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Com o filho Fernando, na preparação do lançamento de O tempo e o vento a “toca da liberdade”

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 









com a família



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



os originais de Erico Verissimo, que misturava desenhos, esboços e anotações: uma obra para o homem do século 21

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



O
menino Erico tinha seus 14 anos quando, certa noite, foi chamado aos fundos da farmácia do pai, onde funcionava uma espécie de clínica. Um pobre-diabo havia sido “carneado” por soldados da Polícia Municipal, e Erico foi convocado para segurar uma lâmpada elétrica enquanto o cirurgião tentava remediar os gravíssimos ferimentos do rapaz. “O ferimento mais horrível de todos era o talho, provavelmente de navalha, que rasgara uma das faces do caboclo duma comissura dos lábios até à orelha. (...) Seus olhos conservavam-se abertos e de sua boca não saía o menor gemido”, contou, muitos anos depois, o já consagrado escritor Erico Verissimo no primeiro volume de seu livro de memórias, Solo de clarineta. “Apesar do horror e da náusea, continuei firme onde estava, talvez pensando assim: se esse caboclo pode agüentar tudo isso sem gemer, por que não hei de poder ficar segurando esta lâmpada para ajudar o doutor a costurar esses talhos e salvar essa vida? Por incrível que pareça, o homem sobreviveu.”

O episódio marcou o jovem e levou-o a elaborar uma imagem que o guiaria em sua futura carreira de escritor. “Desde que, adulto, comecei a escrever romances, tem-me animado até hoje a idéia de que o menos que um escritor pode fazer, numa época de atrocidades e injustiças como a nossa, é acender a sua lâmpada, fazer luz obre a realidade de seu mundo, evitando que sobre ele caia a escuridão, propícia aos ladrões, aos assassinos e aos tiranos. Sim, segurar a lâmpada, a despeito da náusea e do horror. Se não tivermos uma lâmpada elétrica, acendamos o nosso toco de vela ou, em último caso, risquemos fósforos repetidamente, como um sinal de que não desertamos nosso posto.”

A cem anos de seu nascimento em Cruz Alta, interior do Rio Grande do Sul, e 30 de sua morte, ocorrida em novembro de 1975 em Porto Alegre – cidade que adotou –, a lâmpada de Erico Verissimo segue acesa na busca por novas gerações de leitores. Calcula-se que seus livros, muitos traduzidos para diversos idiomas, já tenham vendido cerca de 5 milhões de exemplares no mundo todo. Uma pesquisa feita por um professor alemão no início dos anos 70 constatou que O continente – primeira parte da trilogia O tempo e o vento, sua obra mais importante, iniciada em 1949 e só concluída em 1962 – foi o livro latino-americano mais vendido na Alemanha de 1945 até então, alcançando 320 mil exemplares. “Erico continua sendo reconhecido como um grande escritor, talvez mais agora do que em vida”, diz o também escritor gaúcho Moacyr Scliar, que tem uma rica história pessoal a contar sobre o autor de O tempo e o vento.


o pequeno escritório onde o escritor trabalhava, no subsolo de sua residência

 

“Do contra”

Pela primeira vez a obra de Verissimo está sendo relançada por uma editora paulista, a Companhia das Letras. Erico sempre publicou pela Editora Globo de Porto Alegre, onde trabalhou por muitos anos. A casa marcou época por traduzir obras de grandes autores até então inéditas no Brasil, como Aldous Huxley, Thomas Mann e Virginia Woolf. Mais tarde, seu acervo passou a sair com a chancela da Globo carioca, pertencente ao grupo de Roberto Marinho, que incorporou a editora gaúcha.
“O mote dessa coleção é ser ‘do contra’”, explica Flávio Wolf de Aguiar, professor de Literatura da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP, que coordena o relançamento ao lado da professora Maria da Glória Bordini, do Acervo Literário Erico Verissimo, em Porto Alegre. “É contra o julgamento de que Erico tem interesse apenas local ou regional e contra o preconceito de que é um escritor anacrônico. Erico é um escritor brasileiro que produziu literatura que fala ao leitor do século 21”, defende.

A professora Regina Zilberman, da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS), não deixa por menos. “Qualquer lista dos dez principais romances brasileiros na qual não constar O tempo e o vento simplesmente não presta”, afirmou numa recente entrevista à imprensa gaúcha. Os livros da nova coleção trazem vasto material de apoio, como prefácios, estudos críticos e uma até então inédita cronologia que compara a vida e obra do escritor com os eventos relacionados aos personagens de seus romances.

