado o verso da canção de Raul Seixas para dar nome à sua peça. A comédia O dia em que a Terra parou critica diversos aspectos dos dias contemporâneos, como o ideal do corpo perfeito, o incentivo da sensualidade em crianças, a banalização do sexo e o mercado da fé. São vários esquetes escritos por diversos autores, alguns deles já bem conhecidos do público: Tata Amaral, Christine Rhörig, Grace Gianoukas, Marcus Lima, Fernanda Brandão e Gustavo Arantes. Os dois últimos também integram o elenco. A direção é de Alvisi Camozzi. Em cartaz até dia 29 de abril, de terça a quinta, às 21h (ingressos: R$ 12,00; no dia 6, eles serão vendidos ao preço popular de R$ 1,20). No Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000, Paraíso, tel. 3277-3611). Também em cartaz, a peça Fogueira... ou Bueiro de Amor, texto de Sérgio Pires e direção de Rodolfo David, mostra a trajetória de um contador de histórias, remanescente do circo antigo, que narra suas fábulas ao pé da fogueira, tentando ocultar a história “Bueiro de Amor”, contada pela protagonista a contragosto do contador (até 10 de junho, terça a quinta, às 21h, com ingressos a R$ 10,00).

 

Como aprendi a dirigir um carro

O Espaço Cultural Vivo vai abrigar espetáculos teatrais e exposições. No Teatro Vivo acontece neste sábado a estréia da peça Como Aprendi a Dirigir um Carro, da escritora norte-americana Paula Vogel (texto ganhador do Prêmio Pulitzer), com direção de Felipe Hirsch. Andréa Beltrão interpreta Li’l Bit (de Little Bit), uma mulher de 40 anos que recorda situações vividas na juventude e, em especial, na

adolescência, quando o tio quarentãoPeck (Paulo Betti), um veterano da Segunda Guerra, a ensinou a dirigir e, mais do que isso, foi o protagonista de sua primeira experiência sexual. Até 9 de maio, sábados, às 19h e 21h, e domingos, às 19h, no teatro (av. Chucri Zaidan, 860, tel. 3188-4147), com ingressos a R$ 50,00 (meia-entrada para estudantes). Também está em cartaz a mostra do artista plástico Manabu Mabe, símbolo do abstracionismo nacional, e de seu filho Yuogo Mabe, com obras inéditas pertencentes ao acervo da família (entrada franca).

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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