Equipado com maquetes e painéis que dão informações sobre como preservar os recursos hídricos, um ônibus percorre as escolas do interior paulista para oferecer educação ambiental a alunos do ensino fundamental e médio. É assim que funciona o projeto Educando Sobre as Águas, promovido pelo Instituto de Física de São Carlos. “Mais de 250 mil professores e alunos foram conscientizados sobre o uso sustentável da bacia Tietê-Jacaré”, diz o professor Vanderley Bagnato. Essa é apenas uma das muitas iniciativas da USP na área do ambiente – tema que cada vez mais desperta a atenção mundial. O Programa de Pós-Graduação em Ciência Ambiental (Procam), por exemplo, investiga o assunto em várias linhas de pesquisa. “A razão de ser do Procam é tratar da interação entre ambiente e sociedade”, afirma o professor Wagner da Costa Ribeiro, presidente do Procam, que pretende ampliar as pesquisas voltadas para a formulação de políticas públicas. O crescimento do número de cursos, disciplinas e de publicações atesta o interesse da Universidade pelo ambiente. “A preocupação com o ambiente é um movimento mundial e não tem mais volta”, analisa o professor João Vicente de Assunção, da Faculdade de Saúde Pública. No dia 25, consulta pública no Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) discutiu a Lei de Gestão de Florestas Públicas, que trata do uso e conservação desses recursos. pesquisa>>

Traços desconhecidos da natureza e do cosmo deverão ser revelados por duas pesquisas com participação de professores da USP. Uma delas diz respeito ao recém-inaugurado Detector de Ondas Gravitacionais Mario Schenberg do Instituto de Física da USP, que busca captar partículas chamadas grávitons. Responsáveis pela ação da gravidade, essas partículas foram previstas por Einstein em 1916 e desde então os cientistas tentam comprovar sua existência. A outra pesquisa é um projeto que, realizado na Europa, pretende reproduzir o big-bang, a grande explosão que teria dado origem ao Universo. pesquisa>>

O desenvolvimento é fundamental para as nações, mas deve-se lembrar que, para que ele ocorra no século 21, o caminho será muito diferente daquele trilhado no século passado. Foi o que disse o socioeconomista Ignacy Sachs, em palestra na Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA), no dia 23 de outubro. Para ele, o conceito de desenvolvimento deve levar em consideração três fatores: os impactos sociais, a questão ambiental e a viabilidade econômica. A combinação de apenas dois desses fatores pode ter conseqüências desastrosas, disse.
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“Eu imagino a França.” Sob esse tema, crianças de 32 escolas brasileiras – entre elas a Escola de Aplicação da USP – fizeram desenhos sobre aquele país em 2005, ao mesmo tempo em que crianças francesas faziam desenhos sobre o Brasil. Agora parte desses trabalhos está exposta no Colégio Santa Cruz, em São Paulo. Na abertura da exposição, dia 28 de outubro, a presidente da Maison de L’Amerique Latine em Rhône-Alpes – que promoveu o projeto –, Marie Cassagnou, disse que os desenhos “são gestos para o futuro”. cultura>>