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Planeta Favela

Um best-seller sobre urbanismo. Se antes os arranha-céus eram a imagem da metrópole, o livro Planeta Favela (Boitempo Editorial, 272 págs., preço ainda não definido), do urbanista norte-americano Mike Davis, mostra a realidade de pobreza onde vive a maior parte da população das grandes cidades ao redor do mundo. O urbanista investiga as origens do crescimento de moradias precárias a partir dos anos 80 na América Latina, na Ásia e no antigo bloco soviético, em relação ao crescimento das metrópoles. Analisa aspectos da “nova cidade”, como o desemprego, a criminalidade, a miséria, a incapacidade do Estado em oferecer infra-estrutura e casas populares, entre outros fatores. Faz também um paralelo entre as políticas econômicas e urbanas defendidas por organizações mundiais como FMI e Banco Mundial e suas conseqüências negativas em regiões de favela como as gecekondus em Istambul, na Turquia, ou nos barrios em Caracas, na Venezuela. Esta edição tem fotografias de favelas brasileiras de Iatã Cannabrava. O lançamento acontece na próxima terça, dia 10, às 18h30, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP (r. Maranhão, 88, Higienópolis), com debate com a urbanista Ermínia Maricato, que escreveu o posfácio do livro, Francisco de Oliveira e Luis César de Queiroz Ribeiro. Mais informações pelo tel. 3256-7341.


Vidas Arriscadas

Durante anos, a psicóloga Marisa Feffermann acompanhou de perto o “trabalho” do tráfico de drogas nas regiões mais submersas da Grande São Paulo. O resultado é o livro Vidas Arriscadas – O Cotidiano dos Jovens Trabalhadores do Tráfico (Editora Vozes, 352 págs., R$ 39,00), originalmente tese de doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano defendida na USP. A obra capta o lado mais obscuro da sociedade ao relatar as vidas, como o próprio título diz, arriscadas desses jovens, que deixam rastros de sangue e medo, declarando um estado de emergência. Entre os muitos depoimentos: “A morte é o princípio da vida professora... só falta alguém fazer o serviço não é. Vou ter medo por quê? Se não for a minha hora, mano, a bala pode entrar na minha cabeça e não vou morrer”. A autora é pesquisadora da USP e do Instituto de Saúde do Estado de São Paulo, e professora da Faculdade Montessori. O lançamento acontece no dia 17 de outubro, a partir das 18h, na Livraria Cultura do Conjunto Nacional (av. Paulista, 2.073, tel. 3285-4033).

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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