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Revisão do Cinema Novo


Cena de Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade

A produção cinematográfica dos jovens realizadores, nos anos 60, ganhou projeção até então inédita tanto dentro do País como também internacionalmente. O movimento, conhecido como Cinema Novo, se caracterizou por um confronto direto com a realidade do País e pela intenção desses jovens de participar das transformações que ocorriam, e não apenas registrá-las. A mostra “Revisão do Cinema Novo” reúne uma série desses filmes, permitindo uma revisão histórica do período. Serão exibidos: Barravento (1962), Terra em Transe (1967) e Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964), de Glauber Rocha; São Paulo, Sociedade Anônima (1966), de Sérgio Person; A Grande Cidade (1966), de Carlos Diegues; Macunaíma (1969), de Joaquim Pedro de Andrade; O Homem Nu (1968), de Roberto Santos, Os Fuzis (1965) de Ruy Guerra, entre outros filmes. A programação ainda inclui curtas, como Poeta do Castelo (1959), Cinema Novo (1967), de Joaquim Pedro de Andrade, e Arraial do Cabo (1960), de Paulo Cesar Saraceni e Mario Carneiro. No CCBB (r. Álvares Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651). Até 25 de fevereiro, com ingressos a R$ 4,00 e R$ 2,00. Confira as datas e horários no site www.bb.com.br/cultura. Além da mostra, o CCBB promove debates com os temas Novas Perspectivas, Novos Cinemas (dia 6, às 19h) e Estéticas da Fome e da Dor – Imagens do Cinema Novo (dia 13, às 19h), e um ciclo de aulas do projeto Cinema Quadro a Quadro sobre o Cinema Novo (dias 3, 10 e 24 de fevereiro, das 10h30 às 12h); as atividades são gratuitas, com retirada de senha meia hora antes do evento.


Para cinéfilos de carteirinha


A Lolita de Stanley Kubrick

O HSBC Belas Artes lança a partir de sexta um cineclube, exibindo filmes antigos e contemporâneos, dentro de ciclos temáticos. Inaugurando o formato, será apresentada a coletânea Lolitas, reunindo quatro filmes que abordam esse que é um dos maiores fetiches (e tabus) do cinema e da literatura. Na programação, o mais famoso, sem dúvida, Lolita (Grã-Bretanha, 1962), de Stanley Kubrick, do livro homônimo de Vladimir Nabokov, sobre um professor de meia-idade obcecado pela enteada (de sexta até 8 de fevereiro); O Joelho de Claire (França, 1970), de Eric Rohmer, hisória de um homem maduro que vai passar uns dias na casa de campo de uma amiga e acaba se encantando por uma jovem (de 9 a 15 de fevereiro); Bilitis (França/Itália, 1977), de David Hamilton, uma delicada história sobre descobertas ilustrada por imagens de jovens seminuas, em ambientes de sonhos, com fotografia enevoada e cenas bucólicas (de 16 a 22 de fevereiro); e Chuva de Verão (Nova Zelândia, 2002), de Christine Jeffs, sobre uma adolescente em temporada de férias na casa de praia com sua família (de 23 de fevereiro a 1o de março). Diariamente, em sessão única às 19h, no HSBC (r. da Consolação, 2.423, tel. 3258-4092). É aberto ao público em geral, mediante a compra de ingresso na bilheteria, ou através da associação ao cineclube, que pode ser feita em três modalidades: trimestral (R$ 40,00), semestral (R$ 70,00) ou anual (R$ 120,00), com parcelas divididas. Informações pelo e-mail cineclubehsbc@cinebelasartes.com.br.

 

 




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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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