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Presépio, de Manuel Graciano

Aniversário do Museu Afro-Brasil

O museu está completando um ano e para comemorar serão inauguradas nesta quinta, às 19h, quatro exposições que, segundo o diretor Emanoel Araújo, exaltam a cultura negra e a arte popular. “Branco e

Preto, Brasil Preto e Branco” reúne cerca de 100 fotografias em preto-e-branco, registros da cultura negra do País, feitos por Pierre Verger, Marcell Goutherout, Maurren Bisilliat e Claudia Andujar, entre outros. “O Imaginário do Povo Brasileiro” traz mais de 300 obras que destacam as tradições populares – de pintores como José Antonio da Silva e Heitor dos Prazeres, de escultores, o mestre Vitalino (pioneiro da escultura cerâmica) ou o mineiro Artur Pereira com seus presépios, árvores e animais ou ainda os santos de nó de pinho produzidos no século 19 pelos escravos do Vale do Paraíba (SP), além de objetos originais. Também na mostra, os ex-votos, as carrancas dos barcos do Rio São Francisco, as imagens católicas dos santeiros setecentistas, tendo como exemplo as esculturas totêmicas do cearense Nino ou obras que remetem a outras civilizações do pernambucano Nuca. “Tributo a Dona Olga de Alaketo” é uma exposição de fotos e objetos em homenagem a Ialorixá, Dona Olga, que se tornou conhecida pelo povo, por artistas e personalidades com seu Terreiro do Alaketo, em Salvador. São fotos feitas por Walter Firmo, Ademar Gondim, Bubio Costa e Madalena Schwartz, além de alguns pertences seus como a roupa de Iansã. E a última mostra, “Arte Pró-Museu” traz aproximadamente cem trabalhos doados por importantes artistas contemporâneos, que serão leiloados em novembro em benefício do museu. São pinturas, esculturas, gravuras, fotografias e desenhos de artistas como Hercules Barsotti, Tomie Ohtake, Julio Le Parc, Arcangelo Ianelli, Flavio-Shiró, Rubens Guerchman, Cristina Canale, José Antonio da Silva, Claudia Andujar, Pierre Verger, Mario Cravo Neto, Rômulo Fialdini, e do próprio Emanoel Araújo. As mostras ficam em cartaz até 29 de janeiro de 2006, com visitação de terça a domingo, das 10h às 18h. O Museu Afro-Brasil fica no Pavilhão Manoel da Nóbrega do Parque Ibirapuera (entrada pelo Portão 10), tel. 5579-6099.

 

 

 


Desenho de Mário de Andrade: faceta desconhecida

Mário de Andrade

Está em cartaz no Sesc Pinheiros a mostra “Desenhos de Outrora, Desenhos de Agora”, apresentando Mário de Andrade como desenhista e também colecionador de desenhos infantis, faceta desconhecida pelo grande

público. São desenhos feitos por ele durante sua infância no Largo do Paissandu, no centro da cidade, além de obras de crianças de 2 a 6 anos realizadas nos Parques Infantis, projeto de Mário de Andrade quando estava à frente do Departamento de Cultura do Município de São Paulo. A maior parte dos trabalhos pertencem ao acervo do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP. Paralelamente, uma intensa programação, incluindo encontros com educadores, visitas orientadas e oficinas para crianças, adultos e terceira idade, além de workshops – no dia 5 de novembro, com Telê Acona Lopes (às 10h30) e Silvio Dworeck (às 14h); e no dia 12 de novembro, com Ana Lúcia Goulart de Faria (às 10h30), e Edith Derdyk (às 14h). A mostra vai até 20 de novembro, de terça a sexta, das 13h às 21h30, sábados, das 10h às 21h30, domingos e feriados, das 10h às 18h30, no Sesc Pinheiros (r. Paes Leme, 195, tel. 3095-9400). Entrada franca.

 

 

 

Outra do Grupo Santa Helena

Além da mostra no Espaço Cultural BM&F, o Grupo Santa Helena ganha exposição com cerca de 42 obras no Espaço Cultural Vivo, homenageando seus 70 anos. São obras dos nove artistas – Francisco Rebolo, Aldo Bonadei, Alfredo Volpi, Clóvis Graciano, Alfredo Rizzotti, Mário Zanini, Fúlvio Pennachi, Manoel Martins e Humberto Rosa – que se reuniam no edifício Santa Helena, daí o nome do grupo, que teve início em 1935. Os trabalhos carregam a liberdade de pesquisa e o caráter artesanal em contraste às pinturas acadêmicas da época, e são pertencentes ao acervo do Museu de Arte Contemporânea (MAC) da USP, do Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM), além de peças de colecionadores, incluindo familiares dos artistas. Em cartaz até 6 de novembro, de segunda a sexta, das 9h às 20h, no Espaço Cultural Vivo (av. Dr. Chucri Zaidan, 860, térreo, tel. 5105-2796). Entrada franca.

 

 




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