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O mundo em uma maleta

Entre janeiro de 2003 e junho de 2004, duas maletas, cada uma com um livro de 350 páginas em branco, uma câmera de vídeo e uma camiseta percorreram o mundo durante 18 meses. Uma seguiu rumo ao Oeste, e outra, ao Leste, em busca de novos talentos, parando em 35 cidades, e em cada uma delas um designer era convidado a refletir sobre seu contexto e registrar sua impressão e experiências a partir da seguinte questão: como o lugar onde se mora influencia o processo criativo individual? As respostas estão na exposição “Place: o mundo em uma maleta”, que acaba de ser inaugurada no Museu da Casa Brasileira, incluindo videoclips feitos em cada local pelos designes e projeção de todas as obras, com um total de 41 minutos, além de painéis e totens com os trabalhos gráficos. Realizado pelo Estúdio Vasava, de Barcelona, a mostra é resultado de um projeto de investigação sobre as relações entre o entorno e o processo criativo, evidenciando o indissociável vínculo entre obra e lugar. Paralelamente, acontecem debate e workshops. A exposição "Place" já esteve em Barcelona, Cidade do México, Buenos Aires e Montevidéu e fica em São Paulo até 30 de setembro, de terça a domingo, das 10h às 18h, no Museu da Casa Brasileira (av. Brig. Faria Lima, 2.705, tel. 3032-3727). Ingressos: R$ 4,00 e R$ 2,00; aos domingos a entrada é gratuita.


Um Ponto em Movimento

O Museu de Arte Brasileira da Faap, no Centro, apresenta a partir de segunda a exposição “Um Ponto em Movimento”, com 23 obras entre pinturas e desenhos do acervo do museu. Entre os destaques, Retrato de Aldo Bonadei (1958), de Caio Pérsio, Retrato de Berta Singerman III (sem data), de Lasar Segall, Estudo para a Boba (1915/16), de Anita Malfatti, Duas Mulheres (1967), de Flávio de Carvalho, Gato (1964), de Aldemir Martins, e Negresses (1947), de Samson Flexor. Há ainda obras de Heinz Kühn, Noemia Mourão, José Roberto Aguilar, Alex Fleming, Ernesto de Fiori, Clóvis Graciano, entre outros. A mostra fica em cartaz até 21 de dezembro, com visitação de terça a sábado, das 10h às 18h, no Edifício Lutetia (Praça do Patriarca, 78, 1o andar, Centro). Mais informações pelo tel. 3101-1776. Entrada franca.


Antonio Henrique Amaral

Está em cartaz a mostra “Antonio Henrique Amaral, 50 anos de Obra em Processo”, que reúne 30 trabalhos do artista, entre óleos sobre tela, nanquin sobre papel, linogravura, litografia e xilogravuras, pertencentes ao acervo pessoal e coleções de instituições como o Museu Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, o Museu de Arte Moderna de São Paulo e da própria Bolsa de Mercadorias & Futuros, local da exposição. O começo da trajetória de Amaral, pode ser contemplada através das gravuras Figuras (1957) e Reunião (1960), passando pela série das “bananas”, de 1968 a 1975, com Campo de Batalha 9 e Bambuzal, até a fase contemporânea, que traz Monólogo? (1989) e Instrumentos de Amor e Morte II (1996). A curadoria é de Pieter Tjabbes. Até 14 de setembro, de segunda a sexta, das 10h às 18h, no Espaço Cultural BM&F (Praça Antonio Prado, 48, Centro, tel. 3119-2404. Entrada franca.


Mais do que os olhos

Está em cartaz até 30 de setembro no Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) a exposição “Mais do que os Olhos Captam – Arte Fotográfica da Coleção Deutsche Bank”, reunindo cerca de 200 obras de 50 artistas alemães, expoentes da fotografia a partir de 1945. Depois de estrear no México, em janeiro de 2006, a mostra itinerante ainda vai passar por outros seis países da América Latina. Com curadoria de Friedhelm Hütte, diretor da Deutsche Bank Art, a mostra incui desde artistas consagrados, entre eles Gerhard Richter e Katharina Sieverding, até nomes da nova geração, como Susa Templin e Delia Keller, além de trabalhos raros dos fotógrafos Jochen Gerz e Sigmar Polje, entre outros. Paralelamente, estão sendo exibidos vídeos e filmes sobre os artistas alemães. Os visitantes também podem ver a mostra individual “Semear”, da fotógrafa japonesa Rinko Kawachi, que em mais de 70 imagens aborda a imigração, costumes brasileiros e reservas naturais do Brasil (até 23 de setembro); e ainda a obra Espelho, do artista baiano Marepe, dentro do Projeto Parede (até 16 de dezembro). O MAM fica no Parque do Ibirapuera, portão 3, tel. 5085-1300, e funciona de terça a domingo, inclusive feriados, das 10h às 18h. Ingressos: R$ 5,00, grátis aos domingos.


Ivald Granato

Pintor, gravador, desenhista e artista multimídia Ivald Granato inaugura nesta segunda a exposição “O Gesto e a Arte”. São 50 obras, entre pinturas e desenhos do artista carioca. Com um método peculiar, organiza o movimento e o gesto, e mergulha na construção da figura – cerne de sua obra –, com pinceladas incessantes. Não há traço de desenho, nem contorno, já que a figura é determinada pelas relações dos volumes pictóricos internos. A mostra, com curadoria de Jacob Klintowitz, apresenta em vários núcleos a trajetória de Ivald Granato, um dos principais artistas da vanguarda brasileira, que além da pintura utilizou a performance como meio de expressão. Há também cerâmicas de Laís Granato pintadas por ele. Em cartaz até 5 de outubro, de segunda a sexta, das 9h às 19h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h, no Espaço Cultural Citi (av. Paulista, 1.111, térreo, tel. 4009-3257). Entrada franca.


Exposições e Seminário

A Comissão de Qualidade e Produtividade da FAU/USP promove a exposição “Bem-estar, produtividade e aprendizagem: ambientes para o trabalho e o estudo”. A mostra, que vai ser encerrada com um seminário, trata da evolução dos ambientes de trabalho e das propostas, tendências e soluções para ambientes de estudo, com destaque para aspectos como layout, conforto ambiental e ergonomia. A exposição vai até 22 de agosto (data em que ocorre o seminário), na FAU (r. do Lago, 876, Cidade Universitária, tel. 3091-4801). Na Casa de Dona Yayá, o Centro de Preservação Cultural realiza a exposição “Metáforas e Significações”, composta por obras de artistas ligados ao Programa de Pós-Graduação Interunidades em Estética e História da Arte da USP. A mostra apresenta artistas contemporâneos que extrapolam o fazer artístico, dando ênfase à pesquisa teórica, e tem curadoria de Arethusa Almeida de Paula e Emerson César Nascimento. Até 19 de agosto, na Casa de Dona Yayá (r. Major Diogo, 353, Bela Vista, tel. 3106-3562). Entrada franca.






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O Jornal da USP é um órgão da Universidade de São Paulo, publicado pela Divisão de Mídias Impressas da Coordenadoria de Comunicação Social da USP.
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