O Brasil vive numa situação de golpe de Estado permanente, causada pela supremacia da economia, que inutiliza os mecanismos institucionais da democracia e torna irrelevante a política. A opinião é do sociólogo Francisco de Oliveira, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Para ele, a economia colonizou inteiramente a política e, quando os interesses econômicos são contrariados, as conseqüências aparecem na forma de crises. “Os ritmos parlamentares e democráticos são lentos e não conseguem acompanhar o ritmo dos investimentos”, disse Oliveira, durante encontro na semana passada em São Paulo (foto ao lado). Nesse contexto, a política enquanto formulação da economia “não tem nenhuma chance e é sujeita a crises cíclicas tais como esta que estamos vivendo”. Outro sociólogo, o professor Milton Greco, em artigo nesta edição, destaca que a atual crise política não é uma crise apenas de governo, mas de Estado. Segundo ele, tal como está organizada, a estrutura estatal – com legislação eleitoral frouxa e 20 mil cargos de confiança para distribuir entre correligionários, por exemplo – faz com que a corrupção se infiltre em todos os governos, qualquer que seja o partido no poder. opinião>>

A USP deu início a mais uma ação em favor do ensino público paulista. Através do Programa Espaço Orientação de Estudos, 150 alunos da zona leste paulistana participam, desde agosto, de uma série de atividades com o objetivo de ganhar mais condições para disputar o vestibular e entrar numa universidade pública. As atividades incluem aulas, oficinas de redação e literatura, palestras e visitas a museus. Elas são realizadas pelo Núcleo de Apoio às Atividades Sociais, Culturais e de Extensão Universitária (Nasce) da USP, órgão da Universidade instalado no bairro de Ermelino Matarazzo, na zona leste. O programa é financiado pela Pró-Reitoria de Graduação e conta com apoio da Prefeitura da Cidade Universitária. “Esta é mais uma ação afirmativa da USP, para aproximá-la da comunidade e ajudar os jovens”, afirma a coordenadora do Nasce, Sonia Castellar. universidade>>

As obras de Claudio Mubarac revelam a trajetória do artista na busca infinita da luz. Uma luz que persegue o ser sob todos os ângulos. Radiografa o homem: os ossos das mãos, o crânio. Descobre a matéria e a transforma em sinais leves e fluidos. Essa análise pode ser conferida na Estação Pinacoteca, onde foi inaugurada no dia 27 a mostra “Objetos Frágeis – A gráfica de Claudio Mubarac”. Também a obra de Luise Weiss pode ser observada em livro que será lançado nesta quarta-feira, dia 31, pela Editora da USP (Edusp) e Imprensa Oficial. Nela, a artista cria imagens a partir de lembranças da família. cultura>>

Em 2003 e 2004, mais de 1,1 bilhão de árvores foram cortadas na Amazônia, entre 43 e 50 milhões de aves foram afetadas e pelo menos 1 milhão de primatas podem ter desaparecido. De 1970 a 2005, 17% da região foi desmatada e sua população passou de 2 milhões para mais de 20 milhões de habitantes. Esses são os mais atualizados dados sobre a Amazônia, publicados na nova edição da revista Estudos Avançados, do Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP. Com 16 artigos de especialistas de diferentes instituições, a revista traz propostas efetivas para preservar e desenvolver a região amazônica. cultura>>

Mídia e Política

Discutir as relações estreitas entre a mídia e a política é o intuito da nova mostra da Cinemateca, que começa nesta quarta e vai até domingo.

A Estação Pinacoteca acaba de inaugurar duas mostras: “Objetos Frágeis”, com cerca de 120 gravuras de Claudio Mubarac

Marketing eleitoral

O curso Comunicação e Marketing Eleitoral, promovido pela Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP já está com inscrições abertas.