Pinturas
rupestres e cerâmicas ade até 30 mil anos atrás
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Na
Pré-História
Após
sucesso na temporada no Rio de Janeiro e Brasília chega
a São Paulo a exposição Antes
Histórias da Pré-História, que
reúne 150 peças de importantes acervos do País
entre eles do Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE)
e a Estação Ciência, ambos da USP. São
peças arqueológicas, exemplares da pintura e
da
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gravura
rupestres, cerâmicas, objetos em pedra e osso, além
de instrumentos de caça e utensílios diários.
A mostra ocupa todo o prédio do Centro Cultural Banco
do Brasil e está dividida em três grandes áreas:
litoral, interior do Planalto Central e Amazônia, incluindo
a seção de tecnologia no térreo, que traz
soluções do homem ancestral para garantir sua
sobrevivência, e uma sala de vídeo ambientada como
uma caverna onde será exibido um vídeo sobre as
pinturas rupestres dos sítios do Parque Nacional da Capivara,
de São Raimundo Nonato (PI) nomeado em 1991 pela Unesco
como Patrimônio Universal da Humanidade, e do Seridó
no Rio Grande do Norte. Entre os destaques da mostra, um esqueleto
de cinco metros de uma preguiça gigante montada
na posição que foi encontrada, sobre a caverna
do térreo e que poderá ser visualizada dos dois
últimos pisos do CCBB e uma reprodução
de 10 metros da Pedra do Ingá (Paraíba), um enorme
bloco de 14 metros de largura e 3 de altura, situada no meio
de um riacho, com grafismos até hoje não identificados.
Acompanhando a exposição, um livro bilíngüe,
com reprodução das peças e textos das três
curadoras: Niéde Guidon (doutora em arte rupestre pela
Sorbonne na França), Anne-Marie Pessis (doutora em arte
rupestre pré-histórica também pela Sorbonne)
e Gabriela Martin (doutora em arqueologia pela Universidade
de Valência, na Espanha). A mostra entra em cartaz neste
sábado, a partir das 15h, no CCBB (r. Álvares
Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651) e faz temporada até
25 de setembro, com visitação de terça
a domingo, das 10h às 21h. A entrada é franca. |
Galileo
Emendabili
O escultor
italiano Galileo Emendabili (1989-1974), que chegou aqui em 1923
e onde viveu até sua morte, retratou a história do
Brasil. Na mostra A Vida Esculpida estão 10 desenhos
e 39 esculturas, entre elas o Obelisco do Ibirapuera, monumento
que retrata a Revolução Constitucionalista de 1932,
e a inédita Trabalhadores (1953) encomendada por Ciccillo
Matarazzo por ocasião do quarto centenário da cidade,
mas que ficou só no bronze sem nunca o monumento ter sido
construído. Em cartaz até 31 de julho, de terça
a domingo, das 10h às 18h, no Conjunto Cultural da Caixa
(Praça da Sé, 111, Centro, tel. 3107-0498). A entrada
é gratuita.
Vivências
e Memória
O Museu
de Arqueologia e Etnologia (MAE) da USP inaugura nesta quarta a
exposição Vivências e Memória,
que reúne em duas salas objetos e fotos produzidas na Oficina
da Memória oferecida pelo museu dentro do projeto Universidade
Aberta à Terceira Idade. Os objetos podem ser vistos somente
até o dia 26 de julho e as fotos ficam expostas até
28 de outubro. No MAE (av. Prof. Almeida Prado, 1.466, Cidade Universitária),
e funciona de terça a sexta, das 9h às 17h, com entrada
gratuita. Mais informações podem ser obtidas pelo
tel. 3091-4905.
A
expedição traz imagens de São Domingos,
na Bahia
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Expedição
Coração do Brasil
Nesta
quinta, às 20h, será inaugurada essa mostra
com imagens do fotógrafo Orlando Azevedo que, a bordo
de um jipe, percorreu 1.725 cidades brasileiras entre 1999
e 2002 ao lado do jornalista Fabiano Camargo. São cerca
de 300
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das
50 mil fotos tiradas, divididas em três temas: Homem,
Terra com fauna e flora e Mito (imagens poéticas). O
extenso material deu origem a uma grande publicação
em três volumes editada pelo Gabinete de Arte, com texto
do artista Frans Krajcberg. Também será inaugurada
Ornamentos do Corpo e do Espaço, exposição
de jóias e luminárias representantes brasileiras
na 4a Bienal de Design de St. Étienne, na França,
e de trabalhos de Livio Edmondo Levi, pioneiro do desenho luminotécnico,
e seu ex-asssistente Daniel Lafer. No Instituto Tomie Ohtake
(av. Brig. Faria Lima, 201, entrada pela r. Coropés,
Pinheiros, tel. 2245-1900). Gratuita. |
A
série Escolha mostra as transformações
em Pinheiros |
Rochelle
Costi
Em
um ateliê provisório no 24o andar do Instituto
Tomie Ohtake, uma torre de escritórios ainda não
ocupada, a artista gaúcha Rochelle Costi produziu seu
vídeo Convite ao Infinito, em que várias pessoas
correm sobre a mesma marca do símbolo do infinito
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desenhada
no chão, processo registrado com a câmera fixa
e também acompanhando a luz do Sol. Além da vista
de 360o da cidade, a obra mostra o estado de confinamento, tema
também de Vigília (2004), um viveiro de caracóis.
