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Incrível como em questão de décadas avançamos tanto nas mais diferentes direções do mundo do conhecimento. Isso não é novidade alguma, está claro, mas de dez ou doze anos para cá o mundo se viu, grosso modo, às voltas tanto com a indefectível globalização, com seu multiculturalismo intrínseco e seu último abalo sísmico – a crise econômica mundial (veja nosso dossiê anterior) –, como com uma outra configuração social e tecnológica que nos envolve e muda e agiliza nossa vida a cada dia.
“Cibercultura” é o nome dado a esse novo estado de coisas, em que o computador, a Internet e a tecnologia de ponta estão moldando um novo modo de vida. Hoje é relativamente comum você ter sua página no Orkut, no Facebook ou no Twitter. Hoje, ao entrar na Internet, por exemplo, você tem acesso a milhões de blogs – e por trás de cada um deles está um ser humano ou um grupo, que o configura e o abastece, conforme a periodicidade e o interesse.
Vive-se a era da sociedade plugada, em que cada vez mais os profissionais levam a tiracolo seu notebook a cada canto do mundo para onde vão – ou de onde vêm. Em que os avatares habitam os games que nossos filhos jogam em casa. Está mais viva do que nunca a famosa ideia de que o centro do conhecimento, hoje, está em toda parte (como já estava anteriormente, mas agora com muito mais ênfase). O que temos, na verdade, é uma gigantesca teia que nos agrega ou nos exclui. À parte o incrível avanço técnico, o mundo continua lutando de forma insana contra a miséria e sua consequente exclusão digital. Esse novo mundo já mencionado propõe novas formas de relacionamento. E essa nova proposta de viver já tem nome: “cibercultura”.
Pois Cibercultura é o dossiê que busca explicar que admirável mundo novo é esse no qual habitamos. Para organizar a seção, convidamos uma especialista, a professora Beth Saad, que se mostrou uma entusiasta da ideia e não poupou esforços pra termos um dossiê digno de nota. Nossos mais sinceros agradecimentos a ela, portanto, que, no seu artigo – que abre o dossiê –, já situa com muita propriedade o leitor dentro desse estado de coisas que vivemos e que atende pelo nome de “cibercultura”. Assim mesmo, com letra minúscula. Afinal, nós já vivemos dentro dela. Para o bem ou para o mal.

FRANCISCO COSTA

 

 

 

 

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Incrível como em questão de décadas avançamos tanto nas mais diferentes direções do mundo do... (leia na íntegra)

 

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