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Itália e Jerusalém no Masp

Crédito foto: divulgação
Epitáfio de Uzias, um dos reis de Judá

Será inaugurada nesta quarta, no Masp, a mostra “Tesouros da Terra Santa – Do Rei Davi ao Cristianismo”, que traz 150 achados arqueológicos do período compreendido entre 1000 a.C. e o século 1. Fazem parte da mostra o ossuário de Caifás e a inscrição de Pôncio Pilatos, dois dos cinco artefatos que comprovam dados históricos do período de Jesus na Palestina. Em exibição também a Pedra da Vitória, entalhada por um rei de Aram e que contém uma inscrição que menciona a casa de Davi, e a pedra funerária que marca o sepultamento de Uzias, um dos reis de Judá (até 2 de novembro). O Masp apresenta ainda a mostra “Arte Contemporânea Italiana (1950-2000) – Coleção Farnesina”, um panorama da produção italiana dos últimos 50 anos. São 98 obras de diferentes artistas, entre eles Michelangelo Pistoletto, Lucio Fontana e Sandro Chia. Segundo o curador do Masp, Teixeira Coelho, “o que se dá a ver são imagens eloqüentes que portam, todas, a marca reconhecível do aqui e agora própria da arte contemporânea internacional” (até 21 de setembro). De terça a domingo, inclusive feriados, das 11h às 18h (quinta, das 11h às 20h), no Masp, que fica na av. Paulista, 1.578. Informações pelo tel. 3251-5644. Os ingressos custam R$ 15,00 (grátis às terças).

 

Acervo de Mário de Andrade


Retrato de Mário de Andrade, por Cândido Portinari

O Instituto de Estudos Brasileiros (IEB) da USP apresenta a exposição “A Arte Moderna Pelo Olhar de Mário de Andrade”, uma seleção de obras de arte do acervo do escritor. A mostra engloba pinturas, desenhos, gravuras e esculturas de integrantes da primeira e segunda geração modernista. Ocupando a cena principal entre 1917 e 1930, a primeira impõe-se na história da arte brasileira por uma postura de ruptura. Foi um grupo de vanguarda, com obras e linguagens experimentais, além de grande preocupação com a cor e os temas nacionais. A segunda geração, nos anos 30 e 40, apresenta trabalhos de caráter social que retratam cenas cotidianas. No caso dos artistas-proletários, que aprendiam a pintar sem escolaridade regular, nota-se a preocupação com o conhecimento técnico e o dia-a-dia. A mostra será inaugurada nesta terça e fica em cartaz em caráter permanente, com visitação de segunda a sexta, das 9h às 18h, e sábados, das 10h às 16h, no IEB (av. Prof. Mello Moraes, trav. 8, 140, Cidade Universitária). Informações pelo tel. 3091-3247. Grátis.

 

Arquitetura japonesa


New Museum, de Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa

O Instituto Tomie Ohtake traz para São Paulo dois expoentes da arquitetura contemporânea japonesa, Kazuyo Sejima e Ryue Nishizawa. “Sejima + Nishizawa/Sanaa: Flexibilidade, Transparência, Amplitude” será inaugurada nesta quinta, às 20h, e reúne cerca de 40 projetos, apresentados em 22 maquetes, desenhos, fotos, vídeos e peças de design. Segundo o diretor do instituto, Ricardo Ohtake, “a obra de Sejima e Nishizawa, ao criar um espaço intermediário entre a área interna e a natureza ao redor, por meio de curvas e muita transparência, instaura um novo princípio na arquitetura contemporânea, a serenidade e a delicadeza. A obra quase se desmaterializa”. Destaque para uma maquete de grandes dimensões feita por alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) da USP. Na sexta, às 11h, acontece uma palestra sobre a obra dos arquitetos com inscrições gratuitas pelo tel. 2245-1937. Fica em cartaz até 28 de setembro, de terça a domingo, das 11h às 20h, no instituto (av. Brig. Faria Lima, 201). Grátis.

 

ArtDeco no Brasil

Peças de mobiliário, tapetes e tapeçarias, pinturas, desenhos e esculturas fazem parte da mostra “O ArtDeco Brasileiro: a Coleção Fulvia e Adolpho Leirner”. São cerca de 38 peças criadas por diferentes artistas, com destaque para obras de autoria dos membros da família Graz-Gomide. O termo ArtDeco se refere às manifestações no campo das artes decorativas que foram produzidas a partir da segunda metade da década de 1920. Suas estruturas são geometrizadas e de forte influência cubista. O casal Fulvia e Adolpho Leirner reuniu, nos anos 70 e 80, um dos mais importantes acervos do estilo no Brasil.  Destaque ainda para os relevos de Antello Del Debbio, os tapetes de Cássio M’Boy e uma cama de Federico Oppido, além de ilustrações de Belmonte, Hans Nobauer e Inácio da Costa Ferreira. Em cartaz até 5 de outubro, de terça a domingo, das 10h às 18h, na Pinacoteca do Estado (Praça da Luz, 2). Mais informações pelo tel. 3324-1000. Os ingressos custam R$ 4,00 (grátis aos sábados).

 
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