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Arte e Design


Pano de Boca, do italiano Eliseu Visconti

O italiano Eliseu Visconti, que teve sua iniciação artística no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro e foi aluno da Imperial Academia de Belas Artes, é tema de nova exposição na Pinacoteca. “Eliseu Visconti: Arte e Design” mostra cerca de cem peças e 30 documentos do artista gráfico e designer que, influenciado pela art noveau, produziu uma série de projetos de arte decorativa aplicada à indústria. São selos para os correios, cartas-bilhete, projetos de pratos e de jarros de cerâmica, vasos, vitrais, marchetaria, luminárias, estamparia e papéis de parede. Destaque para os 22 estudos preliminares do pano de boca do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, que foi pintado em Paris, e para ilustrações de selos, que trazem sempre a mulher como protagonista. Visconti realizou ainda os estudos do emblema e do ex-líbris da Biblioteca Nacional, adotado até hoje e que mistura flores de maracujá, livros e símbolos. A mostra será inaugurada neste sábado, às 11h, e fica em cartaz até 7 de dezembro, de terça a domingo, das 10h às 18h, na Pinacoteca (Praça da Luz, 2, Luz). Informações pelo tel. 3324-1000. Os ingressos custam R$ 4,00 (grátis aos sábados).

 

O homem por trás da ciência

“Minha vida é uma coisa simples, que não interessa a ninguém”, disse Albert Einstein certa vez. Para mostrar como a vida desse cientista é assunto do maior interesse, o Instituto Sangari, em parceria com o American Museum of Natural History, traz pela primeira vez ao Brasil a mostra “Einstein”. Objetos pessoais, fotos, fac-símiles de cartas e manuscritos e uma série de instalações interativas que usam tecnologia de ponta, transportam o público ao universo de Einstein. A exposição está dividida em dez módulos temáticos, como Luz, sobre a Teoria da Relatividade com a instalação Teia de Luz, que propõe ao visitante o desafio de atravessar uma sala cortada por feixes de luz sem tocá-los; Energia, com manuscritos que revelam o caminho percorrido até concluir sua teoria sobre a relação entre energia e massa e apresenta uma instalação que permite compreender a fórmula E=mc² de forma didática e acessível; e Legado, que mostra como Einstein influenciou gerações de pensadores e se manteve vivo, além de trazer a deslumbrante instalação Harpa de Luz e um mural de cartas escritas por crianças com perguntas sobre múltiplos assuntos. Em cartaz até 14 de dezembro, de terça a sexta, das 9h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h, no Parque do Ibirapuera (portão 10, próximo ao Planetário). Informações pelo tel. 3468-7400. Ingressos: R$ 15,00.

 

Brasil Brasileiro


O Grande Carnaval (1953), de Di Cavalcanti

Esse é o nome da mostra comemorativa dos 200 anos do Banco do Brasil, um vasto conjunto sobre a brasilidade que busca, nas palavras do curador Fabio Magalhães, “um olhar sobre nossa diversidade”. Ao todo, são 174 obras de 69 artistas, vindas de 58 coleções públicas e privadas de seis estados. A mostra está dividida nos módulos temáticos Nossa Gente, sobre a formação, identidade e diversidade do povo brasileiro; Nossa Terra, que retrata a exuberância da paisagem; Nossas Lutas, que mostra os desafios da luta pelo trabalho e as transformações sociais que já ocorreram; e Nossos Sonhos, sobre crenças e celebrações. A exposição traz ainda várias músicas nacionais e trechos de letras numa combinação incomum, além de pinturas de circo, futebol e religião, entre outras. “Procuramos proporcionar um olhar prazeroso, que desperte no visitante a sensação de fazer parte”, explica o curador. O artista Nelson Leirner criou uma instalação especial que representa o “coração e síntese da brasilidade”, define. Com inauguração nesta segunda e temporada até 4 de janeiro de 2009, de terça a domingo, das 10h às 20h, no Centro Cultural Banco do Brasil (r. Álvares Penteado, 112, Centro, tel. 3113-3651). Grátis.

 

As Marcas do Rei

“Figura admirada por todas as gerações, além de ser uma peça-chave de uma história que completou 50 anos este ano”. É assim que Alan Cimerman, diretor da Agência de Marketing Esportivo Figer fala sobre seu amigo Edson Arantes do Nascimento, o Pelé. Foi essa amizade que deu origem à exposição “As Marcas do Rei”, que será inaugurada nesta quarta, abrindo o Museu do Futebol. A mostra traz os mais variados objetos, imagens e homenagens recebidas pelo grande futebolista ao longo dos anos. O público encontra desde troféus e medalhas até a caixa de engraxate utilizada por Pelé antes de se tornar jogador e com a qual, segundo ele, “consegui 400 réis”, e a “Bola de Ouro” do milésimo gol, entre outros pertences. Traz também ambientes temáticos como Infância, Santos, Seleção Brasileira, New York Cosmos, Homenagens e Estátuas de Cera. Haverá ainda uma sala de projeção com espelho com imagens de gols e totens multimídia. Até 14 de dezembro, de terça a domingo, das 10h às 18h (exceto dias de jogos). O Museu do Futebol fica no Pacaembu (Praça Charles Miller, s/no). Os ingressos custam R$ 6,00.

 
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