O Brasil diante dos desafios mundiais

O Brasil precisa manter e ampliar sua capacidade de fazer comércio, de ser um global trader, não se prendendo a um único bloco econômico, mas preservando interesses diversificados em todo o mundo. Foi o que disse o ex-presidente da República e Professor Emérito da USP Fernando Henrique Cardoso, durante a palestra “Desafios da Ordem Internacional”, realizada no dia 5, quarta-feira, no auditório da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. Para o ex-presidente, o Brasil aumentará as oportunidades de negócios no exterior se atuar de forma mais ativa nas negociações econômicas. “Acredito que o atual governo tenha um projeto para o País, mas o importante é que a sociedade participe da construção desse plano”, afirmou Fernando Henrique. Ele ressaltou que o Brasil tem de se firmar contra as posições unilaterais do governo norte-americano, inclusive nas negociações da Alca, a Área de Livre Comércio das Américas. “O Brasil precisa atuar com mais força na Organização Mundial do Comércio e outros fóruns internacionais, defendendo normas para serem seguidas por todos os países”, disse.cultura>>



Seminário discute acesso à universidade pública

A USP promove nesta terça-feira, dia 11, o 2o Seminário O Acesso à USP – Universidade e Diferença: Ações Afirmativas. O evento pretende discutir as possíveis formas de ampliar o acesso da população carente à universidade pública, além de debater a expansão do ensino superior estadual. A pró-reitora de Graduação, professora Sonia Penin, destaca que o seminário apresentará as várias experiências na área realizadas na USP e em diferentes partes do Brasil, entre elas o aumento do número de vagas e a isenção do pagamento da taxa do vestibular. O professor João Baptista Borges Pereira, do Departamento de Antropologia da USP, que participará do encontro, defende que, antes de adotar as cotas para negros, é necessário investir no ensino fundamental e médio. “Deve-se levar em conta o problema socioeconômico, para não ser injusto.” .universidade>>


D. Quixote segundo Portinari

Em 1956, Cândido Portinari montou no seu Rocinante particular e saiu mundo afora, intimado por seu médico a não pintar mais. Mas ainda pintou. Fez 21 ilustrações das aventuras de D. Quixote de La Mancha, o engenhoso fidalgo que não tinha medo de nada e de ninguém, agora reunidas em catálogo organizado pelo Museu de Arte Contemporânea da USP, Memorial da América Latina e Imprensa Oficial do Estado. A publicação, lançada dia 28 de abril, encerra as homenagens ao centenário do pintor. Com os desenhos, Portinari ilustra um mundo de símbolos “sem perder a força humana”, diz Elza Ajzenberg, do MAC.universidade>>
 

O negro em revista do IEA

A questão racial é o tema central da nova edição da revista Estudos Avançados, do Instituto de Estudos Avançados da USP, que será lançada nesta quinta-feira (13), comemorando a marca de 50 números publicados. Vinte e nove textos de especialistas em vários campos do conhecimento desenham um amplo mapa do negro no Brasil. Entre eles, duas contribuições do sociólogo Octavio Ianni, recentemente falecido: uma destaca a importância da escola sociológica paulista para a desmitificação da “democracia racial”, como a entendia Gilberto Freyre, outra analisa a “dialética das relações raciais”.cultura>>


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Entre o real e o surreal
Filmes que vão além da realidade cotidiana e lidam com delírios e fantasias na mostra do Cinusp.
 
Pinturas fora da tela
Qual é o lugar da pintura na arte contemporânea? A mostra “Pintura Reen-carnada”, do Paço das Artes, responde com suportes que não são as telas.
 
Montserrat
A cantora espanhola Montserrat continua com o projeto Ainda Te Quero, Bolero, mas acrescentando outras canções.
 
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