Flávio Aguiar coordenou no final de novembro o seminário Erico Verissimo – Centenário de nascimento, realizado no Memorial da América Latina, em São Paulo. No evento foi aberta uma exposição com painéis, fotos e primeiras edições dos livros de Erico. A mostra permanece no local até o dia 17 de dezembro, data de nascimento do escritor. No seminário realizado no Memorial, Alfredo Bosi, também professor de Literatura da FFLCH, salientou três dimensões presentes no trabalho do escritor: em primeiro plano a regional, que se projetou para a dimensão nacional. “Erico, cavando no próprio poço, trouxe a Província de São Pedro (antigo nome do território gaúcho) ao cenário brasileiro, mostrando os rio-grandenses ao mesmo tempo como diferentes e irmãos”, apontou. Numa terceira vertente, considera Bosi, Verissimo buscou o universo latino-americano e, nessa direção, “precedeu a voga do romance moderno na América Latina dos anos 60, do qual são os principais representantes Os rios profundos, do peruano José Maria Arguedas, Pedro Páramo, do mexicano Juan Rulfo, e Cem anos de solidão, do colombiano Gabriel García Márquez.”

O próprio García Márquez, aliás, já declarou em entrevistas que O continente, ao lado da Bíblia e das histórias das Mil e uma noites, inspirou-o na concepção de seu romance mais famoso. “Erico ajudou a criar o conceito presente de América Latina, porque ela não incluía o Brasil”, diz Flávio Aguiar. “Ele e Jorge Amado foram os primeiros escritores brasileiros a sistematicamente visitar praticamente todos os países latino-americanos.” Muitos desses caminhos Verissimo trilhou nos anos 50, quando substituiu Alceu Amoroso Lima no cargo de diretor do Departamento de Assuntos Culturais da União Pan-Americana, em Washington, nos Estados Unidos.

Duas farmácias

Nascido numa cidade pequena do interior do Rio Grande do Sul, Erico Verissimo conheceu em sua infância e adolescência uma vasta gama de tipos humanos, que aproveitaria posteriormente em sua obra. Para “simplificar” a explicação de seu temperamento, Erico diria que herdou da mãe, Abegahy – a “dona Bega” –, características como sobriedade, senso de responsabilidade e devoção ao trabalho, à ordem e à normalidade, dentro duma cidadela freqüentemente assaltada pelos “bandos guerrilheiros” que compunham o caráter do pai, Sebastião: “sensualidade, auto-indulgência, inclinação para o ócio e para uma espécie de hedonismo irresponsável”.

Mulherengo, boêmio, incapaz de dizer não aos amigos e de controlar os gastos, Sebastião viu falir a farmácia que possuía e na qual a roda de chimarrão do final de tarde atraía uma variada fauna de desocupados e fanfarrões. Os clientes compravam fiado e jamais pagavam, detalhe ao qual Sebastião dava pouca importância. A situação cada vez pior da família fez com que Erico tivesse que abandonar o ginásio, que cursava num internato de orientação protestante em Porto Alegre, para trabalhar em Cruz Alta. Pouco tempo depois, a mãe se separaria e levaria de casa os filhos – o que, numa cidade pequena e provinciana, em plena década de 20, era um ato, no mínimo, “de grande coragem moral”, como escreveu o próprio Erico.

Como o pai, o filho também foi sócio de uma farmácia, que igualmente faliu. Erico já trabalhara como balconista num armazém e como escriturário num banco. Mesmo atrás dos balcões, sempre encontrava tempo para ler e escrever, e em 1930 publicou seu primeiro conto na Revista do Globo, de Porto Alegre. Decidido a ser escritor, mudou-se para a capital naquele ano, onde passou a trabalhar na mesma revista, caminho da nascente Editora Globo, de Henrique Bertaso. Seu primeiro livro, Fantoches – uma reunião de contos –, foi publicado em 1932. Seus primeiros romances foram escritos em tardes de sábado e “nas aparas do tempo” do trabalho na revista, na editora e nas páginas dominicais de dois jornais de Porto Alegre.

Erico tinha uma autocrítica cruel em relação a esses romances, como Clarissa (1933) e Olhai os lírios do campo (1938), que achava excessivamente líricos e ingênuos. Entretanto, foi com eles que alcançou grande sucesso popular, o que lhe permitiria viver da literatura e a ela dedicar-se exclusivamente. “Havia, nesses primeiros livros, algo de aproveitável e eu quero crer que foi a capacidade do autor de contagiar o leitor com o seu amor à vida, com a sua boa vontade para com os outros homens”, disse numa entrevista. “A partir de O resto é silêncio (1942) dei a meus livros melhor construção, estilo e substância.”


