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Relações sadomasoquistas

Como os Nossos Pais

Nesta quarta estréia a comédia Como os Nossos Pais, com direção de Nilton Bicudo. É o primeiro texto solo de Regina França (atriz convidada do Teatro Promíscuo de Renato Borghi), que enfoca relações sadomasoquis-tas. Numa noite chuvosa, a vida secreta de um casal – que tem um escravo, um primo da família que mora em Londres e está de passagem pelo Brasil – é descoberta pela filha. Em cartaz até 29 de setembro, quartas e quintas, às 21h, no Tusp – Centro Universitário Maria Antonia (r. Maria Antonia, 294, Vila Buarque, tel. 3259-8342). Ingressos:

R$ 10,00, com meia-entrada para estudantes, classe artística e pessoas com mais de 60 anos. No mesmo local, continua a temporada de Segredo, do Grupo Tusp, que narra histórias reais vividas pelos 17 atores (sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 20h, até 28 de agosto, com ingressos a R$ 15,00 e meia-entrada).

 

 

 

O Porco

Está de volta a partir deste sábado ao Viga Espaço Cênico. O Porco é adaptada do original francês Strategie Pour Deux Jambons, de Raymond Cousse, e trata das memórias e reflexões de um porco enquanto espera o momento do abate. É um espetáculo intimista, só para 20 pessoas, encenado no pequeno porão do espaço, utilizando mínimos objetos cênicos. A direção elogiada é de Antonio Januzelli (professor da ECA/USP), com indicação ao Prêmio Shell de Teatro 2005 na categoria Melhor Ator para Henrique Schafer. Apresentações aos sábados, às 21h, e domingos, às 19h, no Viga (r. Capote Valente, 1.323, Sumaré). Mais informações na bilheteria pelo tel. 3801-1843. Os ingressos custam R$ 10,00 (preço único).

 

 

 


Atores revivem situações de viagem na peça Em Transporte

Transportando-se

Fica em cartaz somente até esta semana a peça Em Transporte, com dramaturgia de Daniel Bernardes Pinto e direção de Diogo José Villar. Para a montagem, os atores foram convidados a dramatizar cenas de suas vidas em situações de viagem ou

transporte. Entre as quatro histórias que são encenadas, duas delas ultrapassam os limites do real: uma viagem pelas memórias das idades e uma viagem pós-morte; as outras duas retratam uma viagem à Espanha e a uma cidade desconhecida. O espetáculo – um projeto de pesquisa – procura analisar as ações de deslocamentos do corpo, da linguagem e objetos cênicos e também do público. Sábado, às 19h, e domingo, às 18h, no Teatro Laboratório da ECA/USP (av. Prof. Luciano Gualberto, trav. J, 215, Cidade Universitária, tel. 3091-4376). Grátis, com retirada de ingressos uma hora antes.

 

 

 

Chega de História

Tonia Carrero vive a professora aposentada Dona Filó que, por causa da falta de dinheiro no fim do mês, resolve ganhar uns trocados dando palestras num centro cultural prestes a fechar as portas. Mas chegando lá, começa a falar mal do governo para desespero do funcionário público interpretado por Nilton Bicudo. Chega de História tem texto e direção de Fauzi Arap e faz temporada até 29 de setembro no Espaço Promon (av. Presidente Juscelino Kubitschek, 1.830, Itaim Bibi, tel. 3847-4111). Apresentações sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 19h, com ingressos a R$ 40,00.

 

 

 

Repertórios Contemporâneos

Essa mostra do Centro Cultural São Paulo abre discussão sobre os muitos aspectos da criação teatral hoje, trazendo companhias atuais para apresentação de peças, workshops sobre seus processos criativos e ainda oficinas. Nesta primeira semana, a Companhia do Latão encena O mercado do gozo, texto e direção de Sérgio de Carvalho e Márcio Marciano, que conta a história de um jovem burguês que, chamado a assumir a fábrica de tecidos herdada de seu pai, rejeita sua condição de classe e parte para o submundo a fim de encontrar o gosto pela vida (quinta e sexta, às 21h); e Visões Siamesas, adaptado livremente do conto “As Academias de Sião”, de Machado de Assis, é uma fábula irônica sobre uma mulher que sonha com a presença salvadora do Rei do Sião (sábado, às 21h, e domingo, às 20h), além de workshop na quarta, às 20h. A mostra vai até dezembro. No Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000, Paraíso, tel. 3277-3611). No mesmo local estréia nesta quinta Madame, com texto de Manuela Dias e direção de Luciana Borghi, que aborda pontos intrigantes do livro O Segundo Sexo de Simone de Beauvoir (até 28 de agosto, quarta a sábado, às 21h, e domingo, às 20h, com ingressos a R$ 8,00).

