Trashy Cartoon

O Teatro Laboratório da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP apresenta nesta semana a peça Revolver – A Melodramatic and Trashy Cartoon, texto do dramaturgo contemporâneo Antônio Rogério Toscano, com direção de Jorge Pezzolo (que faz seu trabalho de conclusão de curso no Departamento de Artes Cênicas). No texto dois seqüestradores e assassinos de crianças (interpretados por Ivan Ribeiro e Renata Régis) promovem um duelo de aparências e acusações, pontuado por brinquedos, histórias em quadrinhos e muita música pop – a trilha sonora inclui músicas de Lou Reed, Sonic Youth, Cowboy Junkies e Madonna. Apresentações neste sábado, às 21h, e domingo, às 20h, na Sala Alfredo Mesquita do teatro (av. Prof. Luciano Gualberto, trav. J, 215, Cidade Universitária, tel. 3091-4376). Os ingressos são gratuitos e devem ser retirados uma hora antes.

Os Pecados de Vênus

O programa Dramaturgias do Centro Cultural Banco do Brasil apresenta a peça metalingüística do dramaturgo baiano Elísio Lopes Jr. e direção de Pamela Duncan. Na montagem, ambientada no século passado, A Peste Cia. Urbana de Teatro é uma trupe ambulante do grande ator José Benício que chega à longínqüa Mirante do Sul para apresentar o drama Os Pecados de Vênus. E do sucesso da temporada depende a continuidade da companhia. A série que tem como tema Novos Autores encerra em novembro com Terra do Fogo, de Rodrigo de Roure. Nesta quarta, às 20h, no CCBB (r. Álvares Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651). Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados meia hora antes.

Teatro de arruar

A peça A Rua é um Rio, do grupo Tablado de Arruar, utiliza as relações de poder envolvidas na disputa pela cidade para mostrar as trajetórias de dois personagens que não se conhecem, mas cujos interesses se chocam. Um deles, um rapaz idealista, assume a construtora de seu falecido pai. Sem ter nenhuma exaperiência com negócios, tem que aprender como se tornar um empresário de sucesso. Sua empresa é responsável pela remoção de pessoas em uma área de favelas, de onde surge a segunda personagem: uma mulher, que perde sua casa, decide abandonar os filhos e passa a pedir esmola na rua. A peça já está em sua segunda temporada e fica em cartaz até 16 de dezembro, sempre sextas, às 16h, na Praça do Patriarca, e aos sábados, às 17h, no Largo São Bento.

Pequenos Crimes Conjugais

O texto do autor francês Eric-Emmanuel Schmitt, um dos mais encenados internacionalmente na última década, ganha tradução de Paulo Autran. É uma comédia de humor negro que gira em torno do casal Lisa (Maria Fernanda Cândido) e Gilberto (Petrônio Gontijo), que tenta reconstruir a vida em comum após um misterioso acidente que causou amnésia no marido, estabelecendo um clima de desconfiança entre ambos. A direção é de Márcio Aurélio e o cenário, de Isay Weinfeld. Pequenos Crimes Conjugais também inaugura um novo espaço em São Paulo, o Teatro Jaraguá, dentro do Novotel Jaraguá (r. Martins Fontes, 71, Centro, tel. 3255-4280). Até 10 de dezembro, sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 19h, com ingressos a R$ 60,00 (meia-entrada para estudantes).

Quem nunca fez

O Núcleo Experimental do Teatro Popular do Sesi apresenta a montagem QuemNunca, com orientação e direção da coreógrafa Renata Melo, no mezanino do Centro Cultural Fiesp. São esquetes, com depoimentos e coreografias, com situações que colocam em questão a ética ao discutir atitudes e escolhas, pequenos delitos e deslizes diários, fazendo um retrato do comportamento do ser humano, no cotidiano com a família e amigos, nas relações afetivas, no trabalho e em espaços públicos. O cenário (Fabio Namatame), luz (Ney Bonfante) e figurinos (Adriana Vaz) têm concepção simples para valorizar a exploração do espaço. Até 17 de dezembro, de quinta a sábado, às 20h30, e domingos, às 19h30, no Centro Cultural Fiesp (av. Paulista, 1.313, tel. 3146-7405). Os ingressos são gratuitos e distribuídos três horas antes do início.