O Anteprojeto de reforma universitária do governo federal,
que concede autonomia às universidades federais, institui
o sistema de cotas e obriga todas as instituições
de ensino superior a elaborar políticas públicas,
passa por profunda análise na USP e em outros setores da
sociedade. Em reunião extraordinária, o Conselho de
Graduação considerou muito exíguo o prazo estipulado
pelo Ministério da Educação 15 de fevereiro
para apresentação de propostas e sugestões
para emendas, pois o Anteprojeto, além de complexo, contém
pontos polêmicos e, segundo adverte documento divulgado depois
do encontro, compromete a qualidade da educação superior
no Brasil. No Estado de São Paulo, as universidades públicas
(USP, Unesp e Unicamp) possuem modelo próprio, caracterizado
pela autonomia financeira, administrativa e acadêmica, ênfase
na pesquisa e avaliação do mérito. Instituições
privadas também fazem reparos à proposta do MEC e
saem em defesa da livre iniciativa na área educacional. Esta
edição especial do Jornal da USP é uma contribuição
da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) para
o debate e a defesa da qualidade do ensino superior no País.
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Em
terra estrangeira
A partir
desta semana, o Centro Cultural Banco do Brasil exibe uma série
de filmes na mostra O Cinema em Terra Estrangeira. Reunindo produções
que tratam da questão de personagens que estão fisicamente
fora de seus lugares de origem, ou que, psicologicamente, sentem-se
estranhos em determinados ambientes
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