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Ciência Móvel


O caminhão, que leva um museu itinerante de ciências, fica a partir de sexta na Estação Ciência

Um caminhão de 13 metros do projeto Ciência Móvel fica estacionado a partir de sexta na Estação Ciência. É um museu itinerante que leva exposições, jogos, equipamentos interativos, oficinas, vídeos e muito mais. Os experimentos abordam temas diversos, ligados à promoção da saúde, meio ambiente, preservação do patrimônio histórico-científico. O projeto, que tem como subtítulo Vida e Saúde para Todos, foi desenvolvido pelo Museu da Vida – Casa Oswaldo Cruz – Fiocruz e pela Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro. Serão apresentadas as exposições “Dengue” e “Sentidos da Vida”, além de atrações com o giroscópio, que permite o movimento do participante para todas as direções, e tubos musicais para descobrir sobre a produção do som. O caminhão também apresenta filmes da mostra “ Ver Ciência”, bem como um vídeo produzido pela Fiocruz que mostra o ciclo de vida do mosquito da dengue. Além do caminhão, a Fiocruz e a Sanofi-Aventis apresentam uma exposição sobre o coração, a circulação e a hipertensão.“Vias do Coração” é ricamente ilustrada com painéis, testes multimídia, vídeos em 3D, bancadas de microscópios e apresentação de modelos anatômicos. Os visitantes podem ouvir sons de batimentos cardíacos e diferentes freqüências e se informar sobre a hipertensão por meio de ilustrações da design Mariana Manini, que retratam situações do dia-a-dia. A mostra, que inclui ainda atividades e prestação de serviços à população, fica em cartaz até 28 de setembro, no Mezanino da Estação Ciência (r. Guaicurus, 1.394, Lapa, tel. 3673-7022). Até 28 de setembro, com visitação de terça a sexta, das 8h às 18h, e sábados, domingos e feriados, das 9h às 18h, com ingressos a R$ 2,00.

 

A Era da Divergência


Oeste ou até Onde o Sol Pode Alcançar (2006), de André Komatsu

Será inaugurada neste sábado a mostra “A Era da Divergência: Arte e Cultura Visual no México 1968 – 1997”, primeira revisão histórica, acadêmica e crítica das experiências artísticas produzidas à margem das correntes dominantes no México. São cerca de 150 trabalhos de mexicanos que discordam dos usos tradicionais da arte e questionam a legitimidade dos suportes habituais, as funções históricas e os abusos da iconografia. Está dividida em nove módulos: Salão Independente, sobre a atividade da Associação de Artistas Livres, que surgiu do movimento estudantil de 1968; Mundo Pânico, dedicado a formas de contracultura; Sistemas, que realça aspectos sistêmicos que passam pelo desaparecimento do conceito de autor; Margens Conceituais, sobre formas de arte não-objetual; Estratégias Urbanas, que retrata o fenômeno dos grupos organizados surgidos na década de 70; Insurgências ressalta a importância da fotografia documental e dos meios eletrônicos na criação de um imaginário de oposição social e política; A Identidade como Utopia revisa a representação convencional da arte dos anos 80; A Expulsão do Paraíso questiona a legitimidade e o universalismo da cultura ocidental; e Intempérie, sobre a criação de obras in situ, desprotegidas. Ainda no sábado, das 11h às 13h, acontece uma mesa-redonda e a abertura do ciclo de cinema, que exibe filmes sempre aos sábados, às 10h30. Os títulos são El Topo (1970), de Alejandro Jodorowsky; El Fin (1970), de Sergio García; e Sábado de Mierda (1985-1987), de Gregorio Rocha, entre outros. Em cartaz até 16 de novembro, de terça a domingo, das 10h às 18h, na Estação Pinacoteca (Largo General Osório, 66, Luz, tel. 3337-0185). Os ingressos custam R$ 4,00 (grátis aos sábados).

 
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