Odontologia sem preconceito

Todo ano, cerca de mil pessoas com distúrbios neuropsi- comotores ou portadoras de doenças sistêmicas crônicas usam os serviços do Centro de Atendimento a Pacientes Especiais (Cape) da Faculdade de Odontologia da USP. São, por exemplo, soropositivos, transplantados, diabéticos, hipertensos graves ou pacientes sob tratamento oncológico, que fazem uso constante de corticóides. Criado em 1989, o Cape dispõe de 11 consultórios, realiza triagem duas vezes ao ano, tem lista de espera e 7.500 pessoas cadastradas. No início das atividades, a maior preocupação era atender a portadores do vírus HIV que, em razão da pouca informação sobre a Aids e do preconceito, encontravam fechadas as portas dos consultórios comuns. Se o preconceito diminuiu, conta a professora Marina Helena Gallottini de Magalhães, desafios novos surgem a cada dia. O centro da USP tem servido de modelo para serviços a pacientes especiais em outros Estados. Como no Ceará. Universidade >>

 
Perto da escola básica

A partir deste ano, os cursos de Licenciatura da USP passam por inovações com o objetivo de aproximar mais a Universidade da rede de ensino básico, especialmente a pública, e aperfeiçoar a formação de professores. De acordo com programa elaborado pela Pró-Reitoria de Graduação, junto com a Faculdade de Educação e todas as unidades que trabalham com Licenciatura, os estágios de alunos serão realizados num conjunto de escolas definido pela Comissão Interunidades da Licenciatura. Foi também introduzida a figura do educador, pessoa encarregada de fazer o “meio-de-campo” entre a Universidade e seus alunos e as escolas de estágio e seus alunos. Até agora, a escola para estágio era de livre escolha do aluno. A diretora da Faculdade de Educação, Sonia Penin, diz que pelo novo sistema tanto o aluno quanto a Universidade repartirão com a escola a responsabilidade pela qualidade do ensino. Universidade>>

 
Biotecnologia muda a cara do Brasil

Agora é biotecnologia. Samba, futebol e favela vão aos poucos deixando de ser os símbolos preferenciais do Brasil. A certeza é do professor Marcos Buckeridge, do Instituto de Biociências da USP, que nota o reconhecimento mundial da liderança do Brasil no campo do álcool combustível e de outras formas de energia a partir da biomassa. Os elogios partem de gente importante. Steve Long, editor-chefe da revista Global Change Biology, recomenda: “Temos que seguir o exemplo do Brasil”. E George Bush, presidente dos Estados Unidos, disse em entrevista transmitida pela CNN que somos os mais avançados em biocombustíveis. Na semana passada, procurava parceria nesse campo com o presidente Lula. Pesquisa>>

 
Cora para o dia da poesia

A poesia tem seu dia nacional: 14 de março. O Jornal da USP foi ver onde a poesia mora. Mora na cidade de Goiás, antes dita Vila Boa, agora Goiás Velho. Como velho? Não pode ser velha a terra onde nasceu quem nunca envelhece: Cora Coralina e sua poesia. Pois Goiás e, com ela, Cora Coralina e sua poesia são patrimônio da humanidade por decreto da Unesco. Na casa de Cora Coralina, bem cuidada por uma associação de amigos, a humanidade pode ver que a ausência da poeta por morte aos 96 anos é uma presença continuada na forma de objetos que lembram a arte de combinar versos com aromas de cafés e sabores de doces caseiros (vive dentro de mim/a mulher cozinheira/pimenta e cebolas/quitute bem-feito). Carlos Drummond de Andrade disse se alegrar por existir no coração do Brasil uma Cora Coralina. Especial>>

 
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