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Eterno Enquanto Durou

Esse é o título da mostra que o Cinusp está exibindo até sexta. Na programação estão os filmes, Cenas de Um Casamento – Parte 1 (Suécia, 1974), de Ingmar Bergman, em que um casal se separa e depois de algum tempo mantém encontros às escondidas (segunda e quarta, às 16h); Eu Sei Que Vou Te Amar (1986), de Arnaldo Jabor, cult-movie estrelado por Fernanda Torres que recebeu prêmio de melhor atriz no Festival de Cannes, sobre um jovem casal que resolve viver em duas horas um jogo da verdade, em uma psicanálise filmada com risos e lágrimas (terça, às 16h, e quarta, às 19h); Amor à Tarde (França, 1972), de Eric Rohmer, em que um casal leva uma vida pacata, até que uma mulher passa a visitar o marido constantemente em um jogo de sedução que o leva a pensar se trai ou não a esposa (segunda e sexta, às 19h, e quinta, às 16h); e Domicílio Conjugal (França, 1970), de François Truffaut, sobre um casal que é separado por uma jovem, mas quando essa relação se desgasta o marido tenta se reaproximar da mulher (terça e quinta, às 19h, e sexta, às 16h). O Cinusp fica na r. do Anfiteatro, 181, favo 4 das Colméias, Cidade Universitária, tel. 3091-3540. Grátis.

 

Nordeste, Cangaço e Cinema

A partir de quarta até o dia 22 de maio, o Centro Cultural Banco do Brasil apresenta a mostra “Nordeste, Cangaço e Cinema”, abrindo com os títulos Meu Nome é Lampião (Brasil, 1969), de Mozael Silveira, com enredo baseado nos assaltos do bando de lampião, cuja ira aumenta quando, ao tentar se apoderar de uma fazenda, seu irmão é ferido, e Lampião jura vingança (às 15h); o documentário Lampião, Sonhos de Bandido (Bélgica, 2007), de Damien Chemin e Nicodome de Renesse que viajaram pelo Nordeste por cerca de dois meses reunindo narrativas de pessoas comuns que se identificam com os valores do cangaço, como a de um cineasta local que tem sua produção focada na figura de Lampião e de um grupo de jovens que pratica danças típicas dos cangaceiros (às 17h); e Deus e o Diabo na Terra do Sol (Brasil, 1964), de Glauber Rocha, em que um cangaceiro e sua mulher são obrigados a viajar pelo sertão após ele ter matado o patrão, e acabam encontrando um Deus negro, um diabo loiro e um temível homem (às 19h). Ainda na programação, Baile Perfumado (Brasil, 1997), de Paulo Caldas e Lírio Ferreira, O Último Dia de Lampião (Brasil, 1975), de Maurice Capovilla, e A Mulher no Cangaço (Brasil, 1976), de Hermano Penna. O CCBB fica na r. Álvares Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651. Grátis.

 

Alexander Kluge

A mostra em homenagem a um dos principais cineastas alemães da segunda metade do século 20 e um dos fundadores do chamado Novo Cinema Alemão é agora exibida, durante esta semana, no Centro Cultural São Paulo. Na abertura, nesta terça, estão os filmes Despedida de Ontem (1965/66), em que uma jovem é presa por roubar um pulôver e depois de cumprir sua pena tenta recomeçar a vida (às 16h); Os Artistas sob a Cúpula do Circo: Perplexos (1968), em que Leni Peickert se propõe a fundar um circo diferente, mas adia a inauguração ao perceber que seus colaboradores reagem mal à idéia de um circo reformado (às 18h); A Indomável Leni Peickert (1967/69), em que a personagem volta à cena, com vários empreendimentos: circo no inverno, adágios e poemas de sua autoria e luta por espaço na programação da TV; seguido de Ferdinando, o Forte (1975/76), sobre um antigo delegado que agora é chefe de segurança de uma grande empresa química (às 20h). Ainda na programação há curtas assinados por Alexander Kluge. Co-realização com o Instituto Goethe de São Paulo. Na Sala Lima Barreto do CCSP (r. Vergueiro, 1.000, Paraíso, tel. 3383-3402). Entrada franca.

 
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