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Consciência negra

A exposição “Navio Negreiro” retorna à Estação Ciência da USP em homenagem ao Dia da Consciência Negra, comemorado no último mês. Traz um retrato do processo de escravidão, o tráfico e comércio de seres humanos, o cotidiano da população escrava, as formas de insurreição, a luta pela identidade e as relações raciais hoje em dia, além de mostrar os grupos étnicos que foram trazidos da África, as condições do transporte e os mecanismos do comércio. São ao todo 48 painéis com fotos, textos, maquetes e recortes de cenas em grafite. A exposição foi inicialmente inaugurada em 1995 na Estação, dentro do projeto Em Torno de Zumbi, e depois se tornou uma mostra itinerante. Em cartaz até dia 21 de dezembro, de terça a sexta, das 8h às 18h, sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h, na Estação (r. Guaicurus, 1.394, Lapa). Ingressos: R$ 2,00 (entrada franca para crianças menores de 6 anos, para pessoas maiores de 60 anos, e para o público em geral no primeiro sábado e terceiro domingo de cada mês). Mais informações pelo tel. 3673-7022.

 

Paço das Artes


Lejos 2, Joacélio Batista, do Cine Falcatrua

Em cartaz simultaneamente no Paço das Artes estão: a mostra individual de Fabio Morais e o Festival Cine Dispositivo, do grupo Cine Falcatrua, exposições selecionadas pela Temporada de Projetos 2007-2008. O paulistano Fabio Morais apresenta O Performer , instalação composta por textos colados nas paredes que descrevem, em tom de crônica, 21 performances jamais realizadas pelo personagem do título. Já Cine Dispositivo, do grupo capixaba, reúne 120 filmes exibidos sem interrupção em quatro programas simultâneos no mesmo espaço, para que cada espectador possa escolher o que ver e montar seu próprio recorte. Os filmes foram feitos em DVD e VHS e por celular, todas as produções têm o mesmo plano e foram enviadas por internautas para o blog do coletivo, durante este ano. As duas exposições ficam em cartaz até o dia 30 de dezembro, de terça a sexta, das 11h30 às 19h, sábados e domingos, das 12h30 às 17h30, no Paço das Artes (av. da Universidade, 1, Cidade Universitária, tel. 3814-4832). Entrada franca.

 

Pinacoteca do Estado

O artista israelense Tal R, um dos expoentes da pintura contemporânea, apresenta sua obra na Pinacoteca do Estado, com 12 telas de grandes dimensões e 13 esculturas de metal feitas entre 2005 e 2007. As obras remetem à liberdade de expressão do artista, que utiliza cores fortes e formas inusitadas. Em cartaz até 6 de janeiro de 2008. A Pinacoteca também recebe as exposições de Renan Cepeda e Marcelo Rangel, fotógrafos cariocas. Em “Vão das Almas”, Renan Cepeda exibe 35 imagens coloridas, tiradas entre 2005 e 2007 em uma comunidade de descendentes de quilombolas no norte de Goiás. Já Marcelo Rangel, na exposição “Para Cobrir o Silêncio”, exibe 45 fotografias em preto-e-branco, montadas como dípticos ou trípticos (grupos de duas ou três imagens reunidas em uma só moldura), que revelam detalhes dos rituais de candomblé na Bahia e retratos dos seus seguidores. Em cartaz até 30 de janeiro. As exposições ficam abertas de terça a domingo, das 10h às 18h, com ingressos a R$ 4,00 (grátis aos sábados). A Pinacoteca fica Praça da Luz, 2, Estação da Luz, tel. 3324-1000.

 

Bienal do Mercosul

Foto crédito: Cristiano Sant'Anna
Obra do Núcleo Alvaro Oyarzún

O Instituto Tomie Ohtake recebe a partir de sexta a mostra “Conversas”, segmento da 6 o Bienal do Mercosul, traz diálogos entre artistas. Com iniciativa do curador Gabriel Pérez-Barreiro, nos noves núcleos da exposição determinados pela curadoria, cada artista escolheu mais outros dois criadores para dialogar com sua obra, enquanto a curadoria selecionou mais um. O artista Alvaro Oyarzún escolheu as obras Bodegones (2006) de Josefina Guilisasti e Una vez, cada vez, todas las veces II (2007), em que a artista Magdalena Atria utiliza massinha de modelar para montar grandes pinturas, para o diálogo com sua obra: uma parede de quatro metros de altura por dez metros de comprimento com centenas de desenhos. Cada vez que é remontada, é disposta de uma forma diferente, ganhando um nome diferente. Já a escolha da curadoria é o vídeo The way things go , de Peter Fischli e David Weiss. Os outros núcleos reúnem os artistas Pablo Chiuminato, Liliana Porter, Waltercio Caldas e Osvaldo Salerno. Depois de passar por Porto Alegre, a mostra chega a São Paulo e fica em cartaz até 27 de janeiro de 2008, de terça a domingo, das 11h às 20h, no Instituto Tomie Ohtake (av. Faria Lima, 201, Pinheiros, entrada pela r. Coropés, tel. 2245-1900). Entrada franca.

 

Coleção Pirelli

Com 60 imagens de 14 fotógrafos renomados e jovens talentos, a exposição “Coleção Pirelli-Masp de Fotografia” chega na sua 16 a edição. Entre as imagens, destaque para o conjunto de fotos documentais do paulistano Germano Graeser (1898-1966), produzidas para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Entre os selecionados estão André Cypriano, Mauro Restiffe, Ricardo van Steen e Fabiana Figueiredo. Ingressos a R$ 15,00 (meia-entrada para estudantes). Até 20 de janeiro, de terça a domingo, inclusive feriados, das 11h às 18h (às quintas, o horário se estende até às 20h). O Masp fica na av. Paulista, 1.578. Informações pelo tel. 3251-5644.

 

A obra de Gilberto Freyre


Tapumes (2006), no CCSP, de Henrique Oliveira

O Museu da Língua Portuguesa recebe a exposição “Gilberto Freyre – Intérprete do Brasil”, que reúne as primeiras edições de 81 obras publicadas pelo sociólogo, de ensaios e crônicas até clássicos de ciências sociais. A mostra foi montada como uma casa e traz também 27 pinturas feitas por Freyre, entre aquarelas e telas a óleo sobre temas como religiosidade e família, e cartas trocadas com artistas como Villa-Lobos e Portinari. Destaque para o original do prefácio de Casa Grande e Senzala , que foi lançado em 1933 e é um marco na historiografia nacional por focar hábitos nacionais, até então considerados de menor importância na interpretação do País. Todo o material exposto faz parte do acervo da Fundação Gilberto Freyre. De terça a domingo, das 10h às 18h, no museu (Praça da Luz s/n°, Centro). Ingressos: R$ 4,00 (entrada gratuita aos sábados). Mais informações pelo tel. 3326-0775. Em cartaz até 4 de maio de 2008.

 
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