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Calendário prevê aulas até janeiro


Com o final da greve de professores e funcionários,
decidido em assembléias realizadas na sexta-feira
passada, dia 30, a USP volta às atividades normais nesta segundafeira, dia 2, de acordo com o novo calendário escolar, definido pelo Conselho de Graduação em reunião
ocorrida também no dia 30. Segundo esse calendário, o primeiro semestre letivo terminará em 4 de setembro. As aulas do segundo semestre vão de 13 de setembro a 22
de janeiro de 2005. Esse calendário é o que deve ser seguido como regra por todas as unidades. “Qualquer
excepcionalidade será discutida com as comissões de graduação envolvidas”, explica a pró-reitora de Graduação da USP, professora Sonia Penin. Na quintafeira, dia 29, o reitor Adolpho José Melfi recebeu os diretores do sindicato dos funcionários para firmar o compromisso de não descontar os dias parados e não punir lideranças sindicais ou grevistas no livre exercício do direito de greve, além de reafirmar que a reposição das atividades deverá seguir o critério do trabalho, e não de horas. Acordo entre o Cruesp e sindicalistas determinou que os servidores terão reajuste de 2%, retroativo a maio, mais 2,14% em agosto.
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A universidade como líder e mediadora

Universidades e governos só existem para servir à sociedade civil; esta, por sua vez, engloba a diversidade. Essas palavras do professor Mahendra M. Shah, coordenador de Relações de Política e Ciência das Nações Unidas,
dão uma idéia dos temas e debates da 12a Conferência Geral da Associação Internacional de Universidades (IAU, sigla em inglês), que reuniu, de 25 a 29 de julho em São Paulo, representantes de cerca de 400 instituições de ensino
superior de 90 países. Foi a primeira vez que o Brasil sediou o evento, organizado pela USP em parceria com a Unesp, Unicamp e Federais de São Paulo e de São Carlos. “Isso representa o reconhecimento da comunidade universitária internacional pela posição que ocupamos na liderança acadêmica científica”, disse o reitor Adolpho José Melfi, na abertura do encontro. Karen Holbrook, da Universidade de Ohio, disse que a USP desenvolve um programa exemplar de iniciação científica: “Vocês estão um passo frente de nós nesse campo”. O fato de o evento se realizar num final de greve nas universidades públicas paulistas sugeriu ao presidente da IAU, Hans Van Ginkel, a observação de que “hoje o corpo estudantil gera novas necessidades e expectativas”.
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Mais fortes e unidos pela língua

Se a língua é a pátria de quem a fala, como sentia e dizia o poeta Fernando Pessoa, o português é com certeza o
principal definidor da identidade dos países luso-afro-asiático-brasileiros, agora preocupados em estreitar as
relações culturais, impor maior presença internacional e promover ações de ajuda mútua em todos os campos,
especialmente ensino, pesquisa, saúde e assistência à infância. Só assim será menos verdadeira a afirmação do
escritor e Prêmio Nobel de Literatura José Saramago, de que não há língua portuguesa, senão línguas em português. Esse foi o espírito que presidiu o 14o Encontro da Associação
de Universidades de Língua Portuguesa (AULP), realizado de 22 a 25 de julho na Escola Politécnica da USP. Representantes de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Macau, Moçambique, Portugal, São Tomé e
Príncipe e Timor Leste discutiram temas como a criação da Universidade Virtual de Língua Portuguesa, o Portal Univirtual Professor Milton Santos (que oferece gratuitamente serviços como ensino a distância) – já em
funcionamento –, o intercâmbio e barateamento de livros, o ensino do português nos países em que esse idioma é superado por outras línguas, o acordo entre o Brasil e Angola contra a Aids e o trabalho da Pastoral da Criança. O encontro foi aberto no dia 22, em cerimônia no Palácio dosBandeirantes, com a presença do governador Geraldo Alckmin.
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Ele explicou os mecanismos da vida

Um dos maiores mistérios da humanidade – o que é e como se faz a vida, que mecanismos regem o funcionamento dos organismos – começou a ser desvendado em 1953,
quando dois jovens pesquisadores, Francis Crick e James Watson, fizeram uma descoberta que revolucionou a ciência e abriu caminho para as grandes conquistas da genética no século 20. Crick e Watson desvendaram a estrutura do DNA, a molécula que contém as informações responsáveis
pelas características dos seres vivos. Conhecer a estrutura do DNA – duas fitas de açúcares e fosfato em forma de dupla hélice, unidas por pares de base nitrogenadas – foi fundamental para avançar nas pesquisas, que levaram à
descoberta do código genético (as informações para a fabricação de proteínas, contidas no DNA) e do RNA, a
molécula que transporta essas informações, permitindo a síntese das proteínas. A façanha rendeu a Crick e a
Watson o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina de 1962. No dia 28 de julho passado, Francis Crick faleceu, vítima de
câncer, aos 88 anos de idade. Graças a ele, a humanidade avançou um pouco mais no seu projeto maior – desvendar o mistério da vida.
 


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