Bob
Wolfenson
Fotografias inéditas de Bob Wolfenson estão expostas
no Museu de Arte Brasileira da Faap. Sob a curadoria do pesquisador
e crítico de fotografia Rubens Fernandes Júnior, a
mostra traz dois ensaios intitulados Antifachada e Encadernação
Dourada. O primeiro reúne 40 imagens de construções
da cidade de São Paulo que, nas lentes de
Wolfenson, ganham recortes irregulares, com uma cidade sem horizontes,
nem céu e nem chão, num amontoado de janelas.
Já o segundo ensaio traz cerca de 70 fotografias
de um álbum da intimidade cotidiana, uma produção
simples, sem o glamour de imagens encomendadas, mas que registra
pessoas que foram clicadas pelo artista e assim sua trajetória.
Até 4 de julho,
de terça a sexta,
das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados,
das 13h às 18h, com entrada gratuita.
O museu fica na r. Alagoas,
903, Pacaembu, tel. 3662-7198.
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As
formas de Gaudí
O catalão que marcou a paisagem de Barcelona e que transformou
a arquitetura de seu tempo tem sua obra revista no Instituto
Tomie Ohtake.
A exposição Gaudí A procura
da forma busca mostrar como forma e estrutura se fundem
em seus projetos, bem como a teoria, a prática, a arte
e a técnica. São maquetes em pequenas e grandes
escalas (até 11 metros de altura), fotografias, desenhos,
móveis e vídeos.
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A
mostra é dividida em seções aparentemente
técnicas, mas que esclarecem aos visitantes as formas
complexas criadas pelo arquiteto. Por exemplo, a parte Abóbodas
Convexas é focalizada nessas estruturas da Igreja da
Sagrada Família e da Colônia de Güell.
Escadas em caracol dos mesmos lugares e da Casa Milá
estão separadas em outro módulo. Vídeos
sobre a obra, vida
e a época de Gaudí também são exibidos
na exposição.
Em cartaz até 25 de julho,
de terça a domingo, das 11h às 20h.
Na av. Faria Lima, 201
(entrada pela r. Coropés), Pinheiros,
tel. 6844- 1900. Entrada gratuita. |
Design
baiano
Está em cartaz a exposição Design Popular
da Bahia, no
Museu da Casa Brasileira (MCB). São objetos cotidianos que
revelam o trabalho de artistas, que muitas vezes precisam
vencer o desafio da sobrevivência e da exclusão social.
São
designers populares, pescadores, lambe-lambes, ambulantes e outros
personagens do cotidiano de Salvador e do interior do Estado.
Na mostra estão carrinhos de café, sorvete e pipoca,
lamparinas, churrasqueiras, fogareiros. Também integram a
exposição peças de comunicação
elaboradas por adolescentes do Estúdio Cipó de Multimeios,
como fotografias e croquis que retratam a história desses
artistas populares, o processo de fabricação e as
formas de uso dos produtos.
Visitação até 11 de julho,
de terça a domingo, das 10h às18h.
O museu fica na av. Brig. Faria Lima, 2.705, Jardim Paulistano,
tel. 3032-3727.
Ingressos: R$ 4,00 e R$ 2,00 (estudantes);
aos domingos a entrada é franca.
Waldomiro
de Deus
O artista plástico Waldomiro de Deus, um dos maiores
primitivistas brasileiros, representante da arte naif, apresenta
cerca de cinqüenta obras no Museu Brasileiro da Escultura
(MuBE). Em 44 anos de artes estão pinturas das
quatro últimas décadas de sua carreira. Muitas vezes
com colorido inspirado no folclore nacional, são imagens
religiosas, cotidianas e que procuram traduzir os sentimentos do
povo,
especialmente de sua terra natal, o Estado da Bahia. A exposição
tem curadoria de Radha Abramo e inclui telas como O passeio, Choro
da crise, Fracassado, Escravos, O asteróide e Copa nossa.
Em cartaz até 17 de junho,
de terça a domingo, das 10h às 19h.
O MuBE fica na av. Europa, 218, Jardim Europa,
tel.
3081-8611. Entrada franca.
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