MidiAto - Pesquisas

Descrição

Bloco 1: Caco Barcellos acompanhou as gravações de um filme pornô brasileiro. Pai, mãe e filho comandam um cinema que só exibe filmes eróticos. E a bailarina que faz striptease para ganhar a vida. Bloco 2: Em São Paulo, uma mulher de 73 anos ganha a vida vendendo o corpo por apenas R$ 30. Dona Rosinha é prostituta desde os 17 anos e procura clientes até hoje na Praça da Sé (chamada de Caco Barcellos ao final do primeiro bloco: "Sexo sem câmera e sem fantasia - Mulheres que ganham a vida como prostitutas").

Equipe de Repórteres

Caco Barcellos, Caio Cavechini, Thiago Jock (B1); Felipe Gutierrez, Gabriela Lian, Mariane Salerno (B2).

Tabulações

Como Caco Barcelos participa do episódio? Apresentador / Repórter

Utilizam Imagens de arquivo? Não
Input:

Utilizam câmera escondida? Sim
Input: 2'20 (B2)

Em qual região é focado o episódio? Variadas

Existe auto referencialidade? Não
Input:

Apresenta videorreportagem? Não
Input:

Existe discussão de pauta? Não
Input:

Existe discussão de edição? Sim
Input: 07'40 (B2)

Comentários

Cada bloco tem um título: bloco 1 - "O universo da indústria do sexo" (produção de filmes pornográficos - com atores e equipe; gerenciamento de cinema pornô no centro de São Paulo - administrado por uma família, como um negócio entre outros; dançarina de strip tease - que é estudante de balé clássico e apresenta shows em um cinema no centro de São Paulo; locadora exclusiva de filmes pornográficos - incluindo filmes amadores); bloco 2 - "Dona Rosinha: uma senhora prostituta" (prostituta idosa - com quase 60 anos de profissão; prostitutas de estrada - em oposição ao glamour das prostitutas de luxo e dos filmes; primeiro programa - garota iniciante de 19 anos). Com exceção da senhora (usa pseudônimo mas fala nome verdadeiro), rostos das mulheres não são mostrados. O destaque é para a senhora de 74 anos (no resumo no site aparece 73 anos) - mais de uma vez, Felipe Gutierrez se mostra perplexo e fala sobre como a situação de dona Rosinha é triste (moradora de favela, sem parentes etc.). Tema geral ficou em cotidiano porque foca no dia-a-dia das prostitutas/profissionais do sexo, mas também tem aspectos relativos à editoria Economia, pois trata da produção de filmes pornô (que movimentou 300 milhões de reais em 2007; ainda assim, a ênfase ainda é nos perfis retratados - "os trabalhadores"). Na passagem de um tema a outro, é utilizada uma vinheta estilizada com logotipo do programa. Observação: no blog, o bloco 2 (dona Rosinha) aparece antes do bloco 1 (mais extenso). No primeiro bloco, questão polêmica sobre HIV/Aids, pois os atores não usam preservativos. Mostra cenas de nu e dá ênfase à gravação (destacando produção brasileira exportada para Estados Unidos), ao mesmo tempo que fala da produção lucrativa dos filmes, também tem tom crítico e, no geral, melancólico, pois enfatiza que as mulheres que trabalham profissionalmente nesses setores ganham pouco dinheiro - quem lucra são os pordutores de filmes ou propietários.

voltar