No início do ano letivo, os alunos do primeiro ano do curso de engenharia florestal da Esalq fazem uma visita à Estação para conhecê-la – e, mais que isso, para já pensar como o local pode contribuir para a sua carreira acadêmica.
Essa, inclusive, é uma das principais metas da Estação. João Carlos Teixeira Mendes acredita que o local tem potencial para abrigar pesquisadores de outras unidades da USP, não somente da Esalq. A ampla presença de espécies vegetais e animais, somada a um terreno rico e diversificado, sustenta a idéia de que a Estação possa ser tema de estudo de pesquisadores de outros ramos da ciência. “Se a pessoa tiver um projeto interessante, que possa ser desenvolvido aqui, encaminhe a idéia e nós poderemos recebê-la”, diz Mendes.
A interação entre a Estação e a cidade de Itatinga acontece por meio das visitações que a comunidade faz à fazenda – além de visitas monitoradas, ocasionalmente o local recebe pessoas interessadas em “conhecer melhor o que a USP está fazendo na cidade”, como explica o engenheiro. E a cidade também torna-se contemplada com a estrutura exigida pela Estação: “nossa fazenda foi o primeiro lugar da cidade a dispor de internet banda larga. A partir daí, outros prédios da cidade se mobilizaram para também ter”, aponta Mendes. |