Ainda estão expostas fotos de grandes dimensões
(1,80m x 2,30m) da série Escolha, que retratam as transformações
do Largo da Batata, em Pinheiros, cada uma delas estampando
uma das pequenas lojas do lugar, além de souvenirs e
40 batatas esculpidas em madeira. Até 4 de setembro,
de terça a domingo, das 11h às 20h, no próprio
instituto (av. Brig. Faria Lima, 201, entrada pela r. Coropés,
Pinheiros, tel. 2245-1900). Grátis. |
Os
índios guaranis em territórios missionários
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Em
Busca de Tekoa
A
mostra fotográfica Em Busca de Tekoa Sombras
Esquecidas de um Mundo Guarani é resultado de
uma viagem à região das Missões Jesuísticas
dos índios guaranis, abrigada na Bacia do Prata durante
os séculos 17 e 18 e hoje dividida entre o Brasil,
Argentina, Paraguai e Uruguai. As fotos buscam retratar o
passado da cultura guarani e seu presente, cruel dos
antigos povoados, restam apenas algumas ruínas e dos
grupos guaranis sobreviventes, muitos vendem artesanato ou
pedem esmolas. As fotos são de André Micalli
de Campos, parte do seu Trabalho de
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Conclusão
de Curso na ECA/USP sob a orientação do professor
Atílio Avancini. Até o final de agosto, de segunda
a sexta, das 8h às 22h50, no Espaço A. C. Dávila
do Departamento de Jornalismo e Editoração da
ECA (av. Prof. Lúcio Martins Rodrigues, 443, Bloco A,
Cidade Universitária, tel. 3091-4112). Entrada gratuita. |
A
foto que Arko Datta tirou na Índia depois do Tsunami
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World
Press Photo
Promovida
pela fundação holandesa World Press Photo, essa
mostra itinerante que já está em sua 48a edição
reúne 200 imagens se-lecionadas entre as mais de 69
mil enviadas ao concurso por fotojornalistas de 123 países.
A
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foto
vencedora de Arko Datta, da Agência Reuters, registra
uma mulher lamentando as mortes provocadas pelo Tsunami na comunidade
de Tamil Nadu, em Cuddalore, na Índia. No total são
dez categorias, entre notícias, fatos contemporâneos,
retratos, arte e entretenimento, natureza e esportes. Em cartaz
até 14 de agosto, de terça a sábado, das
9h30 às 20h30, e domingos e feriados, das 9h30 às
19h30, no Sesc Pompéia (r. Clélia, 93, Pompéia,
tel. 3871-7700). A entrada é franca. |
Dor,
Forma e Beleza
Fazendo
um diálogo com a mostra de cinema da Cinemateca, será
inaugurada neste sábado, das 11h às 14h, a exposição
Dor, Forma, Beleza, na Estação Pinacoteca
ambas acontecem paralelamente ao 44o Congresso Internacional
da Associação Internacional de Psicanálise,
que será realizado no final de julho no Rio de Janeiro. A
mostra reúne 121 obras de artistas como Flávio Shiró,
Ivan Serpa, Oswaldo Goeldi, Siron Franco, Farnese de Andrade, Cildo
Meirelles e Nazareth Pacheco, mostrando a relação
entre arte e dor. A curadoria é do cineasta Olívio
Tavares de Araújo e do analista Leopoldo Nosek. Até
28 de agosto, de terça a domingo, das 10h às 18h,
na Estação Pinacoteca (Largo General Osório,
66, Luz, tel. 3337-0185), com ingressos a R$ 4,00; aos sábados
a entrada é gratuita. Também entra em cartaz a mostra
da artista carioca Germana Monte-Mór, que apresenta um grande
painel formado por 60 gravuras e outras 18 obras entre trabalhos
em asfalto sobre papel e esculturas em mármore e granito.
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