Juscelino
Kubitschek feito por Guinard em 1944 |
O
Olhar Modernista de JK
É
a remontagem da histórica exposição Arte
Moderna, realizada por Juscelino Kubitschek na prefeitura
de Belo Horizonte, em 1944. A mostra marcou a história
das artes brasileiras, reunindo nomes como Tarsila do Amaral,
Anita Malfatti, Volpi e Goeldi, e os então jovens artistas
Iberê Camargo, Carlos Scliar e Milton Dacosta, entre
muitos outros, que podem ser conferidos novamente no primeiro
núcleo de O Olhar Modernista de JK, que
entra em cartaz a partir deste sábado. No segundo
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núcleo,
grandes painéis com textos e imagens destacam a biografia
de JK; no terceiro, uma sala especial dedicada a Marta Loutsch,
única artista residente em Minas Gerais a participar
da exposição em 1944; e no último, roupas,
adereços e peças de publicidade reconstituem os
anos de JK. A mostra explora ainda o vínculo entre o
projeto de urbanização da Pampulha, em Belo Horizonte,
e o da nova Capital Federal, em Brasília. Curadoria de
Denise Mattar. Em cartaz até 23 de abril, de terça
a sexta, das 10h às 20h, e sábados, domingos e
feriados, das 13h às 17h, no Salão Cultural da
Faap (r. Alagoas, 903, Prédio I, tel. 3662-7198). Grátis.
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Instalação
pode ser vista de dentro ou de fora da galeria |
Vitral na Paulista
Uma
intervenção artística do grupo Espaço
Coringa união de jovens artistas que estão
instalados em uma casa na Vila Madalena mostra a visualidade
do vitral e sua convergência com a vitrine. Imagens
e textos impressos em materiais translúcidos ocupam
a fachada de vidro da Galeria do Sesc Paulista. Assim, ao
modular a luz que incide sobre os vidros, cria uma exposição
que pode ser vista tanto de dentro como do lado de fora do
espaço. Sobre as imagens impressas serão projetados
slides, e uma instalação sonora completa a mostra.
A idéia é sugerir uma reflexão sobre
a cultura de massas a partir de seus ícones, bens de
consumo, indústria cultural, moda... A mostra Vitral
pode ser vista até 30 de abril, de segunda a sexta,
das 9h às 20h, e sábados e domingos, das 10h
às 19h, com entrada franca, na Galeria do Sesc Paulista
(av. Paulista, 119, tel. 3179-3700).
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Além
do Muro
A exposição
apresenta 64 obras das 1.000 pertencentes ao diplomata Francisco
Chagas Freitas, que nos anos 80 foi adido cultural da embaixada
brasileira na extinta Alemanha Ocidental, convivendo, no lado socialista,
com artistas locais de quem adquiriu os trabalhos. São pinturas,
gravuras, desenhos e colagens de 28 artistas, entre eles nomes reconhecidos
no circuito internacional das artes, como A. R. Penck (pseudônimo
de Ralf Winkler), Gerda Lepke, Max Uhlig, Michael Müller e
Peter Hermann. A mostra Além do Muro pode ser
visitada até 2 de abril, de terça a domingo, das 9h
às 21h, no Espaço da Caixa Cultural (Praça
da Sé, 111, Centro, tel. 3107-0498). Grátis.
Tronco
de árvore, lago e montanhas, gravura inédita
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Anita
Malfatti
Pioneira da arte moderna brasileira e reconhecida pelas suas
pinturas, a mostra traz a Anita Malfatti gravadora. São
20 trabalhos, em pontas-secas, águas-fortes e águas-tintas
(derivação da água-forte, com uso de ácidos
e verniz, semelhante à aquarela), incluindo duas gravuras
inéditas da artista que foram recuperadas por pesquisadoras
do Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP Tronco
de árvore, lago, montanhas e Moça com Fitas nos
Cabelos. Sua gravação reproduz a textura do lápis,
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traz
cenas simples do cotidiano, com muitas paisagens, com coqueiros,
lagos, rochedos e barcos, e retratos como a alegria das baianas.
Complementam a mostra cadernos de desenhos, fotos e documentos
da artista. A exposição Anita Malfatti Gravadora
fica em cartaz até 28 de abril, de segunda a sexta, das
14h às 17h (exceto feriados), no próprio IEB (av.
Professor Mello Moraes, trav. 8, 140, Cidade Universitária,
tel. 3091-1149). A entrada é franca. |
Banco da tribo Mehinako, do Parque Indígena do Xingu
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Bancos
Indígenas
Está
em cartaz no Museu da Casa Brasileira a exposição
Bancos Indígenas Entre a Função
e o Rito, que reúne artefatos de tribos indígenas.
Entre os destaques, os bancos mais antigos do Brasil de cerâmica
Marajoara, cultura
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que
floresceu na Amazônia entre os séculos 5 e 15,
além de outros 58 bancos contemporâneos de 16 povos
indígenas, esculpidos diretamente na madeira maciça,
sem encaixes nem emendas, com formatos de bichos como tamanduás
e tatus, e outros de formas geométricas. Há também
seis peças arqueológicas. A curadoria é
de Adélia Borges e Cristiana Barreto. Visitação
até 30 de abril, de terça a domingo, das 10h às
18h, no museu (av. Brig. Faria Lima, 2.705, Jardim Paulistano,
tel. 3032-3727). Ingressos: R$ 4,00 e R$ 2,00; aos domingos
a entrada é franca. |
Manuk
Poladian
Em
apenas oito dias de viagem, o fotógrafo Manuk Poladian fez
imagens da capital cubana, Havana, clicando cenas do seu cotidiano.
Em Guapos Cubanos estão 90 fotos em preto-e-branco
e cor (nos tamanhos 50 x 70 cm e 30 x 40 cm), que mostram a arquitetura,
o boxe (tradicional esporte da ilha; com imagens feitas na mais
antiga academia de Cuba), os músicos, a pintura, a indústria
com a poderosa fabricação de charutos, os meios de
transporte e a política revolucionária de Fidel Castro.
Em cartaz até 9 de abril, de terça a domingo, das
12h às 20h, no Museu da Imagem e do Som (av. Europa, 158,
Jardim Europa, tel. 3062-9197). A entrada é franca.
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