Texto escrito por Mariana Zanarotti Shimako, aluna de graduação de Engenharia de Biossistemas em FZEA-USP, orientada pelo Prof. Dr. Fabrício Rossi no Programa Unificado de Bolsas da USP.
Bienvenue en France ! – “Bem vindo à França” em francês.
Coloquem o francês em dia, pois em breve alunos da Engenharia de Biossistemas terão a oportunidade de estudar na França e receber o duplo diploma. Essa conquista se deve a um convênio entre a FZEA (Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos) da USP (Universidade de São Paulo) e a AgroParisTech (Instituto de Paris de tecnologia para as ciências da vida, dos alimentos e do meio ambiente). Nessa terça feira, um representante da AgroParisTech esteve na FZEA e em uma palestra explicou um pouco sobre o convênio, que já foi aprovado na Comissão de Graduação, e irá ainda tramitar para aprovação na Congregação da FZEA e no Conselho de Graduação da USP.
O programa funcionará da seguinte forma, o aluno deve cursar 3 anos do curso no campus da FZEA e 2 anos na AgroParisTech para obter o duplo diploma, o período ideal para realizar esse intercâmbio é em meados do mês de Junho do 4º ano de FZEA para ingressar no 2º ano da AgroParisTech, isso porque na AgroParisTech a duração do curso é de apenas 3 anos, e 2 anos de escola preparatória antecedentes da admissão na faculdade. Pode-se perceber então que o aluno brasileiro formará em 5,5 anos e não em 5 anos que é o tempo ideal de formação nas faculdades do Brasil. O aluno nesses 2 anos na França poderá realizar o estágio supervisionado obrigatório em qualquer país do Mundo.
A seleção dos alunos será conforme as notas nas disciplinas cursadas anteriormente ao período da inscrição, e o aluno não poderá ter reprovação em disciplina obrigatória no momento da inscrição. Contudo a USP não auxilia com as despesas de passagem aérea, alojamento, entre outras que são geradas ao longo da moradia na França. Porém, o aluno pode se inscrever em bolsas da CAPES/Brafagri, AUCANI (Agência USP de Cooperação Acadêmica Nacional e Internacional) ou até mesmo concorrer a uma bolsa francesa pela AgroParisTech.
Essa conquista demonstra um grande passo para a Engenharia de Biossistemas no Brasil e esperamos que outras oportunidades possam contemplá-la.
