Um Plano Direcional

Criada em 1992, a Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos contava apenas com a graduação em Zootecnia (oferecido em 1993), implantado pela Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia. Em 2001, houve a implantação da graduação em Engenharia de Alimentos e após 8 anos foram criados mais dois cursos de graduação – Engenharia de Biossistemas e Medicina Veterinária. Decerto, tal evolução trouxe um maior desenvolvimento, acarretando assim uma atenção da Prefeitura do Campus ampliação da infraestrutura, do  restaurante universitário, moradia, assim como o esforço da própria faculdade para contratação de professores e particularmente um aumento na diversidade de pesquisas realizadas dentro do campus , fatores os quais estão diretamente ligados a propagação de novas tecnologias e medidas administrativas, ambientais e socioeconômicas  para que se possa atender a funcionários, alunos e professores. Juntamente a esta ampliação, a quantidade de restos ou sobras das inúmeras unidades produtivas ou de consumo do campus, as quais possuem valor e que são passíveis de reuso também vem aumentando assim como, não obstante, os materiais indesejados, não aproveitáveis ou ainda desprovidos de valor.

Sem título3A logística/gestão dos resíduos gerados em qualquer unidade de produção independente de sua quantidade ou qualidade é indispensável, ou seja, tantos os “restos” passíveis para reciclagem assim como aqueles que não têm mais utilidade devem ser destinados corretamente para que seu ciclo ambiental-educativo seja fechado.

Sem título2Assim se da a criação de estratégias, procedimentos que regem as ações a serem tomadas com intuito de melhorar a situação atual da propriedade, indústria, ou seja, que assegurem melhores condições de trabalho, lazer e educação para quaisquer que sejam os lugares de implementação de tais, de modo que estas serão e terão que ser seguidas a partir do momento que em vigor. Para tanto foi-se então visto a necessidade da elaboração destas estratégias no Campus de Pirassununga, da Universidade de São Paulo, ou melhor dizendo de um plano (Plano Diretor SocioAmbiental Participativo – PDPIRAS) o qual tem como seu principal propósito traçar diretrizes/planos/metas voltadas para os aspectos socioambientais do Campus, da mesma forma que planos educativos para a comunidade.

“O Plano Diretor é um instrumento básico da política de desenvolvimento local. Sua principal finalidade é orientar a atuação do poder público e da iniciativa privada na construção dos espaços urbano e rural na oferta dos serviços públicos essenciais, visando assegurar melhores condições de vida para a população.” (Ministério das Cidades, 2004). De acordo com o Núcleo Gestor do PDPIRAS, a participação da sociedade desde a etapa de elaboração deste até sua concreta aplicação é fundamental para legitimar as decisões e diretrizes nele contidas e para assegurar o apoio político-social necessário à continuidade do desenvolvimento do plano. De modo que a filosofia de trabalho por uma melhor permeação de informações é o de envolver o maior numero possível de pessoas da comunidade do campus, revigorando o aspecto participativo do plano e, agrupando alunos, professores, funcionários e moradores, desenvolver um âmbito socioambiental educativo para tal.

Sem título

A elaboração do plano, segundo o Núcleo Gestor, será feita através de uma estrutura organizacional separada em grupos de trabalhos, mais especificamente oito, os quais estão divididos em:

  • Fauna e Flora
  • Resíduos
  • Resíduos de Laboratório
  • Resíduos da Saúde
  • Emissão de Gases
  • Educação Ambiental
  • Uso e Ocupação do Solo
  • Recursos Hídricos

Nos quais estão presentes professores e funcionários do campus. Juntamente com estes grupos de trabalhos se juntam os grupos de apoio que contam com os discentes, membros da comunidade e funcionários da Prefeitura do Campus além de assessores os quais em sua maioria são Professores Doutores vindos de outras Escolas da Universidade, como ESALQ, POLI e EESC, juntamente com uma educadora ambiental do programa USP Recicla, da Coordenadoria do campus de São Carlos.

Com o plano diretor socioambiental elaborado, é claro a melhora da utilização e ocupação do solo, um melhor aproveitamento dos recursos hídricos, juntamente com o controle de resíduos derivados de laboratórios, unidades de produção e saúde e consequentemente um desenvolvimento ótimo da fauna e da flora a qual se encontra o campus referido da Universidade de São Paulo e assim fechando o ciclo a educação ambiental orientará todos ao redor, tanto dentro do campus, como fora dele, servindo de exemplo para outras propriedades rurais assim como universidade e indústrias e porque não cidades?

Saiba mais em:

http://www.esalq.usp.br/biblioteca/PDF/plano_diretor_socioambiental.pdf

http://www.usp.br/gvr/pdf/PDI-VIIEncontro.pdf

http://www.usp.br/fzea/

Seja o primeiro a comentar