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Latino-americanos no Memorial


Estrada de Ferro Central do Brasil, de Tarsila do Amaral

A exposição “Mirada: Latino-americanos do MAC USP no Memorial”, que estréia nesta sexta, reúne 65 obras que fazem parte do acervo do Museu de Arte Contemporânea da USP. Com curadoria da professora Carmen Aranha e assistência de Evandro Nicolau, a mostra constrói um percurso da arte latino-americana desde o Modernismo até a atualidade, incluindo trabalhos de artistas como Tarsila do Amaral, Nemesio Antúnez, Lygia Clark, Alfredo Volpi, Wilfredo Lam, Hélio Oiticica e Jesús Rafael Soto. O relevante conjunto de obras e artistas da coleção MAC USP unidos em “Mirada” pode ser visto em três diferentes níveis: num primeiro momento, o conjunto simbólico da produção cultural refere-se à identidade; posteriormente, entra em cena a vocação construtiva própria do continente; em seguida, observa-se uma dimensão política contestatória da estrutura de poder vigente. Até 20 de novembro, de terça a domingo, das 9h às 18h, na Galeria Marta Traba do Memorial da América Latina (av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, tel. 3823-4600). Entrada franca.

 

Bernardo Caro

Nesta quinta será inaugurada a exposição retrospectiva de Bernardo Caro, filho de andaluzes radicado no Brasil, que faleceu repentinamente no mês passado e ganha tributo póstumo. Sua trajetória é retratada nas 36 obras, em óleo sobre tela, produzidas entre 1964 e 2007, sendo que em sua produção mais recente é possível perceber a textura rendada semelhante às tramas que compõem as paredes de Alhambra, palácio localizado no planalto de mesmo nome que se estende para Oeste e Sul da Espanha. Há ainda desenhos de mulheres atrás de formas geométricas. Na quarta, às 19h30, será realizada palestra com o curador da mostra Eustáquio Gomes (autor de Bernardo Caro ou Um Andaluz dois Trópicos, publicado em 1994, com uma longa entrevista com o pintor sobre sua obra) e o diretor do Instituto Cervantes em São Paulo Juan Manuel Casado, apresentando a trajetória do artista e sua contribuição para o cenário nacional e internacional das artes plásticas. Em cartaz até 17 de novembro, às segundas, das 14h às 20h, de terça a sexta, das 8h às 21h, e sábados, das 9h às 15h, no Espaço Cultural do Instituto Cervantes (av. Paulista, 2.439). Mais informações pelos tels. 3897-9609 e 3897-9496. Entrada franca.

 

 

Bondes de São Paulo

foto crédito: Imagem do Acervo Fundação Patrimônio Histórico da Energia e Saneamento

A exposição fotográfica “Bonde da Memória: Trilhos, Ruas e Luzes – Nasce uma Metrópole Chamada São Paulo”, que acaba de ser inaugurada, exibe imagens raras de São Paulo nas primeiras décadas do século 20. Com curadoria da fotógrafa Iolanda Huzak, a mostra conta com 34 fotos, todas flagrantes de uma cidade que crescia acelerada. As imagens revelam detalhes da arquitetura paulistana, do modo de vestir da época, trabalhadores em atividade e pontos conhecidos da capital, além dos próprios bondes e trilhos. Todo o acervo foi herdado da São Paulo Tramway, Light and Power Company, que contratava fotógrafos para ilustrar os relatórios anuais de expansão da rede elétrica de São Paulo. Os créditos das imagens se perderam com o tempo, restando apenas a identificação das imagens feitas pelo suíço Guilherme Gaensly. Além da exposição de fotos, um bonde em tamanho natural, localizado na parte externa do museu, exibe em seu interior oito miniaturas e brinquedos que reproduzem diferentes modelos do meio de transporte. Até 28 de novembro, de segunda a sexta, das 10h às 17h, no Museu de Energia de São Paulo (al. Cleveland, 601, Campos Elísios). Entrada franca.

 
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