Células-tronco para salvar vidas

Cerca de 2% da população brasileira – cerca de 5 milhões de pessoas – sofre de alguma doença genética. Essas pessoas são as maiores interessadas em que o Supremo Tribunal Federal (STF) considere constitucional fazer pesquisas com células-tronco, em decisão que poderá ser tomada ainda neste mês. Em favor dos pacientes que vêem nessas pesquisas uma esperança de cura, a geneticista Mayana Zatz, o psicanalista Jorge Forbes e a professora da Faculdade de Educação da USP Leny Mrech, também psicanalista, uniram seus conhecimentos para lutar pelo parecer favorável do STF. “Se a pesquisa não for possível no Brasil, o tratamento no exterior vai custar uma fortuna. Só os ricos poderão buscá-lo”, alerta Mayana. “A mídia tem concentrado a atenção no debate sobre embriões e o início da vida, deixando de lado um aspecto muito importante, que é o impacto da paralisação das pesquisas na vida dos pacientes com doenças genéticas”, diz Leny. Nacional

 
Cientistas que cuidam dos pólos

O mundo celebra, em 2007, o 4o Ano Polar Internacional, evento organizado com o objetivo de incentivar pesquisas sobre o ambiente e a biodiversidade das regiões polares. Um dos projetos financiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia – responsável pela organização do Ano Polar no Brasil – é coordenado pela professora Vivian Helena Pellizari, do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP. Vivian e sua equipe vão coletar e estudar microorganismos típicos da Antártica. “O acesso a essas culturas é muito difícil. Queremos criar um banco de microorganismos antárticos, que poderá ser acessado por qualquer pesquisador”, diz a professora. A equipe vai estudar também a quitina, substância presente no crustáceo krill, que pode gerar fármacos. Especial

 
Alimentos seguros, ambiente saudável

O Brasil tem plenas condições de aumentar a oferta de alimentos e produzir mais biocombustíveis sem causar danos ao ambiente e à sociedade. Foi o que disse o professor Weber Amaral, coordenador do Pólo Nacional de Biocombustíveis da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, durante o II Global Feed & Food, seminário internacional sobre alimentação realizado em São Paulo, em abril. O representante do Ministério da Agricultura no evento, Márcio Portocarrero, disse que crescer com sustentabilidade não será um entrave para o agronegócio brasileiro. “É preciso seriedade na condução das políticas e o entendimento do setor agrícola de que o ambiente precisa ser preservado”, disse. Nacional

 
Jornal da USP chega ao número 800

Em junho de 1985, era lançada a primeira edição do Jornal da USP. Nesta semana, a publicação chega ao número 800, depois de 21 anos de circulação praticamente ininterrupta. O jornal ultrapassou os muros da Universidade e hoje não está presente só nos campi da capital e do interior, mas alcança os mais diversos públicos, de parlamentos a meios de comunicação. Em mais de duas décadas de atividade, foi um testemunho das mudanças ocorridas na sociedade brasileira e no mundo. O jornal assistiu à redemocratização do Brasil, à primeira eleição direta após o regime militar e à chegada de Lula ao poder. Testemunhou a queda do Muro de Berlim e o fim do comunismo. Vivenciou a mais intensa revolução tecnológica da história, com o advento da internet e do computador. Para explicar tudo isso, trouxe para suas páginas as interpretações de estudiosos uspianos, que procuravam explicar aos leitores em que mundo mutante estávamos vivendo. E ainda estamos. Universidade

 
Vamos - E enquanto isso...

Mostra do Cinusp exibe filmes multiplots – com
múltiplas linhas de ação –, trazendo produções como Crash, Sin City - A Cidade do Pecado, Amores Brutos e Jackie Brown. Cinema

 
 
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