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Onda aproxima países


A tragédia causada pela onda gigante que devastou a costa de onze países da Ásia e da África revelou duas faces do homem moderno: primeiro, a solidariedade a toda prova, que resultou em amplo movimento de ajuda às milhões de pessoas atingidas pela fome, ferimentos, desabrigo e doenças; depois, a selvageria dos que, na confusão, submetem casas, homens, mulheres e principalmente crianças a atos de violência, saques, estupros e raptos. “A experiência em catástrofes anteriores é que crianças estão especialmente expostas”, disse a chefe da ONG Save the Children, Charlotte Gornitzka. Países ricos e pobres se mobilizaram e o socorro chega em abundância à Cruz Vermelha de todos os cantos do mundo, a ponto de agora a prioridade ser a ajuda em dinheiro, enquanto as organizações internacionais de assistência cuidam da distribuição das mercadorias nas comunidades afetadas pela tsunami. No Brasil, governo e população juntam-se ao esforço mundial. Segundo a professora Maria Luiza Marcílio, presidente da Comissão de Direitos Humanos da USP, o homem comum, acima dos governos, está dando resposta nobre à tragédia. Para o professor Miguel Angelo Basei, diretor do Centro de Pesquisas Geocronológicas do Instituto de Geociências, fenômenos como o da tsunami não dependem da ação do homem.Solidariedade é também o nome da missão de universitários brasileiros, da USP e de outras instituições, que estiveram no Timor Leste para ajudar a antiga colônia lusa a reaprender a falar o português."Eu só quero um xodó", de Gilberto Gil, é uma das canções brasileiras que agora está no repertório de bandas timorenses. Os 18 estudantes do intercâmbio cultural tiveram três meses – de 25 de agosto a 3 de dezembro de 2004 – para cumprir a missão. Pela choradeira no momento do retorno conclui-se que conseguiram mais que sensibilizar a comunidade da ilha para o aprendizado da língua, Foi uma comoção geral, o que levou um dos visitantes a se convencer de que os timorenses gostam muito dos brasileiros.
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Arte e Ciência se complementam


Na Estação Ciência, arte e experimentos científicos estão lado a lado. A arte na forma de réplicas de 30 obras de Cândido Portinari divididas em 14 ilhas, cada uma associada a um conceito diferente, como a dizer que uma pintura pode ser explicada pela ciência, mesmo que o artista nem tenha pensado nisso. “Os quadros dialogam com experimentos nos diversos campos das ciências, ilustrando situações que passam pela física, informática, matemática, química, biologia e saúde”, disse Suely Avellar que, com Cristina Marlasca, criou a mostra.
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O que fazer nas férias


Janeiro é mês ótimo para colocar a agenda em dia. São muitos os espetáculos teatrais; só no Centro Cultural São Paulo são quatro, entre eles O marinheiro da Baviera inspirado na peça escrita pelo poeta português Fernando Pessoa, além de três estréias no Sesc Belenzinho, uma com textos extraídos da obra de Hilda Hilst. E também várias exposições, com destaque para a mostra do acervo do Museu de Arte Brasileira que será inaugurada nesta semana. Além disso, há uma programação musical, com concerto que traz a soprano Adelia Issa e o violonista Edelton Gloeden, sem contar um festival de filmes de animação promovido pelo Cinusp, abrindo com As bicicletas de Belleville.
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