As peças O Eclipse e Álbum de Família
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os preços integrais. O projeto também incentiva aqueles que não possuem o hábito de ir ao teatro, na esperança de criar freqüentadores cativos.
A programação – Ao todo, são 72 espetáculos, a maioria deles para o público adulto. Dentre eles, destaque para Álbum de Família, dirigido por Edu Rodrigues, que fala sobre uma família aparentemente normal, mas que, na intimidade, se desestrutura a cada dia e vive um emaranhado de desejos proibidos (estréia neste domingo e vai até 30 de novembro, domingos, às 20h30, no Espaço dos Satyros); Carro de Paulista, de Jairo Mattos, em que quatro jovens da zona leste pegam um carro emprestado para paquerar as meninas dos Jardins, bairro que eles nem sabem bem onde fica (até 27 de setembro, sábados, às 22h30, no Teatro Ruth Escobar); O Cidadão de Papel, com direção de Ivan Cabral, baseado no livro de mesmo nome de Gilberto Dimenstein, que fala sobre política, educação, cidadania, transportes, sexualidade e ética (até 29 de novembro, sábados, às 21h, no Espaço dos Satyros 1); e Nos Embalos da Jovem Guarda, de Marllos Silva, um musical passado na década de 60, período de auge da jovem guarda (até 27 de setembro, sextas e sábados, às 21h, no Teatro dos Arcos).
As quatro peças acima são apenas uma pequena parte da programação. O público ainda pode escolher entre Arena Conta Zumbi, de Analy Alvarez, que usa a história da escravidão no Brasil para denunciar abusos da época da ditadura (até 1o de novembro, sextas, às 20h, e sábados, às 19h, no Teatro Ruth Escobar); O Ensaio, com direção de Eduardo Tolentino, sobre um grupo de aristocratas franceses que ensaiam uma peça sobre o poder do amor, dando início a um romance entre o Conde de Ferbroques e Lucile, que causa uma revolta na condessa mais por sua classe social inferior que pelo adultério (até 28 de setembro, sextas e sábados, às 21h, no Teatro Imprensa); O Eclipse, de Jô Soares, que narra um encontro entre a diva do teatro Eleonora Duse, o pastaio Pietro e Francisco Serrador, exibidor de cinematógrafos (até 15 de outubro, sextas, às 21h30, e domingo, às 19h, no Teatro Jaraguá); e Inês – Gil Vicente por Ele Mesmo, de Alicheu Nogueira, em que Gil Vicente responde a seus acusadores com sua própria arte (até 30 de novembro, quintas, às 21h, no Teatro Ruth Escobar).
Carro de Paulista
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Dentre as peças baseadas em clássicos da literatura estão A Mandrágora, de Eduardo Tolentino, inspirada no texto de Maquiavel, sobre um jovem que tenta conquistar uma mulher casada, comparando a conquista da mulher à conquista do poder (até 28 de setembro, sextas, às 21h30, sábados, às 21h, e domingos, às 19h, no Teatro Nair Belo); Não Sei Quantas Almas Tenho, com direção da Cia. GAV, baseada em poemas de Plínio Marcos e Fernando Pessoa, que apresenta este último de forma lúdica, cantando suas crises enquanto personifica seus heterônimos mais conhecidos (até 28 de setembro, domingos, às 20h, no Teatro Plínio Marcos); As Pessoas de Drummond, de Naza Thomas, um passeio pela vida e obra de Carlos Drummond de Andrade, que leva o público a refletir sobre as pedras no caminho (até 26 de setembro, sextas, às 21h, no Teatro Commune); A Dança da Psiquê de Augusto dos Anjos, de Herberth Bezerril, retratando o duelo travado entre o autor e seus poemas (até 29 de novembro, sábados, às 21h, na Casa Café e Teatro); e Vestido de Noiva, de Rodolfo García Vázquez, que parte da obra rodrigueana e narra o desvario de uma mulher que, em uma mesa de cirurgia após ser atropelada, relembra momentos de sua tragédia pessoal e da relação com a família (até 7 de setembro, de quarta a sábado, às 21h, e domingo, às 20h, no Centro Cultural São Paulo).
Para quem prefere as comédias, estão em cartaz A Comédia dos Iskizitos, de Herculles Moreno, apresentando dez histórias diferentes sobre as esquisitices humanas do dia-a-dia (até 7 de novembro, sextas, às 21h30, na Casa Café e Teatro); Nos 80..., dirigida por Walter Lins, em que um quarentão revive momentos de sua juventude, passada na década de 80, enquanto espera a mulher de sua vida (até 26 de setembro, sextas, às 21h30, no Teatro Augusta); Querido Mundo, de Rubens Ewald Filho, na qual dois vizinhos ficam presos em uma quitinete e vivem situações hilárias, ao passo que toda cidade do Rio de Janeiro comemora a virada do ano na praia de Copacabana (até 20 de setembro, quintas, às 21h, e sábados, às 19h, no Teatro Gazeta); e O Riso é Nosso, de Carlos Falat, um show de humor que relembra os tempos das radionovelas e do teatro de revista com esquetes sobre o cotidiano das pessoas (até 4 de outubro, sábados, às 18h30, no Studio 184).
A campanha vai até 22 de dezembro com descontos mínimos de 60% no valor dos bilhetes. A venda dos vale-ingressos (vauchers) é feita em quiosques da Americanas.com espalhados pela cidade e através do site www.ingresso.com.br (onde também pode ser acessada a programação completa); os vales devem ser trocados por ingressos numerados nas bilheterias dos teatros. Ou ainda podem ser adquiridos na sede da Apetesp, que fica na r. Paim, 72, Bela Vista. Informações pelo tel. 3255-3783.
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