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Importância da publicação e armazenamento dos programas produzidos

Vivemos na era da informação. Hoje em dia, qualquer pessoa é bombardeada diariamente por uma infinita quantidade de informações sobre os mais variados temas. Essa é uma característica da sociedade em que vivemos, da qual não temos como nos desvencilhar. A internet causou uma revolução que ainda não foi totalmente absorvida pela sociedade contemporânea. Mas será possível resistir a essa quantidade incomensurável de informações?

Essa overdose de informações gera uma série de conflitos no homem pós-moderno. Uma pacata cidade do interior brasileiro pode ter sua rotina completamente alterada a partir de uma série de boatos espalhados pelos sites de relacionamento, comuns na rede mundial de computadores. A quantidade de criminosos presos na Europa por causa da pedofilia na internet não cessa de aumentar. O tempo desperdiçado por jovens em programas de bate-papo e mensagens instantâneas preocupa pais e professores em todo o mundo. Programas de acesso a documentos e artigos científicos estão sendo disponibilizados em grande escala.

Por tudo isso, é de vital importância rediscutirmos o papel da internet como fundamental para o acesso a informações culturais, educativas, de excelente teor qualitativo, que auxiliem nossos jovens a tornarem-se cidadãos eticamente responsáveis, politicamente educados e culturalmente informados.

Um dos maiores desafios para os professores que trabalham com Educação a Distância é tornar o material disponibilizado interessante a ponto de conquistar a atenção e despertar o interesse dos educandos. A internet, do ponto de vista organizacional, é um verdadeiro caos. Por isso, é importante para os docentes fazer com que os alunos tornem-se legítimos “caçadores do conhecimento perdido”, buscando o acesso a informações que contribuam na formação educacional de cada um deles.

Nesse momento histórico em que vivemos, artigos científicos disponibilizados na Internet são mais citados em outros trabalhos acadêmicos se comparados aos não disponíveis na web.

A ciência não pode avançar sem mecanismos eficientes de comunicação científica que integrem em um ciclo a produção de conhecimento, o registro dos resultados, a coleta e estocagem destes registros, a disseminação dos resultados e a reutilização, tanto em atividades produtivas quanto como fonte para gerar novos conhecimentos. Até muito recentemente, o periódico científico tradicional era o veículo por excelência para a comunicação científica, mas estamos no meio de uma profunda mudança desta situação (Day, 1999).

Disponibilizar os conteúdos programáticos de um curso é fundamental para qualquer programa de Educação a Distância (EAD). Como os alunos poderão revisar os assuntos se o conteúdo não for publicado em um site ou não for disponibilizado em qualquer outro meio eletrônico?

A partir de 1450, quando o alemão Jonhann Gutemberg inventou o primeiro método de impressão de documentos, a disponibilização dos conteúdos tornou-se comum a qualquer projeto educacional. Segundo Bill Gates (1), "Tecnologias de leitura se tornaram obsoletas de um dia para o outro, conforme soluções melhoradas iam emergindo. Por exemplo, quadros feitos de pedra deram inspiração aos tabletes com caráter cuneiforme de barro, apertados ou prensados antes que secassem. Barros deram modo aos rolos de pele de animal marcados com texto e depois aos rolos de papel feitos de papiro (volumen). Cem anos depois é que se foi produzido o primeiro livro real de papel. Na Europa, o papel era raro até a revolução de Gutemberg”.

A interatividade tão propagada pela sociedade contemporânea encontra fundamentos em estudos feitos pelo educador e pesquisador Paulo Freire já na década de 70. Para Freire, a interatividade era produzida pelos significados estabelecidos para os indivíduos através da relação dialógica existente entre os meios de comunicação e o mundo.  Freire acreditava que a educação não se dava somente nas escolas formais ou oficiais, mas também através dos meios de comunicação. Assim, incentivava o uso dos meios de comunicação e de informação em sala de aula, como recurso de aprendizagem significativa, acreditando que os meios de comunicação de massa e as novas tecnologias de informação e comunicação não deveriam ser rejeitados no ensino formal, mas sim discutidos e enfrentados.

Por tudo isso, a criação de uma biblioteca digital que disponibilize os programas de rádio é fundamental para a posterior consulta dos conteúdos.

Como veremos, na área da Educação, as novas tecnologias e a comunicação digital ditam mudanças no comportamento e na atitude, dentro e fora da escola, como é o caso do Projeto de Inclusão Digital nas Escolas Públicas, o Escola BR; e o Educom.Rádio, desenvolvido pela Universidade de São Paulo, em parceria com a Secretaria de Educação da Prefeitura de São Paulo, que levou as ondas do rádio para 455 escolas paulistanas.

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