Um rejeito da produção de álcool que ameaça se tornar um problema ambiental – o bagaço da cana-de-açúcar – pode ser transformado num compósito altamente reciclável, com aplicações na indústria automobilística, na construção civil e até na aeronáutica. É o que mostra pesquisa realizada na Escola de Engenharia de Lorena (EEL) da USP. “Esses compósitos poderiam substituir principalmente painéis, espátulas e placas, normalmente feitos de plástico”, explica o professor Adilson Roberto Gonçalves, da EEL. Temas como esse, relacionados à produção de álcool no Brasil, serão abordados na Conferência Nacional de Bioenergia, que será realizada nos dias 26 a 28 de setembro no Maksoud Plaza Hotel, em São Paulo. O evento é uma promoção da USP e da Coordenadoria de Comunicação Social (CCS) da USP. Pesquisa

A Justiça erra quando, ao determinar uma medida a ser cumprida pelo adolescente infrator, se baseia apenas no parecer do psicólogo. A visão psicológica do menor, que é apenas parte de um todo, acabou prevalecendo sobre os demais saberes e se tornou uma “panacéia” do sistema de correção do jovem delinqüente. É o que afirma a psicóloga Christiane Whitaker, autora da tese de doutorado “Infração, infrator e a responsabilização: o Judiciário sob a ótica da psicanálise”, defendida no final de agosto no Instituto de Psicologia da USP, com orientação da professora Léia Priszkulnik. “Em 99,9% dos casos os juízes acatam a sugestão dos psicólogos”, diz Christiane, que desde 1998 atua como psicóloga judiciária do Fórum das Varas Especiais da Infância e da Juventude de São Paulo. Ela defende a necessidade do diálogo entre várias disciplinas – incluindo o direito e a psicanálise – como uma forma de encontrar soluções para a questão do menor infrator. Nacional