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Obra de Oscar Wilde ganha montagem multimídia

O Retrato de Dorian Gray

Clássico da literatura mundial, o texto escrito em 1890 pelo irlandês Oscar Wilde ganha montagem com direção de Débora Dubois, no Teatro Popular do Sesi. O Retrato de Dorian Gray conta a história de um jovem que tem seu retrato

pintado por um artista e, por algum estranho motivo, a imagem passa a ganhar marcas da degradação enquanto o próprio Dorian permanece sem sofrer alterações com a passagem do tempo, e passa a usufruir dos prazeres da vida, impunemente. A peça retrata questões atuais, como o dilema de um mundo que valoriza a juventude e a aparência física, com linguagem moderna e recursos multimídia, além de música eletrônica executada ao vivo, em um cenário que remete a uma floresta sombria. Estréia neste sábado e faz temporada até 13 de agosto, no Teatro Popular do Sesi (av. Paulista, 1.313, tel. 3146-7406). Apresentações sábados e domingos, às 16h (com sessões para escolas de quarta a sexta, às 11h). Entrada gratuita.

 

 

 

Rainha Esther

A atriz Ida Gomes, que está comemorando 60 anos de carreira, interpreta uma judia de 80 anos, com as amargas lembranças dos tempos em que esteve num campo de concentração nazista, e a partir de suas memórias surge a personagem do título, interpretada por Kristhel Byanco, que esconde suas origens para se tornar a rainha da Pérsia. Texto de André Chevitarese, direção de Leon Góes, cenografia de José Dias e iluminação de Maneco Quinderé. No elenco estão mais 19 atores, entre eles Humberto Martins e Felipe Wagner. Em cartaz até 9 de abril, sextas e sábados, às 21h30, e domingos, às 20h, no Teatro Frei Caneca (r. Frei Caneca, 569, piso 6 do Shopping Frei Caneca, tel. 3472-2229). Ingressos: R$ 60,00.

 

 

 

Sonhos de Einstein

Um acrobata num pêndulo de corda cai de seis metros de altura para mergulhar em um tonel; logo depois outro ator desliza em patins, perseguido por trapézios, skates voadores e um cubo metálico. Com muita dança, malabarismos e efeitos especiais, os nove atores-acrobatas da companhia carioca Intrépida Trupe (que está comemorando 20 anos) fazem um espetáculo pop e multimídia. Sonhos de Einstein aborda a física de forma poética, a partir do livro homônimo de Alan Lightman, que retrata a época em que o jovem e inquieto físico, obcecado pela questão do tempo, criava mundos fictícios. A direção é de Cláudio Baltar. Em cartaz até 28 de maio, sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 17h e 20h, no Teatro do Colégio Santa Cruz (r. Orobó, 277, Pinheiros, tel. 3024-5191). Ingressos: 40,00 (poltronas) e R$ 30,00 (arquibancada), com meia-entrada para estudantes com carteirinha e idosos.

 

 

 


A busca pelo homem ideal

Novíssimos Diretores e Atores

Esta edição da mostra do Tusp que tem como tema Onde Está o Autor? aborda a influência do dramaturgo na concepção de um espetáculo contemporâneo, a partir da idéia de que atores,

diretores, iluminadores, músicos, todos compartilham da autoria da obra. A partir de quinta será apresentada a peça Um Homem Bateu em Minha Porta, com Bruno Caetano, Carolina de Biagi, Fernanda Gama, Maria Julia Martins e Rafael Truffaut. No enredo, uma socialite e apresentadora abre o “Engole Sapo Show” anunciando a presença das três princesas que disputam um príncipe, protótipo do homem ideal. O cenário mistura três ambientes: o televisivo (com ritmo rápido), o do conto de fadas (onde permeiam os sonhos) e a casa (que simboliza o universo real). Até 30 de abril, de quinta a sábado, às 21h, e domingos, às 20h, no Tusp – Centro Universitário Maria Antonia (r. Maria Antonia, 294, Vila Buarque, tel. 3255-7182). Ingressos: R$ 10,00, com meia-entrada.

 

 

 


Espetáculo baseado em texto de Max Frisch

Biedermann e os Incendiários

A mostra de repertório da Cia. São Jorge de Variedades, que está comemorando seus oito anos, apresenta a partir de sexta a peça Biedermann e os Incendiários, que foi contemplada com o Prêmio

Estímulo Flávio Rangel, com excelente repercussão crítica e sucesso de público. Baseado no texto de Max Frisch, com tradução de Alexandre Krug e direção de Georgette Fadel, o espetáculo mostra o clima de medo de uma cidade onde vem ocorrendo vários incêndios. No enredo, um desconhecido pede abrigo na casa de Biedermann, um pequeno-burguês que o acolhe mas depois descobre que o hóspede trouxe consigo um amigo e galões de gasolina. A trilha sonora original é executada ao vivo. Em cartaz até 7 de maio, de quinta a sábado, às 21h, e domingos, às 20h, no Espaço Ademar Guerra do Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000, Paraíso, tel. 3277-3611). Ingressos: R$ 12,00.

 

 

 

Senhorita Else

A obra do escritor e psicólogo vienense Arthur Schitzler ganha nova montagem para lembrar seus 75 anos de morte. Outro clássico da literatura mundial, o romance Senhorita Else, escrito em 1924, relata o conflito da personagem-título em virtude da urgência em conseguir dinheiro para livrar o pai da prisão; ela então recorre a um amigo da família, que pede em troca que fique nua. No monólogo, Else revela seus medos, desejos e anseios. Direção e interpretação de Elene Tziortzis e Roberta Mestieri, com tradução assinada por Marijane Lisboa. A peça fica em cartaz até 1o de junho, quartas e quintas, às 21h, no Teatro Itália (av. Ipiranga, 344, Centro, tel. 3257-9092), que passa a ser gerenciado pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA). Ingressos: R$ 30,00, com meia-entrada (também para quem levar um quilo de alimento não perecível).

 

 

 

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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