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Todos aprendemos que em 1929 houve o chamado “crack da Bolsa de Nova York”, que não apenas mergulhou a economia norte-americana na pior crise de sua história, como também levou de roldão o resto do mundo, num período que ficou conhecido como “Grande Depressão”.
Setenta e nove anos depois, mais precisamente em setembro de 2008, o mundo voltou a ser sacudido por uma crise que mais uma vez surgiu no âmago da economia do país mais poderoso do mundo, precisamente no seu mercado imobiliário. O efeito foi devastador tanto dentro dos EUA como no resto do mundo. Quando o gigantesco banco Lehman Brothers e a AIG, maior seguradora americana, foram jogados ao fundo do abismo, houve uma comoção semelhante à de 29. Ruía ali o edifício teórico, sustentado por muitos, de que após o fim da Guerra Fria os Estados Unidos dominariam um mundo sem interlocutores à altura.
Ruía ali também a noção econômica dos acordos multilaterais, sendo superados no horizonte pelo bilateralismo que veio a se concretizar posteriormente. Além disso, ficou claro que a era do neoliberalismo havia acabado e que seria, não necessário, mas fundamental, uma regulação do mercado feita pelo Estado.
Dessa forma, quando o Conselho Editorial da Revista USP houve por bem convidar o ex-reitor da USP e professor da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) Jacques Marcovitch para organizar um dossiê sobre o tema “crise”, ele aceitou pronta e vivamente o desafio. Sim, desafio, pois com notícias sendo veiculadas diariamente pela imprensa – seja ela impressa, falada, eletrônica ou digital – corríamos o risco de “chover no molhado”, como se diz usualmente. Isso porque nossa publicação é trimestral. O professor Marcovitch soube driblar com raro tino e elegância essa adversidade ao propor a seus convidados que fizessem o “balanço de um ano de crise”, tomando como período de avaliação setembro de 2008/ setembro de 2009. Uma ideia muito feliz e inteligente, que o leitor da revista poderá conferir nas páginas de nosso dossiê. Ao professor Marcovitch, portanto, nossos mais efusivos agradecimentos. E ao leitor, nossos votos de ótima leitura.

FRANCISCO COSTA

 

 

 

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