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editorial77

O que seria hoje um mundo sem televisão? A pergunta vale para qualquer coisa, eu sei – poderia ser futebol, literatura, teatro, rádio, telefone. Mas fiquemos na TV. As pavorosas imagens ao vivo do 11 de setembro de 2001 em que víamos o que parecia ser ficção não podem ser suprimidas. Aquelas imagens em tempo real dos aviões colidindo com os prédios, o assombro dos locutores que buscavam palavras para descrever o que não podia ser descrito – nossa incredulidade diante das imagens das torres desabando. Uma manhã infernal, em suma.
Patrocinada pela TV. Arrisco-me a dizer que a TV, naquele momento, naquele dia, nunca esteve tão colada à nossa pele. E olhe que estamos acostumados às bizarrices mais escabrosas – se é possível dizer assim – desfilarem diante de nós no dia-a-dia –, além de não desgrudarmos o olho da tela em dia de copa com jogo da seleção. Guerras, revoluções, assassinatos, violência, sexo, vendas, entretenimento, etc. A TV está recheada de tudo isso cotidianamente, extraordinariamente. Se você tiver um controle na mão, é possível passar de uma partida de vôlei de praia para um desenho animado, para um filme de terror, para uma comédia pastelão, para uma minissérie dramática (ou não), para um programa de auditório, para um canal de vendas online, para um noticiário, para um programa de pregação pentecostal, para… Tudo isso em menos de um minuto.
Não entendo como até hoje – que eu saiba – não foi publicado um trabalho sobre a esquizofrenia televisiva. Ao mesmo tempo, a TV está furiosamente próxima. Quer porque não queremos perder o próximo capítulo da novela das 9 ou da minissérie que acompanhamos com tanto interesse, quer porque o nosso time joga no domingo à tarde (perder a transmissão, nem pensar!), quer porque acabamos de ficar sabendo do outro 11, o de março, em Madri, e a tv e sua tremenda capacidade de produtora de imagem – sempre a imagem – nos faz um canto de sereia, do qual não queremos escapar.
Pois bem, para esmiuçar este tema envolvente que é a televisão, convidamos para escrever alguns dos maiores especialistas na área. O leitor poderá conferir não apenas o que pensa e escreve a academia sobre o assunto, mas ainda profissionais de outras áreas que entendem, e muito, do assunto. Confira, prezado(a) leitor(a), o resultado de todo este trabalho nas próximas… páginas. Você não se arrependerá.

FRANCISCO COSTA

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O que seria hoje um mundo sem televisão? A pergunta vale para qualquer coisa, eu sei – poderia ser futebol, literatura, teatro,… (leia na íntegra)

 

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