A casa e o pai

A busca da casa e do pai perdidos é uma constante na vida de Erico. Em 1930 Sebastião Verissimo deixara Cruz Alta e se mudara para São Paulo. A despedida na estação de trem foi a última vez em que Erico viu o pai. Em 1935, mesmo ano em que nasceu sua filha Clarissa, Erico recebeu a notícia da morte de Sebastião, “sozinho e na miséria” em São Paulo. “Isso me doeu, dando-me um sentimento de culpa que eu repelia com o intelecto, mas sentia intensamente com o corpo inteiro”, escreveria mais tarde. A casa, ele encontraria em Porto Alegre, em 1941 – é a mesma em que ainda vivem o filho Luis Fernando e sua família e onde até sua morte, em 2003, morou a companheira de toda a vida de Erico, Mafalda. Com o pai, de certa forma Erico reconciliou-se na ficção, quando, ao final de O arquipélago – terceira parte de O tempo e o vento –, o personagem Floriano Cambará, escritor, faz uma espécie de “acerto de contas” com o pai, que na história morreria pouco depois.

“O ineditismo da trilogia é justamente esse, de ser um épico antiépico, uma odisséia autocrítica, um mito desmitificador. O terceiro volume reflete sobre o primeiro, no que no fim é uma reflexão sobre o heróico e suas mentiras e as falsidades da história”, disse, numa entrevista recente, o escritor Luis Fernando Verissimo. “Na sua forma e na sua invenção, essa é a obra mais ‘moderna’ do autor. Ele fez um romance histórico como nunca se fez outro no Brasil e como não existem outros no mundo, que eu saiba.” Para aqueles que conheceram os Verissimos escritores, pai e filho, é o silêncio sólido da introspecção a marca mais forte a uni-los em personalidade. “Erico Verissimo é um homem que fez da mansidão de convívio a expressão do seu amor à vida”, definiu Fernando Sabino num documentário que produziu nos anos 70.

Liberdade

Para o professor Luís Augusto Fischer, do Instituto de Letras da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a obra de Verissimo está sendo mais valorizada agora “em parte por estar sendo editada por uma editora paulista, o que sempre é um diferencial no mercado brasileiro, mas em parte também porque, passadas algumas das ilusões vanguardistas do século 20, os valores mais estáveis da narração tradicional (contar uma boa história, discutir os valores do mundo, oferecer trajetórias de personagens exemplares) voltam a ter lugar junto ao leitor médio”. O próprio Erico repetia em seus textos e entrevistas que era apenas um contador de histórias, e não um escritor preocupado com grandes inovações estilísticas.

“É um valor alto em seus romances a naturalidade de sua prosa, que me parece uma conquista importante que a geração dele compartilhou”, diz Fischer. “Certamente O continente é a melhor coisa que ele escreveu, um tanto pelo tom épico que ele consegue imprimir ao relato, mas também pelo arranjo narrativo, que é moderno para a época, e moderno segundo uma matriz inusual, que é a narrativa anglo-saxã, bem diferente das novidades narrativas francesas que tinham ainda hegemonia no Brasil dos anos 20 e 30”, completa.

As posições políticas de Erico foram motivo de contestação. Em suas entrevistas e memórias, sempre refutou essas acusações. “Isso é uma tremenda estupidez. Essas pessoas que dizem isso num certo tempo escreveram odes a Stalin e hoje estão arrependidas. O que nunca fui é membro de partido político, cegamente obediente a sua linha de ação. O que dá a idéia de que não sou um escritor participante é a minha recusa em transformar romance em panfleto político”, disse em 1967. Em 1970, o então deputado Paulo Brossard leu na Câmara Federal um pronunciamento no qual Erico dizia que “a portaria que determina a censura prévia no Brasil me causa indignação e ao mesmo tempo tristeza. É um sinal de que estamos encenando uma paródia da Idade Média. Já visitei países de regime totalitário o suficiente para ter visto na tristeza, no desalento de seus melhores escritores os efeitos duma censura castradora”.

Em várias ocasiões, Verissimo afirmou publicamente que preferia abandonar a literatura a ter que submeter originais à censura prévia, postura na qual era acompanhado por Jorge Amado. Em 1971 – em pleno auge da repressão do regime militar –, publicou Incidente em Antares, poderosa alegoria crítica contra a ditadura militar, cuja publicidade à época do lançamento provocava: “Num país totalitário, este livro seria proibido”.

