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A montagem em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso e Tusp

Duas almas boas de Setsuan

São duas montagens do texto de Bertolt Brecht, A Alma Boa de Setsuan, que conta a história da prostituta Chen Te que acolhe em sua casa três deuses disfarçados de homens que, agradecidos, a presenteiam com ouro. Ela o

usa para abrir um negócio, mas logo percebe que com o dinheiro é difícil manter a integridade e para negociar e explorar seus empregados assume o papel de Chui Ta, um suposto primo. Uma delas é encenada pela Cia. Oberson, Lourdes e Os Mexicanos, com direção de Ruy Cortez – quartas e quintas, às 21h, até 28 de julho, no Tusp – Centro Universitário Maria Antonia (r. Maria Antonia, 294, Vila Buarque, tel. 3255-5538); ingressos a R$ 15,00. A outra é da Cia. Teatro do Incêndio, com 22 atores no palco dirigidos por Marcelo Marcus Fonseca, e trilha sonora ao vivo executada em piano, percussão, baixo acústico, sopros e cordas, com letras do próprio Brecht e música de Paul Dessau – sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h, até 31 de julho, no Teatro Sérgio Cardoso (r. Rui Barbosa, 153, Bela Vista, tel. 3251-5122), com ingressos de R$ 20,00 a R$ 30,00.

 

 

 

Notícias Populares e O Estrangeiro

A Cia. de Comédia Os Melhores do Mundo volta a encenar a comédia Notícias Populares, que ironiza matérias selecionadas dos telejor-nais de Brasília, sua cidade natal. Apresentadas em telão, as notícias ganham o palco e fatos dramáticos são narrados com humor e ironia, como o de uma assaltante de banco que vai matando os reféns a cada erro de português cometido pelos policiais. A peça reestreou no Teatro da Folha do Shopping Pátio Higienópolis (av. Higienópolis, 618, tel. 3823-2323), e faz temporada até 4 de agosto, quartas e quintas, às 21h. No mesmo local, está em cartaz O Estrangeiro, de Larry Shue, sobre um homem que finge não entender a língua e acaba descobrindo segredos obscuros e até uma trama diabólica (sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 20h, até 28 de agosto). Ingressos R$ 14,00 e R$ R$ 30,00, respectivamente.

 

 

 

O mundo fora do eixo

Esse é o significado para Baque, palavra de origem grega e título da peça que entra em cartaz na próxima sexta (dia 15 de julho). O espetáculo é dividido em três partes: Ephigênia In Orem, um simpático homem de negócios é vítima da tirania de corporações capitalistas; Um Bando de Santos, um jovem casal de universitários paulistas relembra um fim de semana inesquecível no Rio de Janeiro; e Medea Redux, uma jovem tenta buscar uma linguagem para justificar sua própria vida. O texto é de Nel Labute, com tradução de Geraldo Carneiro, direção de Monique Gardenberg e Deborah Evelyn no elenco. Até 14 de agosto, sextas, sábados e domingos, às 21h, no Sesc Belenzinho (av. Álvaro Ramos, 915, tel. 6602-3700). Ingressos a R$ 15,00.

 

 

 

Comédia de costumes

O monólogo A Possuída, com texto e atuação do paranaense Fernando Cardoso, traz muita irreverência e humor para o palco. O texto é uma grande brincadeira com a realidade atual, buscando referências em ídolos de TV, da música e do cinema para refletir sobre a cultura de massa. Cardoso interpreta oito personagens femininas, que interagem com o público, entre elas uma freira, uma perua esnobe, uma doméstica e uma apresentadora de TV. O figurino é trocado em cena e a sonoplastia lembra o som de boate. Até 26 de agosto, sempre às sextas, às 21h, no Teatro Crowne Plaza (r. Frei Caneca, 1.360, tel. 3289-0985). Ingressos: R$ 20,00.

 

 

 


O clássico de Stephen King: terror físico e psicológico

O suspense Misery

Pela primeira vez juntos no palco o ator Luís Gustavo e a atriz Marisa Orth encenam o texto do mestre do suspense Stephen King, sucesso internacional no cinema e no teatro. Misery conta a história de um escritor de sucesso que sofre um acidente de carro em

uma estrada e é resgatado por sua fã, uma enfermeira que passa a cuidar dele em sua casa afastada da civilização; alucinada pela principal personagem de uma série açucarada de livros dele (Misery), acaba descobrindo que o autor “mata” a heroína no último volume e começa uma tortura física e psicológica para que ele escreva outro romance ressuscitando-a. A peça inaugura um novo espaço em São Paulo, o Teatro Fecomércio (r. Dr. Plínio Barreto, 285, Bela Vista), às sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 19h, até 25 de setembro. Ingressos: R$ 60,00, com meia-entrada. Televendas 3188-4149.

 

 

 

Molloy de volta

Um velho, confinado em um espaço que acha ser o quarto da mãe, apresenta sua história sem graça por encomenda e principalmente por compulsão. A montagem de Molloy, do dramaturgo irlandês Samuel Beckett, investe não em uma de suas peças mas num romance, utilizando técnicas de bonecos e animação de objetos para dar vida a cenas como a viagem de bicicleta e sua compulsão por chupar pedras. Com o Teatro Anima Dois da Cooperativa Paulista de Teatro e concepção geral de Alexandre D’Angeli. Em cartaz até 31 de julho, sábados, às 19h30, e domingos, às 18h30. Na Casa das Rosas (av. Paulista, 37, Paraíso, tel. 3285-6986). Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados com uma hora de antecedência.

 

 

 


A peça Muros retrata situações-limite dos homens

Universo sartriano

A partir do universo sartriano, Jorge Spínola criou um texto dividido em vários quadros como A Miséria, O Poder, O Julgamento, A Cela, O Desespero, O Horror e A Vingança, aproximando a montagem do que Sartre

denominou de Teatro da Situação. Para traduzir essas cenas foram retiradas imagens de diversos meios de comunicação, questionando cada um dos temas e mostrando o homem em situações-limite. Com o Núcleo Panóptico de Teatro (composto por ex-presidiários, presos em regime semi-aberto e atores profissionais) e direção do autor. A peça Muros fica em cartaz até 31 de julho, de quinta a sábado, às 20h, e domingos, às 19h30, no Teatro Studio das Artes (r. Dr. Augusto de Miranda, 786, Pompéia, tel. 3803-9396). Os ingressos são gratuitos.

 

 

 

Dois Evergreen

Evergreen – Tarja Preta, de Ivan Andrade, e Evergreen – 3RGON^0M1C4, de Ravel Cabral Jorge, ficam em cartaz até 26 de julho na Casa das Caldeiras. Ambos são sobre a Evergreen, uma empresa do bem-estar. O primeiro conta os dias atuais da empresa e a campanha Seja Mais Feliz Você Também, e o segundo vai para o futuro, cem anos depois, mostrando a história de criaturas desenvolvidas em laboratório com o objetivo de se chegar ao homem perfeito. Apresentados simultaneamente em espaços distintos – a Fábrica e a Casa do Eletricista –, mas com um final comum. É resultado da primeira residência artística do Núcleo Cultural da Casa das Caldeiras, que fica na av. Francisco Matarazzo, 2.000, tel. 3873-6696. Apresentações segundas e terças, às 21h. Os ingressos custam R$ 20,00, só que todos pagam meia-entrada.

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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