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Cartazes Brasileiros

Foto crédito: divulgação
Inauguração do Muro de Artes Gráficas do MAM, em 1985, por Luiz Seman

Com produções nacionais dos últimos 50 anos, o Instituto Tomie Ohtake apresenta a mostra “Cartazes Brasileiros”, que começou no Rio de Janeiro e chega agora a São Paulo, ampliada. Com objetivo de mostrar o inesgotável campo de experimentações que essa arte possibilita ao designer gráfico, foram reunidos pôsteres de cinema, teatro, artes plásticas, música, circo e política que representam “determinados tipos de soluções na concepção do layout dos cartazes a partir da maneira como a fotografia, ilustração, tipografia e outros elementos foram usados na construção de uma sintaxe visual”, explica o curador Paulo Moretto. A exposição abriga trabalhos de artistas como Almir Mavignier, Ziraldo, João Baptista da Costa Aguiar, Rico Lins, Luiz Seman, Felipe Taborda e Kiko Farkas, entre outros. Em cartaz até 8 de junho, de terça a domingo, das 11h às 20h, na av. Faria Lima, 201, Pinheiros. Mais informações pelo tel. 2245-1900. Entrada franca.

 

Cerâmicas artísticas

A Casa de Dona Yayá rende homenagens aos cem anos da imigração japonesa com a exibição de cem peças do artista japonês que completaria cem anos em 2008. A exposição “Cerâmicas Artísticas de Juho Kojima” revela a versatilidade dessa arte, utilizada na confecção de objetos utilitários e decorativos que retratam o contexto social de vários períodos históricos. A curadora Elza Ajzenberg explica que a cerâmica japonesa possui um atrativo especial pelos requintes de queima, formas despojadas e, entre colecionadores, por sua raridade. A tradição milenar dessa manufatura é caracterizada pela busca da beleza e perfeição, que começa com a escolha da argila, que confere a textura desejada pelo artista. Segundo Elza, “há sempre um valor simbólico incorporado à estética da peça”, que é obtido pela queima em altas temperaturas. Em cartaz até dia 20, todos os dias (à exceção de sábado), das 10h às 16h, na Casa de Dona Yayá, que fica na r. Major Diogo, 353, Bela Vista. Mais informações pelo tel. 3106-3562. Entrada franca.

 

A Natureza das Coisas

Foto crédito: divulgação
A Compota de Pêras, de Fernand Léger

Paisagem e natureza-morta são temas da segunda exposição temática do Museu de Arte de São Paulo (Masp), “A Natureza das Coisas”. A mostra reúne trabalhos de Pablo Picasso, Van Gogh, Matisse e Monet, além de artistas brasileiros como Benedicto Calixto, Carlos Prado, Guignard e Almeida Júnior e propõe uma reflexão sobre o sentido das coisas na arte e cultura ocidentais. Divide-se em sete grupos: Grandes Paisagens, Arborescências, Parques e Jardins, Marinhas, Paisagens Urbanas, Interiores e Naturezas-Mortas. As obras são acompanhadas de textos explicativos particulares, assim como seus conjuntos, denotando que esse gênero de pintura une estética, moral e lógica, tornando unos homem e coisa. A exposição é permanente e fica aberta de terça a domingo e feriados, das 11h às 18h (nas quintas até as 20h), com entradas a R$ 15,00. O Masp fica na av. Paulista, 1.578, Cerqueira César. Mais informações pelo tel. 3283-2585.

 

O jardim monumental

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Obras sobre tecido do artista Burle Marx são expostas no Centro

Galerias e colecionadores cedem obras para a mostra “Burle Marx e o Jardim Monumental”, em cartaz até dia 15 de maio no saguão do edifício Altino Arantes. São 13 pinturas de grandes dimensões sobre tecido datadas das décadas de 80 e 90 e assinadas pelo paulista Roberto Burle Marx. Ao longo de sua vida o artista passeou pela arquitetura, pintura, design, tapeçaria e cerâmica. Segundo o curador Antonio Carlos Abdalla, “as telas se assemelham aos jardins projetados por Burle Marx: linhas curvas, sobreposições de níveis e uma harmonia de cores, que se transformou em sua marca registrada, sempre construída com a variação da flora brasileira”. De segunda a sexta, das 10h às 17h, na r. João Brícola, 24, Centro. Mais informações pelo tel. 3249-7466. Entrada franca.

 
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