A entrada em vigor da Lei Cidade Limpa – que regulamenta a publicidade nas ruas de São Paulo – é uma oportunidade para o paulistano mudar sua relação com a cidade. A retirada de outdoors e faixas publicitárias torna mais evidentes os traços arquitetônicos da metrópole, com todas as suas informações artísticas, culturais e históricas. Isso faz com que o cidadão redescubra as principais referências da cidade, que deixa de ser apenas o lugar onde se vive para se transformar num espaço cheio de memória e sentimentos. É o que dizem docentes da USP. “As pessoas têm a chance de recuperar o olhar apaixonado pela cidade e de construir referenciais verdadeiros”, afirma o professor Issao Minami, da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. O professor Arlindo Figueira Neto, da Escola de Comunicações e Artes (ECA) da USP, lembra que a lei prejudica o mercado publicitário e o público, que fica sem um eficiente meio de informação. Especial

Os impactos do aquecimento global deverão comprometer o desenvolvimento infantil e os casos de morbidade e mortalidade tenderão a aumentar. Essa foi uma das sombrias previsões para a América Latina apresentadas durante a exposição da segunda parte do Relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, ocorrida no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, no dia 10 de abril. “As doenças diarréicas poderão aumentar drasticamente, sobretudo no Nordeste brasileiro e em países andinos”, disse o médico Ulisses Confalonieri, da Fiocruz. Pesquisa

Datados das primeiras décadas do século 20, projetos arquitetônicos de importantes obras de São Paulo – como o Teatro Municipal e o estádio do Pacaembu – serão digitalizados e disponibilizados para pesquisadores. É o que prevê acordo firmado entre a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP e o Arquivo Histórico Municipal, que digitalizará 70 mil documentos submetidos à aprovação da Prefeitura entre 1906 e 1920. “Esses projetos permitem entender como se deu o processo de urbanização da cidade”, afirma a diretora do Arquivo Histórico, Liliane Lehmann. Cultura

Com grande potencial para a produção de biodiesel, o Brasil precisa vencer desafios técnicos e ambientais antes de querer conquistar o mercado externo. A qualidade da matéria-prima é um desses desafios: a mamona, por exemplo, fornece um óleo de viscosidade muito mais elevada do que o diesel comum. O biodiesel também não deixa de oferecer riscos ao ambiente. Esses alertas estão numa dissertação de mestrado a ser apresentada no dia 20 no Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE) da USP. Energia é também o principal tema da revista Estudos Avançados, que será lançada no dia 26. Pesquisa

Peça de Plínio Marcos, O Abajur Lilás, estréia nesta sexta, inaugurando o novo espaço que leva o nome do autor. Montagem foi concebida em duas diferentes versões, independentes e ao mesmo tempo complementares Vamos