A Química Verde é definida pela IUPAC como [1]: "A invenção, desenvolvimento e aplicação de produtos e processos químicos para reduzir ou eliminar o uso e a geração de substâncias perigosas".
Nessa definição, o termo “perigosas” deve ser entendido como substâncias nocivas de algum modo à saúde humana ou ao meio ambiente.
A USEPA e a American Chemical Society propuseram 12 princípios para nortear a pesquisa em Química Verde que, fundamentalmente, resumem-se à busca da redução de rejeitos, do uso de materiais e energia, do risco, da periculosidade e do custo de processos químicos [2].
Alguns exemplos de pesquisa em Química Verde são:
desenvolvimento de catalisadores;
eliminação ou substituição de solventes;
uso de matérias-primas renováveis;
substituição de produtos tóxicos por outros ambientalmente aceitáveis;
monitoramento, controle e a intensificação de processos;
uso eficiente de energia;
melhoria nos processos de separação;
reagentes e reações intrinsecamente mais seguras.
O objetivo da Escola de Verão em Química Verde é proporcionar aos alunos de graduação uma visão geral da Química Verde e sua importância na solução de problemas ambientais.
[1] P. Tundo et al., Pure Appl. Chem. 72(7), p.1207–1228, 2000. [2] P.T. Anastas e J.C. Warner, Green Chemistry: Theory and Practice. Oxford University Press: Oxford, 1998.
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