A aplicação da engenharia genética na agricultura é algo relativamente recente, mas seus benefícios têm sido confirmados diariamente. Ainda que muitos críticos contestem sua real eficácia e os riscos ao ser humano e ao meio ambiente, é certo que estas variedades vegetais aumentam a produção e reduzem a emissão de poluentes.
Segundo Vera Quecini, engenheira agrônoma da Embrapa, a demanda mundial e o consumo de produtos agrícolas na nutrição humana e animal, além da produção de biocombustíveis têm aumentado rapidamente. Entretanto, os ganhos em produtividade por melhoramento genético clássico e práticas culturais estão praticamente estáveis desde a década de 70.
Simultaneamente, com toda uma questão envolvendo a preservação das florestas e da biodiversidade, encontra-se a necessidade de se aumentar a produção sem que a área cultivável seja expandida.
A engenharia genética demonstra ser a maneira mais viável para se conseguir os aumentos na produtividade, podendo contribuir para a obtenção de materiais resistentes a estresses bióticos, como patógenos e pragas, e estresses abióticos, como tolerância a seca e temperaturas extremas. Igualmente, a engenharia genética pode contribuir com o desenvolvimento de produtos de maior qualidade, por exemplo, com maior teor de aminoácidos essenciais, vitaminas ou maior vida útil.
Veja mais na revista Campo & Negócios – edição de agosto/2010.
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