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Arte do movimento


Madonna (1958) de Salvador Dalí, obra integrante do movimento da arte cinética

Depois de passar pelo Museu Nacional Reina Sophia, da Espanha, a exposição “Os Cinéticos” traz para o Instituto Tomie Ohtake obras que exploram diferentes formas de incorporar a mobilidade ao objeto de arte. São mais de 80 trabalhos de 45 artistas, como Naum Gabo, Giacomo Balla, Alexander Calder, Lásló Noholí-Nagy, Man Ray, Salvador Dalí e Marcel Duchamp, com a obra Anémic Cinema. Pinturas, objetos, instalações, cronofotografias, serigrafias, impressões digitais e filmes compõem a exposição, enfocando o movimento, seja pela locomoção física concreta, por virtualidades óticas, ou pelo próprio deslocamento do espectador. A exposição focaliza Paris do final dos anos 50 e 60, época em que um grupo de artistas, entre eles muitos latino-americanos, iniciam o movimento da arte cinética. Em cartaz até 13 de janeiro de 2008, de terça a domingo, das 11h às 20h, no Instituto Tomie Ohtake (av. Faria Lima, 201, Pinheiros, entrada pela r. Coropés). Entrada franca. Mais informações pelo tel. 2245-1900.

 

Mostras na FAU

Fica em cartaz até o dia 7 de dezembro a exposição “Amantes da Fotografia”, organizado pelo Laboratório de Fotografia da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP, que tem como proposta expor trabalhos de funcionários, professores, estudantes e de fotógrafos convidados, como Cristiano Mascaro e João Musa. Em sua 9 o edição, a mostra tem como tema A Lira dos Vinte Anos, com o objetivo de resgatar os primeiros ensaios fotográficos e o processo de descoberta e experimentação dos fotógrafos, em relação à atual produção dos estudantes. No Salão Caramelo da FAU ( r. do Lago, 876, Cidade Universitária). A FAU também recebe as exposições “Homenagem a Vilanova Artigas”, em cartaz até o dia 21 de dezembro e a “FAU Mostra Design 2006/07”, que reúne os trabalhos realizados pela primeira turma do Curso de Design, em cartaz até 7 de dezembro. Horário de segunda a sexta, das 8h às 22h. Entrada franca.

 

Arquitetura aberta


A catedral de Brasília, projeto de Niemeyer

A pedido do próprio Niemeyer de que sua obra pudesse ser vista pela população em geral, a mostra itinerante “Oscar Niemeyer Arquiteto Brasileiro Cidadão” ocupa a Marquise do Ibirapuera, espaço aberto de livre acesso para qualquer habitante da cidade, trazendo um panorama da obra do arquiteto com cerca de 30 projetos, reunindo textos, fotografias, desenhos, maquetes e ampliações fotográficas. A exposição é dividida nas fases de sua produção, do início de sua carreira, que exemplifica também o início de uma identidade brasileira, passando pela combinação da liberdade formal em técnicas de engenharia e cálculos materiais, pelo projeto de Brasília, pelo período de exílio do arquiteto durante a ditadura militar, quando se intensifica na sua obra a finalidade política, social e pública, e por fim apresenta os trabalhos mais recentes. A mostra se desdobra para uma sala especial na 7 o Bienal de Arquitetura, onde é apresentado o projeto original do Parque do Ibirapuera, e projetos que ainda serão executados, como o novo Museu de Arte Contemporânea (MAC), no prédio do antigo Detran. A exposição fica em cartaz até 2 de dezembro, de segunda a domingo, das 5h às 0h, no Ibirapuera (Marquise, portão 10), com entrada franca. No prédio da Bienal (portão 3) vai até o dia 16 de dezembro, de terça a quinta, das 12h às 22h, e de sexta a domingo, das 10h às 22h. Ingressos: R$ 12,00, com meia-entrada.

 

Momentos históricos

A Galeria Olido recebe a mostra fotográfica “Impressões Visuais: 50 anos da Comissão Fullbright no Brasil”. A exposição tem como objetivo comparar fotografias sobre fatos e personalidades importantes na história do Brasil e dos Estados Unidos, publicadas em jornais e revistas de circulação nacional dos dois países, como O Estado de S. Paulo, O Globo, Folha de S. Paulo, New York Times e The Washington Post, bem como acervos da Magnum, do Arquivo Nacional Americano e da Associated Press. As imagens abordam semelhanças e diferenças entre os dois países, divididas em seis eixos temáticos: herança, política, cultura, cidadania, esportes e meio ambiente. Entre os momentos importantes retratados estão as quedas dos presidentes Collor e Nixon, o Movimento das Diretas no Brasil e o Movimento dos Direitos Civis nos EUA, a chegada do homem à Lua, e o golpe militar de 1964. De terça a sábado, das 12h às 21h30, e domingo, das 12h às 19h30 na Galeria Olido (av. São João, 473, Centro, tel. 3331-8399). Em cartaz até 9 de dezembro. Entrada franca.

 

No futuro


Tapumes (2006), no CCSP, de Henrique Oliveira

“Futuro do Presente” reúne obras de 17 artistas, criadas especialmente para a exposição, que têm em comum o trabalho artístico baseado na experimentação e na afirmação de um rumo para a arte, além da interatividade com o público. Alguns projetos saem do espaço expositivo para encontrar o público em diferentes pontos da cidade, como é o caso de Elemento Desaparecendo, Elemento Desaparecido, de Cildo Meireles, que chama atenção para a questão da escassez de água, com sorveteiros levando carrinhos com picolés de água, que serão vendidos até o final da mostra a R$ 0,25, saindo do Itaú Cultural para locais como a avenida Paulista e pelos parques Villa-Lobos e Ibirapuera. Entre os artistas estão: Amelia Toledo, Nelson Leiner, Paulo Bruscky, João Modé, Henrique Oliveira e Chiara Banfi. De terça a sexta, das 10h às 21h, sábados, domingos e feriados, das 10h às 19h, no Itaú Cultural (av. Paulista, 149, tel. 2168-1776). Até 10 de fevereiro de 2008, com entrada franca. Mais informações pelo site www.itaucultural.com.br.

 

Mudanças de endereço

A vida cultural paulistana das décadas de 40 a 60 é o tema da mostra “Cultura na Cidade 1940- 1964” em cartaz no Centro Cultural São Paulo (CCSP). São 97 fotografias, pertencentes ao Arquivo de Negativos da Divisão de Iconografia e Museus do Departamento de Patrimônio Histórico e do Acervo Multimeios do CCSP, acompanhadas de textos que traçam um panorama da época, mostrando as transformações urbanas e culturais da cidade. Entre as mudanças estão: as instalações das salas de cinema e de teatro na região das avenidas Ipiranga e São João, que ficou conhecida como Cinelândia, pelas grandes companhias exibidoras, e o deslocamento de outros pontos culturais do centro, que sofre um intenso processo de reurbanização, para a Praça da República. De terça a sexta, das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h, até 9 de dezembro, no CCSP (r. Vergueiro, 1.000, Paraíso, tel. 3383-3402). Entrada franca. Mais informações no site www.centrocultural.sp.gov.br.

 
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