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editorial77

O ano de 2005 – para nós, brasileiros – não está sendo nada monótono, poderíamos dizer, haja vista a questão no plano político. E esta questão, envolvendo a instância política nacional, pelo andar da carreta, parece ainda distante de seu desfecho.
Dito isso, vamos ao tema do nosso número atual. A ONU, através da Unesco, seu braço científico e cultural, elegeu 2005 o "ano internacional da física". Isso porque há exatos 100 anos Albert Einstein (o maior dos estetas da física moderna, e talvez de toda a física, como diz Alberto Saa neste dossiê) publicava três artigos que mudariam os caminhos dessa esplêndida ciência que é a física. Nasceu ali, naquele 1905, com Einstein, o que conhecemos como teoria da relatividade – que ele complementaria em 1915.
O fato é que a demonstração por Einstein de que o binômio espaço/tempo é curvo, a partir da observação do infinitamente pequeno, o átomo, ainda hoje é matéria somente entendida, na sua imensa maioria, por experts. O leigo, geralmente, mal se dá conta, hoje, das múltiplas partículas do próprio átomo.
Não importa, se o leitor mantiver o espírito aberto à aventura, o dossiê Ano Internacional da Física lhe trará, além de conhecimento, informações bastante valiosas – por exemplo, a utilização da física no tratamento do câncer. De resto, basta sabermos que, sem a teoria da relatividade de Einstein, não haveria, por exemplo, o transistor (e por conseqüência o nosso radinho de pilha e o nosso computador, com seus microchips), ou o controle de TV, o aparelho de CD, o tomógrafo, o aparelho de ressonância magnética, etc.
Para o leitor se localizar dentro do dossiê, ele deve ler a apresentação de Elcio Abdalla (aliás, o organizador da seção, a quem muito agradecemos) e iniciar seu próprio percurso nas páginas que se seguem.
Lado lamentável da questão: 2005 é aniversário de 60 anos das bombas de Hiroshima e Nagasaki, de horrenda memória. Certamente um desvio atroz do que imaginava a bondade e alegria desse fantástico cientista alemão, nascido em Ulm em 1789, e falecido em Princeton, em 1955, que mudou a face da ciência – e do mundo – com sua descoberta.
Em tempo, fala-se muito de Einstein, mas não poderíamos nos esquecer do grande físico brasileiro Cesar Lattes, falecido este ano. Amélia Império Hamburger nos traz um detalhado e belo retrato de vida e obra de Lattes, um dos mais geniais físicos do século passado.

FRANCISCO COSTA

 

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O ano de 2005 – para nós, brasileiros – não está sendo nada monótono, poderíamos dizer, haja vista a questão no plano político. E esta questão,… (leia na íntegra)

 

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