 

 

 

Programação do Sesc Belenzinho

Deve Haver Algum Sentido em Mim que Basta retrata a partir de improvisações uma mesma situação em três épocas distintas, e em cada uma das histórias os personagens refletem sobre o sentido da vida. A montagem é da Cia. Teatro Autônomo, com direção de Jefferson Miranda. Apresentações nas sextas, às 21h, sábados e domingos, às 20h, no Sesc Belenzinho. Estão em cartaz também mais duas peças: Baque é dividida em três partes em que os personagens falam sobre suas experiências, seja no mundo dos negócios, em um fim de semana de lazer ou em um depoimento ao delegado (sexta a domingo, às 21h); e Uma Praiazinha de Areia Bem Clara, Ali, Na Beira da Sanga, em que um rapaz sozinho em um quarto de pensão de uma grande metrópole escreve uma carta ao melhor amigo, que não vê há anos (sábados e domingos), às 19h30. Todos têm ingressos a R$ 15,00, com meia-entrada, e vão até 14 de agosto, no Sesc Belenzinho (av. Álvaro Ramos, 991, tel. 6602-3700).

 

 

 

Dois textos de Plínio Marcos

Oração Para um Pé-de-Chinelo, escrito em 1969, mostra o encontro de três personagens numa favela; um deles, perseguido pela polícia, invade uma casa onde estão o comerciante de mercadorias roubadas e uma prostituta. E a platéia está dentro do barraco com os três. A montagem, com direção de Aline Andrade, já esteve em cartaz em Belo Horizonte com sucesso de público e agora faz temporada somente até esta semana: sábado, às 19h30, e domingo, às 18h30. E depois de ser apresentado no Rio de Janeiro, chega a São Paulo o espetáculo Barrela, de 1959, que foi proibido durante o regime militar por relatar a violenta rotina da prisão. A história mostra uma única noite numa cela dividida por seis homens até a chegada do sétimo, um garoto – até 15 de agosto, sexta e sábado, às 21h30, e domingo, às 20h. No Teatro Fábrica São Paulo (r. da Consolação, 1.623, tel. 3255-5922). Ingressos: R$ 20,00 (para a primeira) e de R$ 20,00 a R$ 30,00 (para a segunda).

 

 

 


Monólogo com Celso Frateschi

Texto de Dostoiévski

O monólogo Sonho de um Homem Ridículo, inspirado em conto homônimo de Dostoiévski, inaugura nesta quinta um novo espaço cultural em São Paulo – o Instituto Capobianco –, ao mesmo tempo que marca o retorno do ator Celso Frateschi aos palcos. Publicado pela primeira vez no livro Diário de um Escritor, de 1877, o conto retrata a história de um funcionário público, personagem solitário e intros-pectivo que vive em São Petersburgo em pleno século 19, que já não tem mais nenhum interesse pela vida.

A direção é de Roberto Lage. Apresentações de quinta a sábado, às 21h, e domingos, às 20h, até 18 de setembro; ingressos a R$ 30,00, com meia-entrada. O Instituto Cultural Capobianco está instalado em um prédio da década de 20, situado no centro da cidade, e além do Teatro da Memória, terá mais três espaços para exposições e outras atividades culturais. O espaço fica na r. Álvaro de Carvalho, 97, tel. 3237-1187.

 

 

 


A peça metalingüística Cristo Proclamado: teor exótico e político

Paixão de Cristo

A Cia. Anjos Pornográficos, fundada em Portugal por brasileiros e artistas portugueses e cabo-verdianos, está em cartaz com Cristo Proclamado. Em um exercício metalingüístico, a adaptação livre da obra de Francisco Pereira da Silva se desenrola em uma pequena vila do

interior de São Paulo. Na história, algumas pessoas decidem passar o tempo livre fazendo teatro amador e escolhem o espetáculo-título justamente pelo teor exótico do retrato da seca e pela possibilidade de usar o sotaque como prova de boa interpretação. A peça aborda os bastidores do jogo político,em uma cidadezinha do Nordeste onde os poderosos apóiam uma representação da Paixão de Cristo com a intenção de angariar votos para as próximas eleições. Sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h, no Teatro Paulo Eiró (av. Adolfo Pinheiro, 765, Santo Amaro, tel. 5546-0449); até 28 de agosto. Ingressos a R$ 10,00, com meia-entrada.

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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