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editorial77

O fato de vivermos num mundo globalizado, em que por meio da Internet, por exemplo, é possível acessar de forma corriqueira em segundos um site japonês ou islandês, não deixa de fazer com que o ser humano continue sua eterna busca, que em essência se entrelaça com o pedagógico "conhece-te a ti mesmo" socrático. Diferentemente do filósofo grego, entretanto, podemos dizer que a eterna procura do homem por aquilo que o transcenda e o complete é tão antiga quanto o próprio. Deus existe? Para onde vamos depois de nossa morte – e, afinal, iremos para algum lugar? E se formos, como será esse lugar?
Bem, já é lugar-comum dizer que o Brasil é um país religioso – e mais ainda que é predominantemente católico apostólico romano. Mas o que dizer do restante significativo da população? Qual é a sua fé? Como ela se dá e onde?
Foram essas perguntas que nos indicaram o caminho para o atual dossiê. Sim, este é o país da religiosidade, não há dúvida, mas quais são as formas que ela toma no território nacional? As grande religiões que nele habitam, as mais institucionalizadas são bem conhecidas – o mesmo não podemos dizer quanto a suas inúmeras ramificações: o catolicismo já mencionado, o protestantismo, o judaísmo e o islamismo. Mas, ao lado dessas vertentes maiores, que outros veios religiosos tomam corpo no Brasil?
Hoje, não é nem um pouco incomum uma pessoa se declarar budista, ou adepta do candomblé, da umbanda ou do espiritismo – aí estão as estatísticas do IBGE. Mas não seria possível falar ainda de um "neo-esoterismo" habitando as ruas da metrópole? E como esquecer a religião indígena, que aqui já estava milhares de anos antes dos portugueses aqui atracarem? Pois bem, foi pensando nesse cadinho, ou caldeirão, de crenças que publicamos este dossiê "Religiosidade no Brasil". Os organizadores da seção, a quem agradecemos o paciente e multifacetado trabalho, foram os professores Antônio Gouvêa Mendonça e João Baptista Borges Pereira, ambos professores da Universidade Presbiteriana Mackenzie – o segundo é também professor emérito da USP. Ao leitor antenado e atento a esse tema fundamental da vida brasileira dedicamos o presente dossiê.
Nesta edição, ainda, uma seção em homenagem aos 400 anos da aparição do engenhoso fidalgo Dom Quixote de la Mancha.

FRANCISCO COSTA

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O fato de vivermos num mundo globalizado, em que por meio da Internet, por exemplo, é possível acessar de forma corriqueira... (leia na íntegra)

 

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