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editorial77

O tema da revista atual talvez pareça perseguir algum fantasma que assombra o ser humano de um bom tempo para cá – por um bom tempo para cá entenda-se aquele que avança do fim do séc. XVIII até o período atual.
Se muito foi conquistado no terreno dos direitos humanos nesse meio tempo, falta por alcançar ainda uma enormidade, o que é ponto pacífico. E se o público a que este número está destinado – aquele interessado em cultura – já parece estar sob o efeito de uma suposta overdose do tema, "Direitos Humanos no Limiar do Séc. XXI" aqui exposto lembrará tudo, menos banal ou leitura descartável. Podemos ir além, ele aponta questões fundamentais na ordem do dia. Sua riqueza reside menos na pluralidade de assuntos e abordagens que o compõem do que na maneira como o faz. Dito de outra maneira – e óbvia –, a questão mais importante não é aquilo de que ele trata, mas a forma como o faz. Porque o público a que se destina este dossiê com toda certeza lê jornal todos os dias, tem acesso corriqueiro a bibliografias extensas sobre esse ou aquele assunto aqui enfocado – para não se falar em rádio, TV, internet… "Direitos Humanos" é, ousamos nós da redação dizer, uma boa quantidade de água fresca num dos debates viscerais do fim do milênio.
Não acreditamos que sua importância fique trancafiada &abrave;s páginas desta edição – simplesmente porque os artigos que o compõem estão longe de se conformarem com esse mero estatuto, o de simples ensaios de idéias. Num passado já distante, um célebre pensador grego afirmou que ninguém se banhava duas vezes na água de um mesmo rio – bem depois um comentarista acrescentou que ninguém se banhava sequer uma só vez. O dossiê aqui posto lembra aquele rio e aquela sentença com sua variação. É impossível não se mudar – de reflexão, de conduta, de comportamento, de sentimento, o que mais seja – depois de lê-lo com atenção. Seu maior mérito consiste em ser pedagógico, no que de melhor o sentido desta palavra comporta, e como se verá a seguir, a partir já da apresentação de Renato Janine Ribeiro – que topou organizar este dossiê. Aliás, ao caro professor de filosofia nosso agradecimento, pois, dentro de toda a complexidade do tema, seu trabalho de equilíbrio foi fundamental.
Finalizando, em 1937 desembarcava no Brasil, para lecionar na USP, o professor italiano Giuseppe Ungaretti, cuja envergadura como poeta o séc. XX se encarregou de demonstrar. A essa rara personalidade, formadora dos primeiros alunos da Universidade, é dedicada uma seção especial.

FRANCISCO COSTA

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Intérpretes do Brasil - Anos 30

 

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