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Em 9 de novembro passado completaram-se vinte anos da queda do famoso Muro de Berlim. Muro com M e não com m, dado seu gigantesco simbolismo. Assim como as imagens do tsunami e do 11 de setembro, todos nos lembramos do que fazíamos quando o evento aconteceu. Particularmente, lembro-me da queda do muro com imagens de televisão, claro, com aglomerados de pessoas apinhadas sobre ele ou à volta dele, com copos e picaretas nas mãos. As pessoas cantavam, festejavam, davam machadadas no concreto – que cedia e era derrubado.
Iniciado em 13 de agosto de 1961, o muro foi o símbolo da Guerra Fria, que opôs EUA e Europa ocidental à União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, liderada pela Rússia. Mas isso todos nós sabemos. O que nós, aqui no Brasil, não fazemos muita ideia é sobre o sofrimento, as fugas e os assassinatos decorrentes de quem se aventurava a tentar atravessá-lo do lado oriental para o ocidental. Seus 155 km de extensão, patrulhados do lado leste, tinham forte poder de dissuasão para quem desejava abandonar o regime socialista e se aventurar pelo outro lado, chamado pelo canto de sereia do opulento e vistoso mundo capitalista.
No dossiê sobre o aniversário de vinte anos da queda do muro, observamos, por exemplo, que 1.135 pessoas que tentaram passar para o Ocidente foram alvejadas e cerca de 5 mil pessoas conseguiram chegar ilesas do outro lado. Com a queda do muro, o mundo respirou aliviado – como não ser contagiado pela alegria que chegava com as imagens? Não apenas isso, sua queda simbolizou o fim do Império Soviético, o fim do comunismo e uma incógnita: como será o mundo agora?
Nosso dossiê debate com verticalidade não apenas o que significou a queda do Muro de Berlim, mas, principalmente, o que tal fato desencadeou no concerto das nações de lá até o momento. Antes de finalizarmos, nossa homenagem póstuma ao professor Gilberto Dupas, a princípio o organizador deste dossiê. Quando não foi mais possível contar com ele, o bastão do volume foi passado para a professora Maria Hermínia Tavares de Almeida, a quem agradecemos pela solidariedade e pelo esforço para que os leitores da Revista USP tivessem o panorama amplo, abrangente, da seção que temos nas próximas páginas.

FRANCISCO COSTA

 

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Em 9 de novembro passado completaram-se vinte anos da queda do famoso Muro de Berlim. Muro com M e não com m, dado seu gigantesco,,... (leia na íntegra)

 

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