HU recupera doentes em casa


Quando as famílias dos doentes têm em casa condições mais saudáveis do que o ambiente hospitalar, o Hospital Universitário (HU) da USP atende em domicílio. No momento, são beneficiados assim 70 pacientes, sendo 90% deles idosos e 47% vítimas de derrames. Os objetivos do Programa de Assistência Domiciliária (PAD) são diminuir o tempo de internação, prevenir reinternações, orientar familiares, reinserir o paciente no meio sociofamiliar, melhorar a qualidade de vida e capacitar pessoal na área da saúde – médicos, enfermeiras e outras especialidades. Para entrar no programa o paciente deve ser matriculado no HU, pertencer à comunidade USP ou residir na região da Subprefeitura do Butantã e ainda ter um cuidador residente na casa. “Um doente em casa muda completamente a dinâmica da família”, afirma o doutor Cláudio Sakurada, coordenador do PAD. “Se a família não está bem estruturada e não se dá bem, a tendência é as relações piorarem.” Os cuidadores também recebem acompanhamento médico e psicológico, porque estão sujeitos ao estresse típico de quem convive a todo momento com a dor e o sofrimento. O Jornal da USP acompanhou um dia de visitas.
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Música e histórias indígenas em livro


Marlui Miranda, cantora, compositora e pesquisadora de música indígena, agora é também escritora. Ponte entre povos, lançamento do Sesc de São Paulo, “é como a construção de uma ponte abstrata, feita de trocas musicais. Foi realizado no Estado do Amapá, extremo norte do Brasil, onde se fala o português, o francês, o holandês e o créole, além dos idiomas indígenas caribe, aruak e tupi”, conta a autora. O livro traz episódios curiosos, como o esforço dos índios saindo das matas para gravar CDs em estúdio de Macapá. Os índios adoram Mozart, mesmo sem saber nada do compositor austríaco, e Mozart certamente adoraria a música dos índios. Populações indígenas e biodiversidade amazônica estão na nova edição da revista Estudos Avançados, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, que será lançada no dia 5 de maio. A revista traz uma entrevista exclusiva com o geógrafo Aziz Ab’Sáber, Professor Emérito do IEA, que traça um panorama da atual situação da Amazônia brasileira.
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João Paulo II no espelho da academia


Enquanto multidões acompanhavam o velório e o sepultamento do papa e a mídia internacional dedicava tempo quase integral ao espetáculo fúnebre, acadêmicos da USP refletiam criticamente sobre a personalidade de João Paulo II e traçavam seu perfil marcadamente centralizador. A vida, o pontificado, a doença e a morte do papa polonês estiveram sempre marcadas por lances teatrais, afirma o professor Ismar de Oliveira Soares, que na ECA estuda o fenômeno religioso como objeto da comunicação e é, por indicação do próprio papa, membro e presidente do Pontifício Conselho para as Comunicações Sociais. O pesquisador acredita que o sucessor de Woj-tyla poderá convocar um concílio, para analisar questões da Igreja e as mudanças no mundo nos últimos 50 anos. O sociólogo Flávio Pierucci diz que João Paulo II, “homem de grandes certezas e fechado às discussões”, freou o diálogo e toda a linha de atuação do papa Paulo VI.
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Três serviços para deficientes


“Eu sempre achei que minha filha dependeria de mim durante a vida toda, mas desde que começou a freqüentar as aulas, em 1999, fiquei encantada. Seis anos depois, posso afirmar que ela tem sua independência.” O elogio de Simone Ferreira refere-se ao atendimento semanal no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais, o Centrinho da USP, em Bauru, de crianças com deficiência visual. Outro serviço especializado para deficientes visuais é oferecido pela Faculdade de Educação. É um curso de braile pela Internet, que pode ser copiado em disquete. E, desde o início de março, o Programa USP Legal promove a Campanha Permanente de Cadastramento dos alunos, professores e funcionários da Universidade com algum tipo de deficiência. “Queremos priorizar a ação no local em que a pessoa atua”, diz Claudia Regina Pires, que gerencia o serviço.
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Prefeitura regulamenta ciclismo no campus



A partir do dia 25 de abril, a Prefeitura da Cidade Universitária passará a regulamentar o uso das vias de circulação do campus por ciclistas sem vínculo com a USP. Eles poderão utilizar as ruas e avenidas do campus aos sábados, das 5 às 14 horas. De segunda a sexta-feira não será autorizada a prática de ciclismo por pessoas que não sejam integrantes dos quadros de docentes, funcionários e estudantes da Universidade. A medida foi tomada pela Prefeitura do campus visando à segurança da comunidade uspiana e em resposta a várias ocorrências de desentendimentos entre ciclistas, pedestres e motoristas, registradas pela Guarda Universitária. No dia 8, sexta-feira, a Prefeitura afixou faixas em diferentes pontos da Cidade Universitária, informando sobre a regulamentação.








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Cabra-cega

O terceiro longa-metragem de Toni Venturi tem estréia nacional nesta sexta. É baseado em depoimentos de ex-guerrilheiros, um em especial Carlos Eugênio Paz, também tema de dissertação de mestrado da FFLCH/USP.

 
Segredo do Tusp

O novo espetáculo do Grupo Tusp revela segredos dos 17 atores. Amor, fé, sexualidade, família, violência, solidão surgem da memória e são representados por aqueles que não ivenciaram a situação em uma clara troca de papéis.
 

Ano da Física

O projeto Física para Todos vai apresentar até dezembro palestras, de forma didática, sobre temas como Teoria da Relatividade e Einstein, Nanociência, Mecânica Quântica e Uso a Radiação na Medicina.

 
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