A lâmpada acesa de Erico parecia aquecer todos aqueles com quem convivia. Ao entrevistar o amigo com quem conviveu em Washington para a revista Manchete, em 1967, Clarice Lispector lhe diz: “Você é uma das pessoas mais gostáveis que conheci, pessoa humana de uma largueza extraordinária”. Quando morreu, vítima de infarto em 28 de novembro de 1975, Erico Verissimo foi homenageado num poema de Carlos Drummond de Andrade: “Falta alguma coisa no Brasil/ Depois da noite de sexta-feira. / (...) Falta uma tristeza de menino bom/ Caminhando entre adultos/ Na esperança da justiça/ Que tarda – como tarda!/ A clarear o mundo./ Falta um boné, aquele jeito manso,/ Aquela ternura contida, óleo/ A derramar-se lentamente./ Falta o casal passeando no trigal./ Falta um solo de clarineta”.

A exposição “Centenário de Erico Verissimo” permanece até 17 de dezembro na Biblioteca Victor Civita, no Memorial da América Latina (avenida Auro Soares de Moura Andrade, 664, ao lado da Estação Barra Funda do Metrô), de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h, e sábados, das 9h às 15h (entrada pelos portões 4 e 5).

Exposição virtual “A Porto Alegre de Erico”. Página eletrônica do Centro de Estudos de Literatura e Psicanálise Cyro Martins (www.celpcyro.org.br).


Frases de Verissimo

Impressões do escritor gaúcho, extraídas do livro A liberdade de escrever, coletânea de entrevistas, Editora Globo, 1999

 

“Temos que acabar com a ‘espoliação por causas internas’ (...). Refiro-me ao empreguismo, à roubalheira pura e simples, à malversação dos fundos públicos, ao desgoverno, aos contratos lesivos à nação, feitos em benefício de grupos econômicos nacionais. Se há uma hemorragia externa que nos debilita, a hemorragia interna não é menor” (junho de 1963).

• • •
“Creio que no Brasil hoje em dia predomina uma
atmosfera de medo. É um erro funesto confundir crítica
patriótica com subversão. Estamos correndo o risco de
perder o hábito de pensar” (novembro de 1971).

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“Quando todos os problemas econômicos, políticos e sociais estiverem sofrivelmente atenuados ou completamente resolvidos,
os outros – a angústia dos homens ante a morte, o amor, a inveja, a cobiça, a vaidade – hão de ser sempre ‘assunto literário’. Uma bela sonata pode ser considerada absolutamente inútil do ponto de vista político-partidário. Mas um mundo
sem a música de Mozart, de Bach, de Vivaldi seria um
mundo artisticamente pobre” (dezembro de 1971).

• • •
“As condições econômicas de minha vida pessoal influenciaram muito os romances que escrevi entre 1933 e 1940. Eu trabalhava longa e duramente durante mais de 12 horas por dia. Traduzia livros de várias línguas para o português (mais de 40), inventava histórias para programas de rádio para
a infância, armava páginas femininas para o Correio do Povo, tudo isso enquanto trabalhava na revista e na editora
da Livraria do Globo” (janeiro de 1973).

• • •
“Se eu tivesse de escolher um só livro para ser julgado, indicaria o primeiro volume de O tempo e o vento. Se me dessem a oportunidade de incluir outros, acrescentaria Incidente em Antares, O senhor embaixador e Noite” (agosto de 1973).

 

 

 

“Saí da casa dele flutuando no ar”

No texto abaixo, o escritor Moacyr Scliar recorda seus encontros com Erico Verissimo.

 

“Cheguei à literatura através de Erico Verissimo. Minha mãe, que era professora e grande leitora, tinha em casa os livros dele. Fechados no roupeiro à chave – aliás, em nossa humilde casa, eram a única coisa chaveada.

E a explicação era óbvia: tratava-se de literatura ‘imprópria’. Por causa do sexo, claro. Erico não hesitava em descrever de forma explícita as cenas de amor e isto, numa cidade conservadora como era Porto Alegre, constituía motivo de escândalo – aliás, em muitos colégios os livros de Erico eram expressamente proibidos. Mas era exatamente a proibição que os tornava ainda mais atraentes.

Aprendi muito com Erico. Não só eu: uma geração de escritores se iniciou no caminho das letras graças a ele. Inclusive porque se tratava de um homem simples, afetivo, cujas portas estavam sempre abertas. Levei a ele um dos meus primeiros contos. Recebeu-o e disse que eu voltasse uns dias depois. Quando retornei, elogiou-me muito, disse que eu estava num bom caminho. Saí da casa dele flutuando no ar. Dias depois, ao abrir uma gaveta, encontrei nela a última página do
conto. Erico tinha lido a história sem o final. Não entendera nada, mas, generoso como era, optara por estimular o ansioso rapazinho que vinha em busca de sua opinião.

 

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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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