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editorial77

Nunca é demais repetir aquela história de que no começo do século acreditava–se com firmeza que a máquina traria paz à vida do homem. Ele poderia se concentrar, então, na busca da sua própria felicidade, pois enfim a máquina trabalharia por ele. Teria direito a lazer, descanso com calma, e uma série de outras coisas boas que o ser humano acalenta dentro de si. Vieram duas guerras de proporção planetária, a revolução sexual, uma corrida espacial e, por fim, chegou o computador – que se tornou familiar. Seria uma ingenuidade incomum dizer que a vida humana se simplificou ou se estabilizou. Justamente neste fim de século e de milênio o homem não chegou nem perto de um ideal de vida que ele imaginava, imagina, ser possível não apenas a um pequeno grupo de afortunados da sorte, mas à própria humanidade. Neste momento o homem experimenta mais uma reviravolta em seu cotidiano que pode selar, por um bom tempo, sua sorte, sua vida. O computador veio para ficar. Com sua chegada, ele trouxe consigo a ambiciosa e já concreta noção de infovia – e a mais famosa delas é a Internet. Ambas estão colocando novamente a vida do ser humano num outro patamar de existência. Tem se falado demais em globalização também, e não custa nada lembrar que o fato de eu poder acessar de meu próprio micro em minha casa um endereço na Indonésia, por exemplo, na hora em que eu quiser, muda radicalmente minha relação com o mundo, com a vida. E se essa mudança se dará para melhorar a minha vida, dependerá exclusivamente de mim, dependerá do uso que eu fizer desse gigantesco passo da inteligência humana. Ou seja, mais uma vez o homem se vê às voltas consigo mesmo, numa encruzilhada que porá à prova sua sabedoria, e isso num momento em que se fala cada vez mais de "qualidade de vida". Que uma reflexão banal como esta seja suficiente para que se produza um dossiê intitulado "Informática/Internet" numa publicação universitária, como é o caso da nossa revista, é mais que interessante, é apaixonante. Nosso agradecimento ao professor Imre Simon pelo seu empenho de trazermos a público um material de alta qualidade sobre o assunto, como o leitor terá ampla oportunidade de avaliar.
Excepcionalmente esse número deixa de contar com a seção "Textos".

FRANCISCO COSTA

edito-77

Nunca é demais repetir aquela história de que no começo do século acreditava-se com firmeza que a máquina traria paz à vida do homem.... (leia na íntegra)

 

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30 Anos sem Guimarães Rosa

 

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